São 9 meses de gestação e até a criança nascer, muitos devaneios povoam a mente dos pais e das mães: como serão as feições, os cabelos, o temperamento, os gostos, enfim, como será a criança?
Ficava pensando como seria o bebê na primeira gestação e sempre tinha a idéia de que seria como a criança com que sonhei na véspera de fazer o exame de fermácia que confirmou a gravidez. Um menino loiro, de cabelos arrepiados e gordinho, que me pediu pra ser chamado de Leonardo. Nada a ver. Veio uma menina.
Quando o ultrassom mostrou que viria uma menina, pensava tanto em Helena, o nome da orientadora que tive na graduação, que jamais pensei que fosse mudar. No entanto, fui "sentindo" que esse não seria o nome desse bebê, mesmo quando meu marido também comentava que gostava do significado: "luz".

Larissa, segundo o livro que depois consultei, vem do russo e tem a mesma origem de Letícia (nome latino), que significa CHEIA DE ALEGRIA - que diz muito sobre a nossa filha. Ela jorra, transborda alegria... Sabe quando parece que o nome revela tanto sobre alguém, que combina com essa pessoa?

Pois 5 anos depois veio o nosso gurizinho. Mais uma vez o paizão só disse "amém", porque até pensei em Leonardo, como na gestação anterior, mas também não deu o "clique" e pensei em muitos nomes. Pra decidir, pedi a ajuda da filha, que se sentiu muito importante escolhendo o nome do irmão.
Justamente nesse dia algo me dizia que os nomes que ela escolheria seriam Pedro e Caio, por causa de amiguinhos que ela amava muito em São Paulo. Foi o que aconteceu.

Como um nome escolhido por outra pessoa pode aderir de tal forma à personalidade de uma criança? Será acaso? Será inspiração divina que ajuda a conectar mãe e filho por causa da relação íntima que se estabelece entre eles?
Será que com a escolha também estamos ajudando a moldar a personalidade de quem geramos?
O que levou você a escolher o(s) nome(s) de seu(s) filho(s)?