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Blogagem coletiva para dia 19/11: uma proposta

Amigas e amigos blogueiros,

Não é preciso ser mãe nem pai para ser sensível à questão da violência doméstica contra crianças e adolescentes... E a divulgação da idéia que a @mamaede3 deu, de uma blogagem coletiva parece estar sendo aceita, pelo que vejo de tweets, posts no FB, comentários e e-mails que estão chegando.


Gostaria de sugerir uma blogagem coletiva "dupla": falar abertamente sobre sua opinião a respeito da violência doméstica, do jeito que bem entender... Mas também dando um exemplo de como saiu de uma situação que poderia ter evoluído para um momento de perda de controle, uma vitória pessoal sobre a impaciência, ou como contornou provocações (sim, elas acontecem com todo mundo)... Porque, como todos sabemos, os desafios são constantes e às vezes a criatividade parece esgotar! Isso serviria para motivar e também para darmos boas risadas, quem sabe?!

Quem quiser participar dessa blogagem por favor deixe nos comentários de hoje a sua inscrição, dando o endereço do blog para que todos prestigiemos, Ok?! Dia 18, véspera da data mundial de combate à violência contra crianças e adolescentes seria a postagem e, assim, no dia 19 todos poderemos ler e divulgar o que tivermos lido.

Blogagem coletiva: inclusão social

Coisa bem boa a gente acordar num sábado de manhã e, ao dar uma espiadnha nos blogs antes de tocar a vida em frente, encontrar uma grata surpresa!

Pois hoje eu fui ficando envolvida nas leituras e decidi que não postaria, porque a cada nova leitura de postagem e comentário, me emociono mais, reflito mais e penso que talvez fosse sair um livro de tudo o que jorra da alma.

Tendo irmão/cumpadre cadeirante, prima/comadre surda, não posso dizer que saiba como é ser portador de deficiência, pois não sinto na pele. Mas amo-os intensamente e sei que cada pessoa que puder parar pra pensar um pouco sobre como podemos fazer diferença na formação de seres humanos que procurem menos apontar as diferenças e mais aprender com elas, fará deste um mundo melhor para todos nós.

Dindos do Caio: o amor é igual, quem procura pela diferença?
E precisamos deixar que quem vive com a deficiência tenha voz. A blogagem é um pouco disso também!

Então minha sugestão é de que visitem os blogs que estão na blogagem coletiva proposta pela Pandora e pela Aleska, sobre inclusão social. Está ficando muito bacana.

Aqui estão os blogs inscritos, deleitem-se e ajudem a divulgar!             



http://lolipop-banzai.blogspot.com/                  



Esses símbolos dizem alguma coisa pra você?
http://cursolibrasnet.blogspot.com/

http://www.jubiart.com.br/                                         

http://www.meripellens.com/ 


Tenho certeza de que falo por cada blogueira/o desta missão coletiva:






Blog BoniFrati

Blogagem coletiva: última chamada

Pessoal,

É amanhã o dia da nossa blogagem coletiva sobre violência infantil, para conscientizarmos o máximo de pessoas que pudermos. Dia 19/11 é o dia mundial de combate a violência doméstica contra a criança e o adolescente. A idéia desta blogagem é da @mamaede3 e quanto mais blogs se pronunciarem a respeito, melhor!!!

Participem compartilhando sua experiência ou algo que tenha presenciado, alguma reportagem que gostaria de comentar, enfim, fiquem à vontade! Gostaria de salientar que em tempos de pessoas com demandas tão altas, compartilhar experiências positivas pode ser muito edificante. Que tal, então, contar uma vitória sobre um momento em que tudo poderia ir "ladeira abaixo"?

E quem não é blogueiro pode postar nos comentários, no FB, no Twitter, onde desejar!

Deixo com vocês, então, uma mensagem que vi no Parque da Xuxa, em São Paulo, neste feriado:

Xuxa deve ter feito customização da declaração dos direitos da criança, mas tá valendo!






Selinho da Blogagem Coletiva: COMO ERA SER CRIANÇA NA MINHA INFÂNCIA

Recebi algumas mensagens perguntando sobre como funciona a blogagem coletiva e como fazer para participar.

As únicas dicas são: 

1) identifique seu blog com o selinho que desenvolvido pela Daniela Moreno para que as pessoas saibam que no dia 11/10/2011 você apresentará uma postagem bem bacana e faz parte de uma rede de pessoas que falarão sobre o mesmo tema.

2) Encaminhe seu link da postagem já pronta assim que a tiver publicado. Caso não tenha como postar no dia, é possível programar através do Blogger ou do Wordpress para que o post seja publicado apenas no dia 11. Caso você prefira ou só consiga escrever após a data, isso não é problema!

E eis o selo, para que todo mundo possa colocar em seus blogs!


Essa imagem foi desenvolvida pela Daniela Moreno





#doepalavras - Blogagem coletiva: Auto-estima/Amor próprio

Como anda sua auto-estima?  Em alta ou em baixa?
E qual o motivo? Pequenas coisas fazem toda a diferença para massagear ou detonar um ego, não é mesmo, fazendo-nos ter a sensação de ganhar o dia ou que não valeu a pena ter saído da cama.


Hoje não quero falar da minha auto-estima, mas do sentimento de amor que é próprio, mas do que pode chegar até os outros, que neste exato momento estão precisando, como nunca, de uma alavancada nos sentimentos positivos pra desejar continuar lutando e superando cada novo dia.


Quando uma pessoa passa por um momento difícil como a luta pela vida, por vezes ela pensa que é árdua a jornada, que cansa, que tá complicado e que talvez seja momento de se render. Pra quem convive com uma doença degenerativa ou com câncer, isso é muito forte. A cabeça não descansa, enquanto o mundo lá fora teima em dizer que a vida é bonita apenas por ver através da janela que existe um céu azul que alterna com outro cinza.

Imagem do site http://articulosdemedicina.com


Lutar pela vida parece algo inato, que nasce com a gente, mas em alguns momentos simplesmente é f***... Há livros dizendo que quem ama não adoece, que raiva "dá" câncer e muitas outras idéias circulando e que nem sempre são as mais benéficas para quem quer mais sair do hospital e viver o que de melhor a vida tem a oferecer! Há, inclusive, quem diga que doenças como essas são castigo, uma punição por algo que a pessoa fez.


A radio e a quimioterapia interferem na digestão, na imunidade e na imagem que a pessoa faz de si mesma. Elas mexem com a auto-estima, já que fraqueza, enjôo e perda de cabelos são comuns nesses casos.


Por isso, uso esse momento da blogagem coletiva sobre auto-estima/amor próprio pra pedir que entrem numa corrente muito bacana que conheci pela internet. É o #doepalavras, um movimento em busca de elevar as esperanças, as chances e a vontade de viver de quem está num momento difícil. Como diz o site do projeto, muitas vezes do que os pacientes mais precisam é de escutar (ou ler) as palavras certas para acreditar na cura. E nós podemos fazer toda a diferença com uma mensagem pelo twitter com hashtag #doepalavras ou através do site http://www.doepalavras.com.br/.



Mas como elevar a auto-estima alheia? 


Quem nunca disse a um amigo que ele merece conquistar uma vitória? Que a amiga está linda, quando ela se sente insegura? Que o filho pode fazer melhor, quando vê que por medo de errar, deixa de tentar algo que deseja muito?


É a mesma coisa: colocar o amor que a vida e as pessoas que fazem parte da sua história inspiraram para que você tivesse essa boa imagem de si mesma em palavras para pessoas que você ainda não conhece, mas que ficarão felizes em conhecer o que há de bom dentro de você!


Já ouviu falar na terapia do elogio, na terapia do abraço, no telefone sem fio, no amigo secreto, aquilo tudo que soa como brincadeira e que é capaz de mudar o dia de alguém? Que faz algum ser humano mais feliz? Você é capaz de fazer isso em poucas palavras.


Garanto que seu coração vai ficar mais leve e sua auto-estima chegará às nuvens!

31/08 dia do blog!

Anteontem pela manhã li no Facebook que existe e se comemora o dia do blog. Aí, em seguida, vejo que a Roberta propôs uma blogagem coletiva, que topei na hora, mas... Assim, como quem não quer nada, passei o dia pensando no que poderia escrever, se recentemente falei sobre o que faz uma mãe blogueira! E me enrolei demais pensando! Quase perdi o prazo!








Muitas coisas me vieram à mente, como a questão dos sorteios, dos patrocínios e de questões que considero relevantes, tendo em vista que as empresas cada vez mais se interessam e reconhecem o papel dos blogueiros como formadores de opinião! Existem livros e mais publicações específicas sobre o tema! - O que não significa que estejam dispostos a investir da maneira mais justa na promoção de seus produtos, qualificando especialmente os blogs maternos como algo "menor", em relação aos de jornalistas conhecidos ou celebridades.


Mas não era exatamente disso que eu gostaria de falar. Também fiquei pensando na quantidade imensa de posts que tenho em rascunho, imaginando quando os concluirei, como já me disse a @blogdaTi. Ou, ainda, que tenho várias coisas para contar, como o show do Ricky Martin, que assistimos "na faixa", graças a um sorteio que rolou no FB e que fico pensando quantas promoções legais acontecem por meio das redes sociais - e vejo o meu blog como um fio dessa teia de relações que fomos tecendo desde que me tornei blogueira e passei a trocar idéias com tantas outras mães.


Só que o que mais pulsou no coração nesse momento foi que eu deveria falar sobre solidariedade. Através dos blogs, pude conhecer, divulgar e participar de ações efetivas de auxílio ao próximo. Muitas vezes as pessoas me dizem que não sabem como fazer para começar a mudar o mundo para melhor - algo que sinto como um desejo coletivo - e sempre aparece uma oportunidade, como em posts que li ou quando falei sobre doação de sangue ou arrecadação de roupas, alimentos, brinquedos e calçados para vítimas de enchentes no Rio, em Santa Catarina e em São Lourenço do Sul.


Por isso, como temos, na proposta da blogagem coletiva, a chance de homenagear através da indicação de leitura de 5 entre os muitos blogs preferidos... Saia justa! Como escolher  o melhor? Não existe um mais especial. Por isso, nesse momento em que escrevo, falo de algumas das pessoas que escrevem suas histórias de vida e com quem nos últimos tempos tenho aprendido bastante.


Então, nesse emaranhado de pessoas que acabam citando ou linkando outras blogueiras e blogueiros, acabei conhecendo algumas verdadeiras pérolas. Pessoas que realmente, como se dizia, são "jóias", de tão preciosas.


Uma delas, é a Mari Hart Dore. Ela é uma das mães por quem tenho mais admiração. Temos nos falado pouco, é verdade. Mas sempre procuro acompanhar as alegrias, desafios e a leveza com que ela encara a vida com seus 3 filhos e o maridão Ciro, que parece completá-la tão bem. O blog da Mari é instigante, nos propõe reflexões bem humoradas mas ao mesmo tempo muito sérias, então diria que essa leitura é obrigatória. Porque ela é gente de verdade e nos desafia a encararmos essa postura de vida.


Outro blog que me coloca pra usar a massa cinzenta é o dela, a minha colega de profissão, a Lígia Moreiras Sena. Sente o o nome do blog: A Cientista que Virou Mãe ! Ela está sempre trazendo conhecimentos relacionados à formação em ciências biológicas com a vida cotidiana e eu acho que isso é um dom. Ela traduz o cientifiquês pra quem não quer "gre-gre-gre pra dizer Gregório". Além do que ela agita com bazar, cursos, enfim, ela se reinventa diariamente e é mãe de uma princesa que se chama Clara, que a inspira. #Amo!


Seria injusto deixar de fora aquela blogueira a quem descobri primeiramente pela internet, mas depois descobri que estava ali, ao meu lado, no pátio da escola, esperando pelas crianças... Kkkkkk! Gisele, aquela que supera as expectativas em criatividade! Ela é uma pessoa iluminada, no melhor sentido que a palavra possa ter. Admiro a forma como ela conduz a educação dos filhos, a criatividade com que está sempre atuando onde quer que vá, a capacidade de se integrar e envolver com a comunidade e o trabalho dela, bom, sou suspeita! Estamos sempre inventando moda juntas! Por isso, o Kidsindoors é como uma brisa de inventividade (essa palavra existe?), nos dias em que estamos ficando malucas com as crianças agitadas em dias de chuva, ou amoladinhas, ou mesmo quando queremos fazer algo diferente com elas e falta a inspiração. Porque ela é demais de inspirada!


Mas pode parecer que fugi da questão que me moveu a escrever este post, só que é aí que vocês se enganam! Com essas pessoas que citei: Tiffany, Mari, Ligia e Gisele, tenho aprendido muito. E troca de experiências é uma forma de se solidarizar. Nós ultrapassmos, em muitos momentos, aquele comentário que é um elogio por um bom texto. E tem uma mulher muito bacana a quem sugiro que vocês conheçam, pois ela é imperdível: a Luci Cardinelli. - Já conhecem?


Então sabem do que estou falando: ela divulga idéias positivas, é alto astral, envolve as pessoas em ações de bem estar ao próximo e cativa a gente de uma maneira...!!! Ela é tudo de bom. Além disso, usa seu talento como artesã para contribuir para que de alguma forma as pessoas se sintam importantes, no meio do anonimato e na solidão que passar por necessidades pode gerar.


A Luci me tocou muito o coração na época da campanha #SOSRio. Foi incansável! E por várias vezes se dispôs a ajudar em ações que tentei ou cheguei a desenvolver aqui em Porto Alegre.


Muitas de vocês sabem que temos grupos fechados de debates dentro do facebook, por exemplo. E muitas das mamães blogueiras estão unidas quando uma de nós está mais pra baixo ou divide com as amigas uma situação difícil. Não interessa de que região do país, nós conseguimos ultrapassar essas fronteiras e nos dar as mãos. Estranhas se tornaram íntimas. E fizeram a diferença em muitos momentos para mim.


Por isso, fica aqui o meu agradecimento e os parabéns por essa data que tornamos tão especial!









"Levar felicidade traz felicidade" - blogagem coletiva: emoções e sentimentos

Hoje estou tentando adiantar a postagem da Blogagem Coletiva de amanhã, já que será véspera de feriadão e pegaremos a estrada, como todos os brasileiros desejam fazer. E aí que o tema é felicidade... Algo tão almejado por todos os seres humanos e tão difícil de definir, a não ser sentindo!

Tenho cada vez mais certeza de que a felicidade está no que é mais simples e que nem sempre o dinheiro ajuda a conquistar:

Furacão de Fraldas e Beiçola: meus filhos!
  • O sorriso sincero de uma criança - SE FOR DOS FILHOS, NÃO TEM COMPARAÇÃO;
  • Cheirar o pescoço dos meus filhos; 
  • Abraçar meus cachorros (Patrick e Bob Esponja)!!!
  • O olhar de cumplicidade entre pessoas que se amam, não interessando a idade nem o tipo de amor que sentem uma pela outra (vale filho, mãe, pai, irmão, amigos...)
  • Sair de mãos dadas com meu marido;
  • Fazer aqueles 5 minutos de conchinha antes de dormir... porque depois eu me remexo muito!!!
  • Saúde,  sempre!
  • Uma conversa animada com meu irmão, como a que tivemos hoje;
  • Patrick
  • Um dia ensolarado, céu sem nuvens...    
  • Um abraço de urso num dia difícil;
  • Uma pausa para orar e agradecer pelo dia (tem dias que nem 'tchum' e dormimos exaustos, não é verdade?);
  • Uma mensagem de alguém que não vemos faz tempo;
  • Pegar uma fotografia só pra matar saudades ou dar umas risadas, porque temos histórias pra contar. 


Bob Esponja



Filhos unidos: tem coisa melhor?

E por aí vai... 



Só que tem uma coisa que me traz uma felicidade que não é instantânea, mas construída aos poucos, que é a caridade. Nunca chamei antes por esse nome, nem sei se existe um nome correto pra isso.

Desde bem pequena me vejo envolvida com pessoas. Não importa a idade, o tamanho, o credo, a raça, a condição financeira... E estar entre pessoas geralmente me faz bem. Mas me faz imensamente sentir melhor quando estamos interagindo sem desejo que não seja o de trocar carinhos ou uma boa conversa, espontânea, interessada, olho no olho.

Já aconteceu com estranhos, na espera pela condução; num asilo e também em casas que acolhem crianças órfãs ou cujos pais estão impedidos de participar de suas vidas por diversos motivos. 

Me dá a sensação de desapego, de abandono do olhar pro umbigo. E cresce a vontade de continuar investindo em relacionamento. Em gente. Em ser mais humana. Em conseguir me colocar no lugar do outro.

Estamos num momento em que ter tempo pra si, prum minuto de silêncio que seja, é algo raro; quanto mais poder pensar no outro... Mas ver e ouvir o outro é ainda mais complicado. E gosto de saber que em mim existe essa capacidade. 

Imagem tirada de: http://www.planetaeducacao.com.br

Tem uma campanha do governo do estado que tem como lema algo em que eu acredito muito (sem nenhuma conotação partidária): "levar felicidade traz felicidade".

Dia Nacional de pensar sobre doação de sangue e fim da violência contra a mulher

Hoje é um dia especialmente importante. Não apenas porque acredito que devamos diariamente ser gratos pela vida e tudo o que ela contempla, já que é dia de #AçãodeGraças, mas porque hoje também é dia de se pensar em duas questões que são mais do que fundamentais, mas urgentes: hoje também é dia de combate à violência contra a mulher e do doador voluntário de sangue. Como já postei algumas vezes aqui sobre o segundo tema, vou retomá-lo.

Ser doador voluntário de sangue é uma escolha que envolve grande desprendimento e pouco tempo de envolvimento. Veja bem: doar sangue quando conhecemos alguém que necessita já é um ato de amor direcionado; porém dedicar uns 15 a 30 minutos a cada 4 meses para doar para alguém desconhecido... é um gesto muito bacana e que tem repercussão inimaginável!

O Hemocentro do Rio Grande do Sul ficou com estoques zerados recentemente. Ao contrário do que imaginava, pouca gente se sensibilizou com a notícia. Fiquei pensando nos motivos, mas não me cabe julgá-los. Mas me preocupa pensar que chegamos à época de maior violência no trânsito e em que doadores fazem muita falta. Nas férias, festas de fim de ano e feriadões as bolsas de sangue rareiam, porque não são muitas as pessoas que fazem a doação voluntariamente.

Ser voluntário nesse caso é escolher "fazer o bem sem ver a quem" e 1 bolsa de sangue coletado poderá ajudar até 4 pessoas! Além disso, quando for doar sangue você poderá se cadastrar como doador de medula e além de preencher um formulário só precisará testar um tantinho do seu sangue, pra ver a tipagem.

Antes de sair para comemorar o Natal e o Ano Novo, dê esse presente que não tem custo e que fará a diferença entre a vida e a ausência dela... DOE SANGUE!!!

Imagem: http://www.jornalhmonline.jex.com.br


Esse post faz parte da Blogagem Coletiva proposta pelo Ministério da Saúde.

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Como citei antes, também é dia de pensarmos em que mundo desejamos viver. Se há alguns dias refletíamos em blogagem coletiva sobre o fim da violência contra a criança, devemos pensar que a violência contra a mulher precisa ser combatida sobremaneira.

Uma criança que assiste agressões entre adultos pode começar sua vida pensando que esse é o jeito que as pessoas devem se relacionar: na porrada. Assim, para conseguir o que deseja, não apenas fará birra para posteriormente aprender a negociar, mas partirá para a briga para atingir sua meta. E se os adultos em questão são seus pais, que são os modelos primeiros na sua vida, qual será a tendência? - Imitar, naturalmente!

A mulher marcada pela violência doméstica e mesmo fora do lar, é uma pessoa triste. Ela é humilhada a ponto de crer que merecia apanhar ou que deva se comportar como um parceiro deseje, submeter-se, evitar confrontos, perder  opinião própria, os anseios e a liberdade de expressão para evitar que o comportamento desequilibrado se repita, como se houvesse necessidade de justificativa para o ato.

Imagem: http://www.moisessouza.com

Faz pouquíssimo tempo que as mulheres agredidas passaram a denunciar e a cobrar das autoridades atitudes em sua defesa. Isso porque não havia lei que nos defendesse, pois a antiga legislação tratava as mulheres como propriedades dos homens. Sendo assim, ninguém se meteria com os donos dos objetos que se tornavam ao passar das mãos do pai para o marido.
Com isso não digo que mulheres tenham direito a agredir os homens por causa desse histórico, ao contrário: digo que precisamos aprender a dialogar e resolver pendências com mais respeito e civilidade. A lei deveria proteger todas as pessoas de qualquer tipo de maldade, seja ela a dor física, moral, preconceito de qualquer origem e promover situações de análise e geração de uma cultura de paz.

E enquanto precisarmos de um "dia de" combate à violência, protesto, reflexão, orgulho, consciência, porque como disse meu amigo Peter Krause no Facebook... isso mostra o quanto ainda precisamos nos tornar mais humanos, evoluirmos como sociedade. Nas palavras dele:, essas datas "são ao mesmo tempo uma chamada à tolerância e uma lembrança do quanto insistimos em nos ver como diferentes"!

Esse post era pra ser curtinho, mas não tive como esconder como esses temas mexem comigo.




Combinações para blogagem coletiva


Oi, meninas!

Conforme acertado, vamos fazer a blogagem coletiva iniciando pelo dia 06/07/2010.

Vamos combinar umas coisinhas pra que funcione com todo mundo que se interessar?




  1. Quem quiser participar se inscreva deixando nome e endereço do blog, pra que possamos ter uma listagem disponível aqui no Desconstruindo a Mãe e o máximo de pessoas possa conhecer os blogs participantes.
  2. Os filmes que forem escolhidos deverão conter uma sinopse, que poderá ser breve, contendo o seu olhar sobre a história, não apenas aquela que vem na caixinha do DVD! Interessante que contenha o tempo do filme, direção, artistas que participam, porque pode ser determinante na escolha de quem vai assistir.
  3. A data da postagem é todo dia 06 de cada mês, iniciando em julho e terminando em setembro. Se houver interesse em continuarmos a Confraria de Blogueiras Cinéfilas, podemos prorrogar!
  4. Caso não seja possível postar na data combinada, é interessante dizer no seu blog que haverá um filme novo ainda durante a semana seguinte à data, para que continuemos visitando seu blog.
  5. Divulguem entre suas amigas e se sintam à vontade para dar pitacos sobre os filmes nos coments!
E é isso! Quem estiver afim, por favor comente aqui e nós faremos contato em breve!

Blogagem Coletiva superando expectativas!!!

Oi, amigas e amigos,

Esse texto de agradecimento comecei a escrever para uma colega blogueira, mas quando me dei conta esse pensamento era o que queria dividir com todo mundo: 

obrigada por responder ao chamado de nossa blogagem coletiva. Hoje é o dia mundial de combate à violência doméstica contra crianças e adolescentes e a existência desse comportamento chocante tem aumentado as estatísticas de atendimentos de emergência nos hospitais brasileiros e fora do nosso país também. Sinal de que há muito a evoluirmos como SERES ditos HUMANOS.

Cada participação através de depoimentos, poemas, textos já conhecidos ou não, está fazendo circular na internet o sentimento que mostra que as mães (de acordo com as mesmas estatísticas, as grandes agressoras - em 60% dos casos) têm muito em comum, mas não somos todas iguais. Que refletimos, somos sensíveis aos maus-tratos e que repudiamos esse tipo de atitude.

Fui criada num modelo bem tradicional de educação e sei que teve conseqüências ter ouvido palavras duras e por vezes humilhantes, fazendo com que acreditasse que era uma pessoa pior do que as outras;  ter apanhado de chinelo de borracha, colher de pau, palmadas, puxões de orelhas, cabelos - haja terapia! - , enfim, atitudes que certamente minha mãe hoje se arrepende de ter tido e que contrastavam com a pessoa extremamente dedicada, amorosa e incentivadora que ela era ao mesmo tempo - e que me fazem pensar se ela é tão bipolar quanto eu... mas aí já é outra história.

Também quero reescrever a minha história, tendo um enredo mais feliz!

Quem conseguiu postar e/ou divulgar os textos alheios se irmanou, se uniu e mostrou que o ser humano tem muita força para superar suas barreiras, dificuldades, modificar pensamentos e ações e evoluir! 

Como diz a música do musical Saltimbancos, de Chico Buarque: "todos juntos somos fortes, somos flecha e somos arco, todos nós no mesmo barco, não há nada a temer! Ao meu lado há um amigo que é preciso proteger"!!! - Aqui há uma versão dos SaltimbancosTrapalhões que vale a pena recordar...

Um grande beijo,
Ingrid

Eles merecem que uma nova história seja escrita!


Abaixo, alguns dos participantes que consegui acompanhar... Se souberem de mais alguém, por favor indiquem, que prometo divulgá-los também!

CELE (Centro Luz da Esperança de São Francisco de Assis) - http://blog.cele.com.br/ 

Tiffany - http://blogdati.com/

Samantha - http://www.samshiraishi.com


Sleeper - http://sleepermoveisinfantis.blogspot.com

Glorinha - http://cafecomglorinha.blogspot.com/

Will - http://bipolarbrasil.blogspot.com

Geovana - http://jogaucha.blogspot.com 


Laudiane - http://lauconfessions.com/

Adri - http://caixinhadaadri.blogspot.com  


Anne - http://mammisuperduper.blogspot.com


Kah - http://tuttopetit.blogspot.com/

Mariana Hart - http://contosmamaepolvo.blogspot.com/

Mariana - http://maricandi.blogspot.com/

Roberta - http://bracospolvocaoracaomanteiga.blogspot.com/ 

Orvalho do Céu - http://espiritual-idade.blogspot.com

Cláudia - http://adocaoamorverdadeiro.blogspot.com 


Xunandinha - http://conversascomxunandinha.blogspot.com/

Doduti - http://danidoduti.blogspot.com/ 


http://sleepermoveisinfantis.blogspot.com

Clau Finotti - http://acreditoemfadasmadrinhas.blogspot.com/


Melissa - http://professoramelissa.blogspot.com/

Izabel - http://caminhoecaminhada.blogspot.com

Mari - http://viciadosemcolo.blogspot.com

Sarah - http://maedobento.blogspot.com/ 

Cláudia - www.diariodanovatentante.blogspot.com


Dri Viaro - http://www.driviaro.com.br/ 

Juliana - http://diariodeumamaecommaisde30.blogspot.com/


1001 roteirinhos - http://1001roteirinhos.com.br

Thyallen - http://thyallen.blogspot.com

Norma - http://pensandoemfamilia.com.br/blog/ 

Marli - http://marliborges.blogspot.com

Anamaria - http://universomaterno.blogspot.com

Rebeca - http://mulherquepariu.blogspot.com

Vivian - http://vivian-coisasdemenino.blogspot.com/ 

Como era Ser Criança na Minha Infância? #blogagem coletiva

Selinho da blogagem!
Puxa, nunca pensei que uma blogagem coletiva proposta tão espontaneamente fosse tomar essa proporção: um momento em que todos na casa dormiam e eu me peguei a olhar uma caixa cheia de imagens que estão misturadas... Porque algumas estão desorganizadas, outras já naqueles álbuns que recebemos na revelação, mas que traziam consigo milhões de significados.   

Tinha fotos aos montes, principalmente dos nossos filhos, do início do casamento, de pessoas que já partiram... Eu, canceriana (=saudosista por natureza), me vi emocionada e rapidamente soluçando. Sim, porque eu lembrei de muitas coisas lindas, que valeram a pena ser vividas!

Apaixonada por animais
Tinha meu avô fumando cachimbo e eu fazendo zona ao lado dele, que tentava ler alguma coisa embaixo da parreira da casa dele; o balanço feito com corda do armazém desse mesmo vovô; o bezerrinho que a vovó deixou que eu cuidasse; as brincadeiras com meu irmão no jardim que ela cultivou com tanto amor e era o seu orgulho! Adorávamos brincar de labirinto entre as rosas, as cravinas e depois fugíamos pra horta, ao lado, onde estavam as couves, os alfaces e muito mais que acabava virando nossa refeição e que aprendemos a saborear com gosto.

Jardim da vovó


Férias em São Lourenço do Sul significava ficar ROSADA. Nós ficávamos na casa desses avós com hábitos rígidos da sua cultura alemã, como jantar às 18hs, então aproveitar a praia, chamada Pérola da Lagoa - recomendo, é linda mesmo! - significava reunir os primos, que iam de Porto Alegre, com os de lá. E eu amava brincar com minhas primas! Mas significava também pegar o sol no momento mais perigoso e ficar de bode porque na hora mais bacana era o momento de ir jantar e não tinha negociação. Nunca entendi o motivo, mas foi assim.   

Chegando da praia: banho de regador

Não havia a cultura do filtro solar e me lembro da minha mãe usar nela, uma pessoa que se bronzeia até com suspiro, coca-cola e óleo bronzeador (odeio o cheiro até hoje) pra ficar pretinha e cheia de abelhas por perto. E eu, invariavelmente, embaixo das figueiras, mas conseguia ter insolações memoráveis. Calamina deu muito lucro comigo.

Mas nós tínhamos também um mundo a explorar que era maravilhoso. A casa do vovô Albino e da vovó Ilma era grande e tinha um armazém onde se encontrava de tudo: tecidos, linhas e aviamentos; lembrancinhas de batismo (oi?!); enxadas, sementes, ancinhos e regadores; pinga, vermute e conhaque; vegetais da horta, ovos colhidos no fundo de casa; manteiga que nem ia pra geladeira (ECAAA eu já dizia quando criança); penico de louça; remédios que ficavam ao nosso alcance e nós pegávamos NAFTALINA, ASPIRINA INFANTIL e AAS pra comparar o sabor com BALAS DE BANANA, PIRULITOS E BALAS SOFT; ki-suco e guaraná frisante Polar, guaraná Sielva, guaraná em pó... Também tinha toicinho, salame, queijo e mortadela "armazenados" em uma invenção do meu avô que não tenho como descrever agora, porque faltam as palavras (tô chorando de novo) e imagens pra ilustrar, mas volta e meia cercada por moscas.  - Sentiram que sou uma entre muitos sobreviventes?

Dindo Guto, dessa vez atrás da mesa
Mas também tive uma infância cheia de outras coisas, como brincar no quarteirão do condomínio onde meus pais vivem até hoje, numa época em que não havia cercas; a turma era grande, parece que o relógio biológico da mulherada estava sincronizado e todas resolveram parir os primeiros e segundos filhos juntas. Foi lá que conheci o meu cumpadre, o Dindo Guto. O meu amigo/irmão, que eu enfiava debaixo da mesa da sala e vivia com hematomas na testa porque eu adorava empurrar o carrinho de bebê dele, me aproveitando de ser 6 meses mais velha que ele. Essa amizade estava escrita, já que nossos pais são amigos de infância, vieram morar em POA e dividir apartamento, compraram juntos apartamento quando iam casar, na mesma época...


Casamento coletivo
Com essa turma vivi grandes alegrias e a minha mãe, antenada que só, tinha umas idéias malucas pra época, como nos fotografar lá da janela do apartamento enquanto ficava de olho passando roupa, pra termos recordações. E encontrei uma foto de um dia em que brincávamos de casamento - e eu achando que  a filha era precoce! - Tinha todo o cenário armado, com cobertores pra sentarmos na grama, as bicicletas para sairmos da cerimônia, as meninas mais velhas enfeitando os cachos da minha amiga Biba com jasmins, enquanto nos meus nada parava, porque eram muito lisos!

Folia organizada


Outra invenção da dona Ciça foi a sacola com cordinha pra enviar o lanche pela janela do 4º andar pra que eu nem entrasse imunda no edifício, o que pra ela era um pecado - hoje entendo! - ainda mais que eu adorava me pintar de barro pra ficar pretinha como minha Dinda Janine e minhas primas de Dom Pedrito e do Rio de Janeiro.

Fora que todos os animais machucados iam parar lá em casa, tivemos marrecos dentro do apartamento e dávamos banho com água morna, pra depois secá-los com secador. Tivemos passarinhos em gaiola que não conseguimos ficar por muito tempo, de dó que eles ficassem tristes com a prisão que significava estar conosco. Hãmster, cachorros que foram parar lá em casa no meio de uma reunião dançante em uma sala de 10m² e ficaram menos de 15 minutos porque fizeram xixi e acabaram com a festa... enfim...

Nós tivemos oportunidade de dividir espaços, brinquedos (não ganhávamos muito nem a oferta era tanta quanto hoje) e o primeiro a ter videogame no condomínio foi o meu primo Xande, eu acho. Então ele organizava campeonatos de ATARI com caderneta pra conferir na tabela o andamento do concurso.

Tínhamos atritos e nhenhenhés como as meninas e meninos de hoje; tínhamos ciúmes e também vontades, mas nossas frustrações não iam longe, porque a galera se resolvia e muitos dos perrengues nem chegavam aos pais. Talvez nossas mães dessem mais espaço pra vivermos esses sentimentos, sem tentar psicologizar tudo, sei lá.

Os corredores dos prédios (são 3) eram cenários de muitas aventuras, como ter coragem de tocar a campainha do apartamento de uma senhora que até hoje me dá arrepios, porque quando se mudou pro bloco era viúva recente e vivia de preto... Logo sendo associada a uma bruxa. Nós quase rolávamos do 6º andar até o térreo embolados, porque o medo de ela nos pegar era imenso, mas a curiosidade por ver o caldeirão era igual!

Sentiram de quem eu sou fã?
Tive chá de encontro das bonecas (pena não ter escaneado!), joguei taco (foi assim a primeira vez que torci o pé, de muitas), subi em árvores e nunca consegui descer, porque morro de medo de altura. Tive reuniões dançantes, dança da vassoura e aprendi a jogar cartas com a minha amiga Nanda, que junto com a Jana me levavam pra escola aos 5 anos, cuidando como irmãs mais velhas. A escola onde fiz a pré-escola era pública, ficava a 2 quarteirões e nós sentíamos segurança de andar pelo bairro.

Nossas mães nos levavam de ônibus (de galera) pra fazer piquenique em parques do outro lado da cidade e aos primeiros dias de passe livre, coisas bem doidas, porque toda a população portoalegrense tinha a mesma idéia no mesmo dia; tínhamos um verdadeiro Barney, o Remendão, como herói, que morava no sétimo andar e fomos ao seu programa. Tive exemplos péssimos de comportamento nos desenhos que amava assistir como Tom & Jerry, Pica-Pau, Pantera Cor-de-Rosa e Pernalonga. E acho que sei dizer as falas de tantas vezes que assisti. E até hoje eles são repetidos! 
Meu bonecão nasceu em 1978





Mas talvez a melhor brincadeira de todas tenha sido me tornar a irmã mais velha. Achei que o nascimento do Max, que eu havia torcido muito pra que viesse uma Grace, não mudou a alegria com que vi a chegada de um bebê. Ele era o meu bonecão, lindo, com quem adorei dividir espaço, atenção e a vida. É o meu maior amigo, de todas as horas e com quem compartilho muito mais que o gosto musical. Nós temos uma infância bem vivida, adolescência idem. E a vida adulta nos uniu ainda mais. 

Essas pessoas continuam amigas!
Nesse sentido, sou saudosista: tive mais liberdade do que nossos filhos têm, mas ao mesmo tempo cresci vendo o mundo se desenvolver, progredir em várias coisas, então na mesma medida acredito que também não fiquei ancorada lá atrás. Talvez o que tenha acontecido seja que eu me sinta inspirada pela infância que tive pra tentar proporcionar um bocado de coisas aos meus filhos. A principal delas, brincar em espaços abertos ou em casa, porque acredito que "o brincar é necessário para a vida humana" (Tomás de Aquino).




Talvez por isso a criança que vive dentro de mim esteja chorando de alegria por ter esse baú de memórias, mas por não ter se perdido no meio do caminho e continuar me inspirando. E sorria pra você, que participou dessa blogagem, contando suas memórias para um montão de gente e que espero que volte aqui sempre que desejar, porque também aprendi na infância que é muito bom fazer novos amigos. 


Primos: amigos para sempre

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