Caminhando e Contando: Sorteio de Aniversário: "Contos de Fadas": "O livro 'Contos de Fadas de Perrault Grimm, Andersen e outros' é uma edição de bolso. Caprichadíssimo! Tem histórias infantis em suas ve..."
O que eu vou ser quando crescer?
Gente, de uns dias pra cá essa é a pergunta da vez. Larissa disse na sexta-feira passada que quer ser cientista e conhecer outros planetas; na segunda, professora; na terça, que queria ser inventora; na quarta-feira, que pretende ser desenhista.
Bem, a idéia partiu do maridão: que tal falar com a minha ex-orientadora de estágio de iniciação científica na UFRGS? ADOREI a idéia!!! E também aproveitar pra rever alguns amigos e passar por diferentes laboratórios para que ela veja a diversidade, já que estagiei em zoologia, ecologia, bioquímica e biofísica antes de escolher a licenciatura. E a imaginação rolou solta... Pensei em fazer um jaleco sob medida e presentearmos a loira, no dia das crianças, com um kit de química. - Ela, inocente, dormia no carro enquanto voltávamos da praia no último e congelante final de semana.
Enviei mensagem para a Helena, que é uma pessoa maravilhosa e topou na hora combinarmos esse encontro estimulante!
Também aproveitei para falar com a maravilhosa Gisele (@kidsindoors) para que a Larissa possa conhecer o trabalho de ilustração. A pequena, que se sentia insegura por achar que seus desenhos não tão bonitos quanto os de uma amiguinha, agora está se soltando e tem feito desenhos maravilhosos, especialmente copiando ilustrações de livros infantis. Ontem, inclusive, conversávamos sobre como alguém pode estudar para desenhar e escolher diversas vertentes: ilustração de livros, confecção/criação de pôsteres, se tornar pintora, ilustrar gibis e mesmo os desenhos animados e filmes que assistimos no cinema.
Lalá sempre gostou de criar suas obras de arte |
Então esse se tornou um projeto de mãe e filha: vamos explorar as possibilidades. Conhecer, matar a curiosidade mesmo. Não porque ela precise saber o que quer ser quando crescer, mas porque será um momento NOSSO.
Lalá, como falei no outro post, anda roendo as unhas. Ela já é ansiosa, cheia de energia e temos muitos perrengues, como vocês que nos acompanham sabem... E esse roer de unhas é um entre muitos sinais de que ela precisa de uma atenção exclusiva. De que algo não está nos conformes e não desejo que isso cresça.
Ela é uma menina ótima, mas temos brigado muito. Ela é de encarar, de puxar briga por não saber dizer exatamente o que sente, mas vejo que é para competir por atenção com o irmão, como sempre procuro não perder de vista.
Não vou me render ao diagnóstico de TDAH, como ressaltou nossa amiga Vanessa (@fiodeariadne) no post de hoje. Posso estar exausta de certas atitudes, de perrengues, mas não creio que a solução seja medicá-la e, sim, dar-lhe mais amor e me fazer presente.
Ontem mesmo disse a ela que nós duas temos muito mais em comum do que tenho com o irmãozinho dela e ela ficou pensativa. Por isso mesmo é que aqui começou um projeto que, na verdade, é apenas mais uma vertente do projeto inicial: ser mãe, coisa que eu dizia que queria ser quando crescesse. E continuo querendo!
Não dá pra perder!
Querem participar dum sorteio cultural e que ajuda a quebrar preconceitos?
Pois o livro "O Menino Marrom", de Ziraldo, está na roda! A Elaine estará sorteando e as incrições vão até dia 26/08!!! Vão perder???
Nós, não!!!
A vida não tem manual de instrução
Lalá estava em férias e, felizmente, agora passou-se a temporada de estomatite que pegou a gurizada de jeito. E também a amidalite aguda do papai das crianças, que foi feia.
Agora seria o nosso momento de curtição! O Caio estava doido pra voltar pra escolinha e a Larissa para ter uma folguinha de dividir atenção dos pais e poder fazer uns programinhas diferentes, principalmente com a melhor amiga, que está agora em outra escola.
A semana teve de tudo um pouco: dermatologista (que a loira andou roendo unhas e comendo cutículas, que inflamaram...), ida ao centro para conhecer o camelódromo, encontro de Pollys aqui em casa, visitas aos amigos... tudo certo.
Os programas foram sorvidos com gosto, cada minuto; mas, como é com as crianças, as brincadeiras parecem sempre estar ficando boas na hora em que a mãe, aquela pessoa que faz o papel xarope de cortar o barato, vem dizer que é hora de guardar os brinquedos porque vieram buscar as parceiras de folia... As férias dos filhos não representam, exatamente, as férias das mães... já virou clichê.
Ao mesmo tempo, a decisão de ir atrás dos bancos escolares continuou firme e estou por dentro de datas de seleção, de como funcionam... Teve o almoço em apoio ao meu amigo que foi baleado em maio, ficando paraplégico, no qual conseguimos arrecadar um bom valor para continuarmos dando suporte aos seus tratamentos. Ainda, começam a aparecer os trabalhos que pareciam que não iam rolar. Fora que, graças ao bom Deus, tenho as atividades rotineiras (leia-se: coordenação da vida doméstica), os grupos de estudo no centro espírita, a família, os amigos, mas também me dediquei muito a ler os blogs das amigas, algo que não conseguia fazer havia looonga data.
O post que me prometi escrever sobre #vivapositivamente ficou guardado. Começou e ficou ali, esperando no frio e na chuva, o retorno...
Então, não escrevia, mas estava por dentro de algumas das conversas das amigas... Mas nesse mesmo momento em que várias coisas comuns aconteciam, algo muito especial aconteceu. E isso veio na forma de uma visita agendada pela amiga Karina Hamada Yamasaki, parceira de retomada de atividades da nossa valorosa Associação Gaúcha de Distrofia Muscular (AGADIM), à AACD. O frio estava demais, mas o calor que o movimento das pessoas envolvidas com o trabalho de acolhimento, tratamento e incentivo fizeram toda a nossa tremedeira sumir!
Coincidência ou não, era véspera do aniversário de 61 anos da ONG, que começou a trabalhar em São Paulo com crianças portadoras de deficiências e hoje atende em várias cidades, totalizando 9 unidades, sendo 3 delas na capital paulista.
Não sei se vocês já experimentaram a sensação de ver que de boas intenções o planeta está cheio... Nessa tarde de terça-feira, eu a conheci!
Lá 96% dos atendimentos são gratuítos; os outros 4% são de um custo simbólico, chegando ao máximo de R$6,00. A AACD-RS ainda não é autônoma. 60% dos custos são mantidos através da oficina de órteses, próteses e adaptação de cadeiras de rodas e depende ainda dos Teletons para manter a estrutura de 3 pavilhões (administrativo; de recepção e de oficina de próteses/órteses e adaptações; e de atendimento, contando com piscina para hidroterapia, inclusive).
Como atender 730 regularmente com qualidade? Com estrutura adequada e cordialidade, sem ser assitencialista? Nesse espaço fisiatras, ortopedistas, pedagogos, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, assitentes sociais, 130 voluntários (corrijam se estiver errada!) conseguem fazer com que as famílias sejam envolvidas no desenvolvimento, reabilitação e inclusão dos deficientes. Não prometem uma cura improvável, mas uma melhoria na qualidade de vida.
Mais que os dados sobre administração, minha intenção com esse post é deixar um relato do que ouvi por lá e me marcou muito como irmã de portador de deficiência (ele está na foto!) e como professora: a inclusão é realizada, pro exemplo, em escolas, com participação de toda a equipe junto à instituição de ensino.
Porque a vida não tem manual de instrução e é na prática que se aprende a viver, que os coleguinhas de escola são convidados a conhecer o trabalho da AACD, vê-se uma coisa fantástica: elas passam (as crianças ditas normais) a ser cuidadoras e multiplicadoras da idéia de que é possível incluir sem ter pena. Sem agir como se a criança deficiente fosse menos capaz de coisas maravilhosas - coisa que toda a mãe sabe. Que criança não tem essa preocupação, mas aprende em sociedade, se essa sociedade é limitante e rotula as pessoas.
Também vê-se que as mães, que podem chegar acabrunhadas e tristes por verem seus filhos diagnosticados como deficientes, florescerem e se fortalecerem no convívio com outras mães. Participando ativamente do cuidado, coisa que para muitas não é fácil de internalizar. E celebrando as conquistas diárias, como qualquer outra mulher que teve a sorte de viver a maternidade.
Garanto que esse foi o primeiro de muitos encontros meus com a Ligia e o pessoal da AACD. Porque nos bazares, no voluntariado, de alguma outra forma eu vou procurar estar presente!
A semana teve de tudo um pouco: dermatologista (que a loira andou roendo unhas e comendo cutículas, que inflamaram...), ida ao centro para conhecer o camelódromo, encontro de Pollys aqui em casa, visitas aos amigos... tudo certo.
Os programas foram sorvidos com gosto, cada minuto; mas, como é com as crianças, as brincadeiras parecem sempre estar ficando boas na hora em que a mãe, aquela pessoa que faz o papel xarope de cortar o barato, vem dizer que é hora de guardar os brinquedos porque vieram buscar as parceiras de folia... As férias dos filhos não representam, exatamente, as férias das mães... já virou clichê.
Ao mesmo tempo, a decisão de ir atrás dos bancos escolares continuou firme e estou por dentro de datas de seleção, de como funcionam... Teve o almoço em apoio ao meu amigo que foi baleado em maio, ficando paraplégico, no qual conseguimos arrecadar um bom valor para continuarmos dando suporte aos seus tratamentos. Ainda, começam a aparecer os trabalhos que pareciam que não iam rolar. Fora que, graças ao bom Deus, tenho as atividades rotineiras (leia-se: coordenação da vida doméstica), os grupos de estudo no centro espírita, a família, os amigos, mas também me dediquei muito a ler os blogs das amigas, algo que não conseguia fazer havia looonga data.
O post que me prometi escrever sobre #vivapositivamente ficou guardado. Começou e ficou ali, esperando no frio e na chuva, o retorno...
Então, não escrevia, mas estava por dentro de algumas das conversas das amigas... Mas nesse mesmo momento em que várias coisas comuns aconteciam, algo muito especial aconteceu. E isso veio na forma de uma visita agendada pela amiga Karina Hamada Yamasaki, parceira de retomada de atividades da nossa valorosa Associação Gaúcha de Distrofia Muscular (AGADIM), à AACD. O frio estava demais, mas o calor que o movimento das pessoas envolvidas com o trabalho de acolhimento, tratamento e incentivo fizeram toda a nossa tremedeira sumir!
Membros da AGADIM e Ligia, a nossa anfitriã |
Coincidência ou não, era véspera do aniversário de 61 anos da ONG, que começou a trabalhar em São Paulo com crianças portadoras de deficiências e hoje atende em várias cidades, totalizando 9 unidades, sendo 3 delas na capital paulista.
Não sei se vocês já experimentaram a sensação de ver que de boas intenções o planeta está cheio... Nessa tarde de terça-feira, eu a conheci!
Lá 96% dos atendimentos são gratuítos; os outros 4% são de um custo simbólico, chegando ao máximo de R$6,00. A AACD-RS ainda não é autônoma. 60% dos custos são mantidos através da oficina de órteses, próteses e adaptação de cadeiras de rodas e depende ainda dos Teletons para manter a estrutura de 3 pavilhões (administrativo; de recepção e de oficina de próteses/órteses e adaptações; e de atendimento, contando com piscina para hidroterapia, inclusive).
Como atender 730 regularmente com qualidade? Com estrutura adequada e cordialidade, sem ser assitencialista? Nesse espaço fisiatras, ortopedistas, pedagogos, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, assitentes sociais, 130 voluntários (corrijam se estiver errada!) conseguem fazer com que as famílias sejam envolvidas no desenvolvimento, reabilitação e inclusão dos deficientes. Não prometem uma cura improvável, mas uma melhoria na qualidade de vida.
Mais que os dados sobre administração, minha intenção com esse post é deixar um relato do que ouvi por lá e me marcou muito como irmã de portador de deficiência (ele está na foto!) e como professora: a inclusão é realizada, pro exemplo, em escolas, com participação de toda a equipe junto à instituição de ensino.
Porque a vida não tem manual de instrução e é na prática que se aprende a viver, que os coleguinhas de escola são convidados a conhecer o trabalho da AACD, vê-se uma coisa fantástica: elas passam (as crianças ditas normais) a ser cuidadoras e multiplicadoras da idéia de que é possível incluir sem ter pena. Sem agir como se a criança deficiente fosse menos capaz de coisas maravilhosas - coisa que toda a mãe sabe. Que criança não tem essa preocupação, mas aprende em sociedade, se essa sociedade é limitante e rotula as pessoas.
Também vê-se que as mães, que podem chegar acabrunhadas e tristes por verem seus filhos diagnosticados como deficientes, florescerem e se fortalecerem no convívio com outras mães. Participando ativamente do cuidado, coisa que para muitas não é fácil de internalizar. E celebrando as conquistas diárias, como qualquer outra mulher que teve a sorte de viver a maternidade.
Garanto que esse foi o primeiro de muitos encontros meus com a Ligia e o pessoal da AACD. Porque nos bazares, no voluntariado, de alguma outra forma eu vou procurar estar presente!
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