Blogagem Coletiva superando expectativas!!!

Oi, amigas e amigos,

Esse texto de agradecimento comecei a escrever para uma colega blogueira, mas quando me dei conta esse pensamento era o que queria dividir com todo mundo: 

obrigada por responder ao chamado de nossa blogagem coletiva. Hoje é o dia mundial de combate à violência doméstica contra crianças e adolescentes e a existência desse comportamento chocante tem aumentado as estatísticas de atendimentos de emergência nos hospitais brasileiros e fora do nosso país também. Sinal de que há muito a evoluirmos como SERES ditos HUMANOS.

Cada participação através de depoimentos, poemas, textos já conhecidos ou não, está fazendo circular na internet o sentimento que mostra que as mães (de acordo com as mesmas estatísticas, as grandes agressoras - em 60% dos casos) têm muito em comum, mas não somos todas iguais. Que refletimos, somos sensíveis aos maus-tratos e que repudiamos esse tipo de atitude.

Fui criada num modelo bem tradicional de educação e sei que teve conseqüências ter ouvido palavras duras e por vezes humilhantes, fazendo com que acreditasse que era uma pessoa pior do que as outras;  ter apanhado de chinelo de borracha, colher de pau, palmadas, puxões de orelhas, cabelos - haja terapia! - , enfim, atitudes que certamente minha mãe hoje se arrepende de ter tido e que contrastavam com a pessoa extremamente dedicada, amorosa e incentivadora que ela era ao mesmo tempo - e que me fazem pensar se ela é tão bipolar quanto eu... mas aí já é outra história.

Também quero reescrever a minha história, tendo um enredo mais feliz!

Quem conseguiu postar e/ou divulgar os textos alheios se irmanou, se uniu e mostrou que o ser humano tem muita força para superar suas barreiras, dificuldades, modificar pensamentos e ações e evoluir! 

Como diz a música do musical Saltimbancos, de Chico Buarque: "todos juntos somos fortes, somos flecha e somos arco, todos nós no mesmo barco, não há nada a temer! Ao meu lado há um amigo que é preciso proteger"!!! - Aqui há uma versão dos SaltimbancosTrapalhões que vale a pena recordar...

Um grande beijo,
Ingrid

Eles merecem que uma nova história seja escrita!


Abaixo, alguns dos participantes que consegui acompanhar... Se souberem de mais alguém, por favor indiquem, que prometo divulgá-los também!

CELE (Centro Luz da Esperança de São Francisco de Assis) - http://blog.cele.com.br/ 

Tiffany - http://blogdati.com/

Samantha - http://www.samshiraishi.com


Sleeper - http://sleepermoveisinfantis.blogspot.com

Glorinha - http://cafecomglorinha.blogspot.com/

Will - http://bipolarbrasil.blogspot.com

Geovana - http://jogaucha.blogspot.com 


Laudiane - http://lauconfessions.com/

Adri - http://caixinhadaadri.blogspot.com  


Anne - http://mammisuperduper.blogspot.com


Kah - http://tuttopetit.blogspot.com/

Mariana Hart - http://contosmamaepolvo.blogspot.com/

Mariana - http://maricandi.blogspot.com/

Roberta - http://bracospolvocaoracaomanteiga.blogspot.com/ 

Orvalho do Céu - http://espiritual-idade.blogspot.com

Cláudia - http://adocaoamorverdadeiro.blogspot.com 


Xunandinha - http://conversascomxunandinha.blogspot.com/

Doduti - http://danidoduti.blogspot.com/ 


http://sleepermoveisinfantis.blogspot.com

Clau Finotti - http://acreditoemfadasmadrinhas.blogspot.com/


Melissa - http://professoramelissa.blogspot.com/

Izabel - http://caminhoecaminhada.blogspot.com

Mari - http://viciadosemcolo.blogspot.com

Sarah - http://maedobento.blogspot.com/ 

Cláudia - www.diariodanovatentante.blogspot.com


Dri Viaro - http://www.driviaro.com.br/ 

Juliana - http://diariodeumamaecommaisde30.blogspot.com/


1001 roteirinhos - http://1001roteirinhos.com.br

Thyallen - http://thyallen.blogspot.com

Norma - http://pensandoemfamilia.com.br/blog/ 

Marli - http://marliborges.blogspot.com

Anamaria - http://universomaterno.blogspot.com

Rebeca - http://mulherquepariu.blogspot.com

Vivian - http://vivian-coisasdemenino.blogspot.com/ 

Blogagem coletiva: O que é violência doméstica contra uma criança?

Conforme combinado, aqui está minha contribuição para marcarmos a data de 19/11, dia de combate à violência doméstica contra a criança e o adolescente

Imagem: prefeitura de Paulínia, SP


Quando pensamos em violência sempre nos reportamos aos noticiários sangrentos, aos filmes de entretenimento que falam em fim do mundo, assassinato, terrorismo ou até pensamos na programação infantil da TV que selecionamos, pensando em incentivar bons sentimentos nos nossos filhos e filhas.
 
Mas no que concerne aos nossos hábitos e atitudes, não nos damos conta de que mais do que qualquer discurso pacifista, nosso exemplo é a melhor lição de casa, literalmente. Dia desses o Alemão chegou bem de mansinho dizendo que a Larissa tinha vergonha de me dizer uma coisa: que ela estava ficando assustada com meu jeito no trânsito. PUTXZ... isso me colocou pra pensar sobre como sou estouradinha, crítica e rabugenta, não apenas nessas ocasiões. Sempre disse que uma pessoa no trânsito se revela, mostra sua porção monstro... Sem olhar pra mim mesma.

Imagem: www.jangadeiroonline.com.br

Meu primeiro instinto foi calar e pensar... E mudar imediatamente de atitude. Confesso que é bastante difícil.

Se sou assim em algo tão corriqueiro e com estranhos... como sou com quem tenho intimidade? - Muito exigente, resmungona, explosiva... Foi uma pausa pra analisar a repetição de comportamentos feios que posso ter. Posso ser bipolar, mas não irracional. Inclusive quem me conhece costuma me achar uma pessoa bastante calma e afetuosa. Mas facilmente consigo sair dos trilhos, ficando brava e muito irritada - faz parte do "quadro clínico", mas não precisa ser a regra perder as estribeiras, não é mesmo?!

Foi quando encontrei o texto no site do governo de São Paulo, falando que a violência contra crianças aumentou muito, sendo que as mãe são as principais agressoras. Quais serão as razões que levam justamente as pessoas que costumamos pensar que são as mais apaixonadas por suas crianças a ter atitudes agressivas com seus pequenos?

Stress, falta de dinheiro, noites sem sono, ser pai e mãe ao mesmo tempo, enfim, muitas podem ser as explicações. Além disso, crianças são realmente desafios especiais. Elas são absurdamente observadoras e nos conhecem tão bem que sabem como conseguir nossa atenção, nos criticar, dizer o que todos gostariam de nos dizer mas as regras de boa convivência impedem... E isso nos atinge em cheio.

Tudo isso responde a pergunta, mas não justifica. A violência pode ser repetição de um comportamento aprendido com os pais. Há muitos tipos de violência que podemos evitar: moral (detonar a auto-estima da criança), sexual (essa geralmente faz a criança calar) , cinismo, desinteresse, abandono, omissão de socorro, negligência, hipocrisia, promessas não realizadas, impedir a criança de se comportar como tal, mas os dados falam da violência que deixa mais marcas possíveis de serem medidas em pesquisas porque chegam aos hospitais (emergência): agressão física

Então, como conseqüência, nós adultos, se fomos um dia tratados como vermes, podemos num momento de muito cansaço, impaciência, enfim, recorrer a atitudes iguais as que investiram  um dia contra nós. PORÉM, livros de auto-ajuda e psicologia, melhorias educacionais (formais), evolução dos comportamentos e muita água que passa debaixo da ponte mostram que nós podemos, quando temos nossas crianças, mudar o final das histórias que poderiam ter um enredo violento.

Nós vínhamos de uma fase muito desafiadora, de competição, de Édipo à flor da pele, quando a Larissa falou com a boca cheia de raiva: - IDIOTAAAA!!! E essa história quem é seguidor do Desconstruindo conhece. O dicionário foi minha arma secreta, uma idéia "relâmpago" que funcionou muito bem, surpreendendo a todos nós não apenas por ser uma reação sem grandes alterações de humor (sim, eu respirei fundo e aí a idéia veio, então não é lenda que  arejar as idéias funciona em momentos críticos!), mas pelo efeito causado: reflexão e calmaria - temporária, mas volta e meia ela lembra disso!

Quem já levou um tapa no rosto não esquece, mas o agressor nem sempre lembra disso. Quem vê uma atitude violenta contra um inocente sente a criança que existe no interior de cada um de nós clamar por justiça. Dói como se fosse conosco... E é sempre esse pensamento que procuro ter em mente quando me vejo em sinucas de bico. Já tive dias danados e dos quais  a marca deixada não foi o respeito, e sim o medo (gritos assustam, não impõem respeito), mas cada vez mais procuro o equilíbrio, pensando no bem-estar da nossa família. 

Teria muito mais a dizer, histórias para contar, mas prefiro que sejam prestigiados os outros blogueiros que aparecem no blogroll e que nos cometários possamos uns estimular os outros a atitudes mais positivas, inteligentes e afetuosas.

Todos sairemos ganhando com essa campanha de #repúdioàviolênciadoméstica, seja contra a criança, o adolescente, sobre as sementes de futuro melhor que estamos plantando diariamente.

Obrigada pela participação de todos os envolvidos e pela divulgação nas redes sociais!

Ingrid

Imagem: www.ueg.br




Feriado em Sampa

Blogagem coletiva: última chamada

Pessoal,

É amanhã o dia da nossa blogagem coletiva sobre violência infantil, para conscientizarmos o máximo de pessoas que pudermos. Dia 19/11 é o dia mundial de combate a violência doméstica contra a criança e o adolescente. A idéia desta blogagem é da @mamaede3 e quanto mais blogs se pronunciarem a respeito, melhor!!!

Participem compartilhando sua experiência ou algo que tenha presenciado, alguma reportagem que gostaria de comentar, enfim, fiquem à vontade! Gostaria de salientar que em tempos de pessoas com demandas tão altas, compartilhar experiências positivas pode ser muito edificante. Que tal, então, contar uma vitória sobre um momento em que tudo poderia ir "ladeira abaixo"?

E quem não é blogueiro pode postar nos comentários, no FB, no Twitter, onde desejar!

Deixo com vocês, então, uma mensagem que vi no Parque da Xuxa, em São Paulo, neste feriado:

Xuxa deve ter feito customização da declaração dos direitos da criança, mas tá valendo!






São Paulo é muito mais que uma selva de pedra

Recém-chegada de São Paulo, tinha muito a contar sobre um feriado muito legal, em que levamos a Larissa para rever a terra onde nasceu, após 3 anos de nossa vinda para POA. E foi aí que recebi uma indicação de um vídeo que mostra como as pessoas podem fazer a diferença em todo e qualquer lugar.
Sei que é uma iniciativa de marketing. Mas numa época em que as pessoas andam tão estressadas, individualistas e precisando de algo que resgate a humanidade que existe dentro de si, achei esse lance muito especial e quis compartilhar.
Assim que  recuperar as energias gastas em visitas a amigos, caminhadas pela cidade, filas imensas no parque da Xuxa (1h10min só pra conseguir o ingresso!!!!) etc. conto tudo!!!
 


















E tem muito mais aqui, sobre o nosso feriadão em Sampa:

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