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Eu sou eu, você é você!
Isso é o que mais me agrada,
Isso é o que me faz dizer...
Mãe de 2 crianças de apartamento, em cidade grande. Mas que deseja proporcionar-lhes uma visão da vida bem maior do que as 4 paredes. Bióloga, mestre em educação pela UFRGS, eterna aprendiz.
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Onde está Wally? Basta ver a carinha de Larissa pra responder! |
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Gente, é de gente que eu gosto. Seres HUMANOS, no melhor sentido que a expressão possa ter.
Tive oportunidade de conhecer nesses 35 anos, gente de todos os tipos, cores, credos, tamanhos... Tenho amigos que são de todas as idades. Fiz a seleção de imagens rapidamente, mas se (os filhos e deveres) deixassem, talvez faltasse blog pra colocar todos e tudo o que fazem que marca a minha vida de maneira singular.
Pensei em falar sobre os amigos de infância e adolescência, desde aqueles com quem dividia o arroz e feijão com banana e fazia chás das bonecas em panelinhas de plástico, aquela com quem dividi o peito materno, o quarto porque nascemos no mesmo dia e hospital, os que me fizeram crescer e superar muito da timidez que tinha, os que me desafiaram a seguir em frente quando deixamos de ser amigos, tem o meu irmão, que é muito mais que o cara com quem dividia o dormitório, os brinquedos e os pais... Mas escolhi falar especialmente de um colega que se tornou amigo e muito mais.
O Alemão eu conheci pelo apelido de Nikima; ele era veterano na faculdade e acho que chamou a minha atenção ao defender os bixos de Biologia dos veteranos do curso de Engenharia, que estavam pra lá de Bagdá e tentavam agarrar as gurias, que na Bio eram maioria, na época (1993). Acho que ele se incomodou muito e isso me fez olhar pra ele pela primeira vez.
Passado algum tempo, eu achei que ele estava colando de mim nas provas de matemática, que era uma disciplina meio perdida no curso e podia ser feita quando quisesse, não era pré-requisito pra nada. Então fizemos duas vezes juntos a disciplina, porque reprovamos juntos também.
Ele tentou que tentou me empurrar pra namorar amigos dele, mas não teve jeito, eu fui me encantando com o jeito dele e não me manifestei porque ele tinha namorada e eu morria de vergonha.
Ele se formou e eu continuei na faculdade, mas de vez em quando enviava cartões de natal, aquela coisa assim distante, mas às vezes algm amigo dava notícias dele. Quando estava quase terminando o curso voltamos a nos encontrar, lá no prédio onde eu morava com meus pais, já que a "ex" dele foi morar no mesmo andar que nós.
Desde então nós conversamos muito, mas eu achava que ele continuava namorando a moça. Na noite em que nos reencontramos fui pela primeira vez a uma festa à fantasia da faculdade e acabamos ficando juntos quase no fim da festa.
Nossa atividade principal desde então tem sido amizade, tão importante quanto o namoro, e acho que isso tem sido fundamental para que pudéssemos enfrentar dificuldades, desafios e até separação. Superamos insônia, angústias pelo futuro, infertilidade e até trabalhamos em alguns projetos juntos, o que nos permitiu crescer como pessoas juntos.
E também pudemos celebrar muitas vitórias, surpresas e alegrias, não apenas os aniversários das crianças... Por isso, como também estamos nos aproximando do dia dos namorados, queria dizer ao Alemão o quanto a sua amizade é essencial e me torna uma pessoa melhor. Porque sei que os anos passarão e nós teremos a amizade pra nos manter unidos em quaisquer circuntâncias que nos deparemos.
Não é facil, mas enquanto formos "simplesmente" amigos, continuaremos juntos e a vida será mais simples, porque descomplicamos tudo!
Te amo, Gato Félix!
Li no iTodas que o mau homor pode fazer bem, assim como o bom humor... Quem tem depoimento a respeito pra dar? - A pergunta veio mais por eu ser bipolar e volta e maia me ver entre os dois extremos, como diz o título de um livro, vivendo entre o céu (euforia) e o inferno (depressão).
Será que fui privilegiada com estímulos duplos e ambíguos para ser inteligente? - Então por que faço tanta burrada nessa vida?! A pergunta vem justamente num momento em que penso a respeito de amizade e encontro algumas fotos digitalizadas dos tempos do colégio e me pego rindo e chorando de saudades das pessoas ao mesmo tempo. Tenho a sorte de ter algumas dessas pessoas ainda presentes na minha vida e sou muito grata por isso. Mas também tenho a terna lembrança daquelas a quem magoei ou por quem fui chateada em momentos que a impulsividade foi maior que a reflexão e isso nos causou afastamento.
Já são quase 3 anos desde que retornei de São Paulo (capital) e raramente me pego pensando sobre como estaria se continuasse vivendo lá. COM CERTEZA, cheia de saudades da minha amada Porto Alegre, que sem dúvida é o meu lugar no mundo. Onde tem as caras, os coloridos, as pessoas, os lugares que mais amo... Como diz a música "Porto Alegre me tem, não leve a mal... a saudade é demais, é lá que eu vivo em paz".
E de uns tempos pra cá, comecei a sentir falta de circular por São Paulo. Nem tanto pelo bairro onde morava, o Morumbi, mas pela região de Moema e Ibirapuera, Vila Olímpia, que são mais fáceis de circular, por serem planos. Caminhar e ver vitrines, pessoas, o sol, coisa que adoro fazer... Aqui em POA faço muito!
Saudades dos amigos que fiz, com certeza, desde que saí de lá, sempre senti. Com alguns deles teclo quase todos os dias. Que saudades da Carla, da Camile, da Bia, da Marjory, da Maria Victoria, do Jairo e da Rutinha... Da Val... Ih, são tantas pessoas!!!
Também sinto falta dos programas culturais, que lá não tem como reclamar, tem pra todos os gostos.
Mas ultimamente sinto mutia falta dos sabores que nem chegam até o Sul... Frutas especialmente... Piqui, Pitaia, Atemóia (tudo com maiúsuclas porque são especiais!!!!), mas também comidinha mineira, restaurantes japoneses (que aqui são muito caros e sem a mesma qualidade!)... Sem dúvida não estou grávida, mas sempre fui de uma memória gustativa e olfativa fenomenal... Por isso, estou doida pra marcar a passagem para junho e voar pra "capital da América do Sul" e tentar saborear tudo isso e mais um pouco, tentando não engordar uma caloria sequer (ó a doida!)!!!
Estamos na semana de fazer carinho na (própria) alma, acho que nem tinha percebido!
Começou despretensiosamente, um movimento retilíneo uniforme em direção a uma satisfação pessoal das boas!
Descobri que ando mais atenciosa com a minha história e revendo alguns fatos sob nova perspectiva, rindo mais das lembranças e já não me levando tão a sério... Me faz sentir tão mais leve viver assim!
Quando vi, as coisas tinham saído melhor que a encomenda em todos os sentidos: as contas que andavam apertadas estão ficando tranqüilas, amanhã tem mostra de arte da Larissa, seguida de viagem com a mãe e as crianças pra serra, onde vamos curtir um hotel fazenda, depois aniversário da filhota de uma amiga que não vejo faz, hum... 20 anos (UAU!!!!), pra domingo voltarmos pra pegar o marido - que ficará em POA pra curtir reencontro dos tempos de escola - e nos mandarmos prum aniversário na Floresta Encantada do Vô Rangel, o dia todo!
Já passou pela cabeça ir até Gramado e Canela ver o Natal Luz, mas só se der tempo, curtir as coisas uma de cada vez será bom demais! Dar uma de Papa-Léguas não faz parte do roteiro!
Mas talvez o processo mais bacana esteja acontecendo faz algum tempo, de fazer um check up que culminou (!!!) na consulta de hoje com a otorrino das crianças, que também é tremenda homeopata e atende pelo convênio (ÊEEEE!!!!): conversar com ela sobre toda a história da minha saúde e das emoções em 1 hora rendeu mais que qualquer terapia, e olha que a Anita é uma tremeeenda terapeuta e trabalhávamos muito bem minhas emoções em SP. A Fernanda também botava pra quebrar aqui em POA.
Falamos sobre o medo de ser enterrada viva (louca total), de altura, de algumas qualidades, dos muitos defeitos, de ser vingativa (isso é capítulo à parte)... Foi uma coisa que caiu bem, neste dia, nesta etapa da vida.
Melhor ainda, ontem com todo o calor que estava, fomos de ônibus o Caiozinho e eu pra LANCHERIA DO PARQUE reviver os tempos de faculdade com ninguém menos que KELLY BOLLA, um espetáculo de pessoa. Fora aqueles comentários de "como o bebê é lindo, parecido contigo", "esse é o meu marido"... Parecia que o tempo não tinha passado.
Conversar sobre quem temos visto, o que andamos fazendo, os planos, os sonhos, os filhos, o que aprontávamos pelos corredores do antigo Instituto de Biociências da UFRGS foi simplesmente um banho de cachoeira daqueles energizantes na alma. Estou feliz como criança que abraçou o coelho da páscoa.
Além disso, a cidade está cheirando a jasmim... Cheiro de vida!
Se alguém cantasse aquela música da Zélica Duncan hoje "AL-MA, me deixa ver sua alma", talvez visse um arco-íris, ou, pelo menos, algo mais ou menos assim:
Nesse fds voltamos a fazer programinhas em família, como quando a Lalá era menor. Agora, com o Caio com 9 meses, parece que fica menos com cara de mudança, de carregar o mundo nas costas, quando saímos, heheheh! Foi tão bommmmm!!!
No sábado fomos conhecer a casa da Penélope, colega de escola da Larissa. Também foram outras 2 famílias de colegas e mesmo com chuva e granizo, a alegria foi imensa por estarmos juntos. Por conhecermos melhor aquelas pessoas com quem conversamos na entrada e saída da escola, por ver que as crianças se curtem e que temos valores parecidos, além daquela troca de experiências "básica" em que descobrimos que somos todas anormais... Aqueles comentários entre risos "ai, ainda bem, não sou só eu que grito quando não agüento mais a gritaria das crianças", ou que alguma idéia que parece tão banal funciona superbem no dia a dia! Isso dá sensação de comunidade.
Nós, as mães que tentamos ser modernas, atualizadas, participativas, mulheres em cima do salto e também de pés descalços na areia com as crianças estamos sempre com a sensação de queo terreno em que pisamos tem por baixo uma areia movediça. Quando parece que estamos cheias de nós mesmas e podemos seguir em frente, pronto: lá vêm os filhos mostrar que nossas teorias são furadas, nos desafiando a sermos criativas e "nos virarmos nos 30".
Fico pensando que a minha avó não deveria ter essas mesmas preocupações. Ou, então, não tinha com quem partilhar. Eram 4 filhos, armazém, marido exigente e a preocupação com a casa ser cuidada exclusivamente por ela, além de ser ela quem fazia serviço bancário, RP da família... AH, acho que ela também deveria ter nó nas idéias de vez em quando, então...
Bom, voltando o fds tdb, no domingo fomos conhecer a Oktoberfest de Igrejinha (RS), que estava em seu último dia. Incrível como uma comunidade consegue se organizar - voluntariamente - e realizar algo em prol do bem de todos, tão bonito, tão divertido, há 23 anos!
Nossos pequenos pareciam nativos, bem loirinhos, no meio desse povo de descendência alemã e italiana. Pareciam também extasiados com a música, as roupas típicas, o parque, a decoração... Tanto quanto nós, adultos.
Tivemos um baita anfitrião, o amigo Márcio Pires, que nos levou para conhecer pontos lindos da cidade, como os morros, o restaurante TOPPO GIGIO, na estrada.... muito bom!
Agora, pausa pra amamentar...