Hoje estou tentando adiantar a postagem da Blogagem Coletiva de amanhã, já que será véspera de feriadão e pegaremos a estrada, como todos os brasileiros desejam fazer. E aí que o tema é felicidade... Algo tão almejado por todos os seres humanos e tão difícil de definir, a não ser sentindo!
Tenho cada vez mais certeza de que a felicidade está no que é mais simples e que nem sempre o dinheiro ajuda a conquistar:
|
Furacão de Fraldas e Beiçola: meus filhos! |
- O sorriso sincero de uma criança - SE FOR DOS FILHOS, NÃO TEM COMPARAÇÃO;
- Cheirar o pescoço dos meus filhos;
- Abraçar meus cachorros (Patrick e Bob Esponja)!!!
- O olhar de cumplicidade entre pessoas que se amam, não interessando a idade nem o tipo de amor que sentem uma pela outra (vale filho, mãe, pai, irmão, amigos...)
- Sair de mãos dadas com meu marido;
- Fazer aqueles 5 minutos de conchinha antes de dormir... porque depois eu me remexo muito!!!
- Saúde, sempre!
- Uma conversa animada com meu irmão, como a que tivemos hoje;
|
Patrick |
- Um dia ensolarado, céu sem nuvens...
- Um abraço de urso num dia difícil;
- Uma pausa para orar e agradecer pelo dia (tem dias que nem 'tchum' e dormimos exaustos, não é verdade?);
- Uma mensagem de alguém que não vemos faz tempo;
- Pegar uma fotografia só pra matar saudades ou dar umas risadas, porque temos histórias pra contar.
|
Bob Esponja |
|
Filhos unidos: tem coisa melhor? |
E por aí vai...
Só que tem uma coisa que me traz uma felicidade que não é instantânea, mas construída aos poucos, que é a caridade. Nunca chamei antes por esse nome, nem sei se existe um nome correto pra isso.
Desde bem pequena me vejo envolvida com pessoas. Não importa a idade, o tamanho, o credo, a raça, a condição financeira... E estar entre pessoas geralmente me faz bem. Mas me faz imensamente sentir melhor quando estamos interagindo sem desejo que não seja o de trocar carinhos ou uma boa conversa, espontânea, interessada, olho no olho.
Já aconteceu com estranhos, na espera pela condução; num asilo e também em casas que acolhem crianças órfãs ou cujos pais estão impedidos de participar de suas vidas por diversos motivos.
Me dá a sensação de desapego, de abandono do olhar pro umbigo. E cresce a vontade de continuar investindo em relacionamento. Em gente. Em ser mais humana. Em conseguir me colocar no lugar do outro.
Estamos num momento em que ter tempo pra si, prum minuto de silêncio que seja, é algo raro; quanto mais poder pensar no outro... Mas ver e ouvir o outro é ainda mais complicado. E gosto de saber que em mim existe essa capacidade.
|
Imagem tirada de: http://www.planetaeducacao.com.br |
Tem uma campanha do governo do estado que tem como lema algo em que eu acredito muito (sem nenhuma conotação partidária): "levar felicidade traz felicidade".