Humores, amores e amigos

Li no iTodas que o mau homor pode fazer bem, assim como o bom humor... Quem tem depoimento a respeito pra dar? - A pergunta veio mais por eu ser bipolar e volta e maia me ver entre os dois extremos, como diz o título de um livro, vivendo entre o céu (euforia) e o inferno (depressão).

Será que fui privilegiada com estímulos duplos e ambíguos para ser inteligente? - Então por que faço tanta burrada nessa vida?! A pergunta vem justamente num momento em que penso a respeito de amizade e encontro algumas fotos digitalizadas dos tempos do colégio e me pego rindo e chorando de saudades das pessoas ao mesmo tempo. Tenho a sorte de ter algumas dessas pessoas ainda presentes na minha vida e sou muito grata por isso. Mas também tenho a terna lembrança daquelas a quem magoei ou por quem fui chateada em momentos que a impulsividade foi maior que a reflexão e isso nos causou afastamento.


Em outros casos, o afastamento se deu por ausência, falta de contato ou mesmo de afinidade diante das escolhas que a vida nos propõe e agarramos com todas as forças a opção desejada.

Não significa diminuição da importância dessas pessoas nem dos momentos vividos. eles estão simplesmente apegados aos meus genes fazendo de mim a pessoa que sou.

Por isso, quero ver se para o dia 07, da blogagem coletiva Vida Simples: Amigos, consigo colocar em palavras as emoções que os amigos provocam. Até lá, espero estar com humor estável e sensibilidade apurada para homenagear aqueles que tanta força e importância têm na minha vida.

"Sessentando"

Essa imagem foi montada pelo maridão aqui para o convite dos 60 anos da minha mãe; ela traz uma cena que meus pais nunca viveram juntos, que é andar de lambreta, mas não ficou uma graça?!
Num primeiro momento olho pra foto e vejo um olhar meio de "não faz isso", porque a dona Ciça não curte mesmo aparecer em fotografias desde que retirou um tumor no nervo auditivo e ficou com uma seqüela no rosto em 2007, mas que está bem melhor do que imaginávamos inicialmente. Mas também poderia ser "aquele" olhar que me fazia sair correndo diante duma "arte" infantil, ou de quem estava aprontando alguma era ela e foi desfeita uma surpresa. Essa é a minha mãe!

Não tem jeito: desde ontem estou numa emoção só, de chorar pra caramba, desde ontem, quando vi uma das surpresas que estamos organizando ro dia de hoje, na hora da festinha que ela mesma organizou: mensagens de todos que consegui captar durante as semanas que se passaram. Tem desde a família no interior até das minhas amigonas que hoje moram no Rio de Janeiro, mas que a mãe amamentou sem fazer diferença se eram filhas de sangue ou da nossa vizinha.

Quando vi a figura da mãe amamentando um bebê e as fotos das gurias junto, quase inundei de lágrimas o salão de beleza, que foi nosso local marcado para a turma deixar suas mensagens.

Tem também o e-mail da outra amigona, que hoje vive no exterior e que sempre está sabendo da gente, fazendo questão de marcar presença e dizer o quanto a veínha a incentivou no esporte, fazendo dela uma campeã de atletismo. Isso ela não espera, mesmo, receber!

Quem não gosta de uma surpresa boa? Pois a mãe adora, curte qualquer lembrancinha e ainda anota todos os telefonemas que recebe no dia dela. Ela aproveita como criança, já que o coração dela é puro como o dos meus filhos. Sem maldade. Por isso, tenho certeza de que na hora em que ela receber o monte de mensagens vai pular, chorar de alegria, chamar as amigas de "tinhosas" com a voz bem melosa e cair na risada também!!!

Gostaria que nesse dia em especial ela soubesse o quanto é espetacular e que é uma mãe admirável; que a garra e a fé que tem nas pessoas fez toda a diferença nas nossas vidas como filhos que somos; que ela não desistiu nunca de ver meu irmão crescer e florescer, apesar de todos os diagnósticos que diziam o contrário. Está ele aí, com 31 e vem muito mais pela frente!

Mãe, te amo, não esquece. Sou muito do que sou por tua presença atenta, parceira, que colocava limites, mas também incentivava o melhor que havia em mim... Beijo!

O lugar dos pais nas fábulas

Olha, tem dias em que nem terapia dá conta... Estou tentando colocar em dia o sono, mas acho que isso não é suficiente pra desfazer um desgaste que está acumulado faz mais de mês, por conta da fase edipiana da minha filha. Pois é, matar a mãe é a palavra de ordem.

Matar no cansaço que provocações, discussões, chiliques e birras estão causando a esta senhora que completará 3.5 no dia 26.

Terapia em ação, eu pergunto pra mim mesma: afinal de contas, tem dias em que nem os contos de fada me ajudam? Pô, quem são os pais nas fábulas? Meros bundas-moles... querem ver?

O pai de João e Maria não defende seus filhos e os abandona na floresta, cedendo aos caprichos da madrasta - cadê a mãe dessas crianças pra processar o cara? Será que na época que escreveram isso se matavam as mães?

O pai da Cinderela morreu, mas deixou de herança uma madrasta que coloca a criatura de empregada doméstica sem salário; o da Bela troca a filha por sua liberdade, entregando-a para uma Fera; o da Branca de Neve parece ser o mesmo da Cindy, exceto por tê-la deixado com mais espaço pra limpar, um palácio.

A mãe da Bela Adormecida manda a filha pra ser cuidada por fadinhas, com a desculpa de que não pode chegar perto duma roca, ou da bruxa Malévola, muito mais glamour que a própria rainha - que fantasia legal eu tinha de me vestir como a Malévola da Disney!!!

Cuidado com o que sonha, mulher... porque nessa fase eu ando sendo vista como a própria encarnação da bruxa, a mãe-drasta mesmo. Colocar limites virou sinônimo de ser chamada de diabinha pra baixo. Dessa vez nem o dicionário me socorre e acabei fazendo merda, me desentendendo com a família, surtei geral, fiz barraco e estou com dores reais, físicas, por isso.

Daí entra a sabedoria da terapeuta, me dando uma lição de casa: vou ter de ler Fadas no Divã, um livro que fala de psicologia e contos de fada... - contos de fada pra quem?! Quem se destaca são as princesas sofridas, os príncipes encantados que salvam as pobres meninas, que se tornam mulheres nas suas mãos... casando e sendo felizes para sempre! - Ei, só se é feliz casando (diga-se: a mulher)?

No caso dessa fase edipiana da Larissa, me parece, matar a mãe significa tirá-la da santidade, do altar de perfeição que habitava (desde quando?), sendo contestada. Tudo bem, nem li o livro e já estou dando aulas pra Freud, Lacan, Jung e Steiner. Só que a questão não é a teroria, é a prática. Tem dias em que ser a Fada Azul, que não se altera com as mentiras do Pinóquio, tá complicadíssimo!

E o príncipe que a filha elege, é claro, é o PAPAI. Faz caras e voz sedutoras, conquista tudo com um muxoxo. Porém, quando ele resolve ficar ao lado da megera aqui, também começa a ouvir impropérios e... entristece, o mundo cai. - Cadê a filhinha do papai? Está praticamente uma MACUNAÍMA!!!

Assim, DR pra lá e pra cá, ficou acertado que o marido vai ser menos príncipe e eu menos bruxa. Até terminar de ler o livro, que consegui que uma amiga empreste, vamos torcer pra que a fórmula funcione.

Ôô feriado...

Hoje é feriado e tá todo mundo dando graças, mas muitos sem nem saber o motivo de fazermos essa pausa prolongada e termos direito a um descanso (teoricamente). Um amigo do Alemão tuitou um questionamento: "hoje é o dia em que visitamos os mortos com flores nas mãos?" ou algo parecido.

Claro, pra quem se interessa pelo tema, hoje celebramos a ressurreição de Cristo. Eu acredito nEle e na continuidade da vida por muitos motivos, mas nesse momento eu penso a respeito da vida num dia de descanso em Porto Alegre.

Portinho é minha cidade amada e ela é um lugar muito peculiar, ficando rapidamente com tamanho de metrópole, mas mantém um ritmo de pequenópole. Por exemplo, agora mesmo estive levando os guris pra xixizar as flores e gramados alheios, recolhia os cocôs e pensei: na praça aqui atrás do prédio rolava um futebol de várzea tinhoso de bom, com platéia cativa e até os garis (coitados, trabalhando no feriado) pararam de varrer as folhas de plátano para prestigiar o esporte preferido da cidade. O futebol aqui agita as pessoas em qualquer estação ou temperatura, gerando desde o churrasquinho de gato até associações que postam em blogs os melhores momentos da partida.

Também vi o sol que convidou uma galera a chimarrear e lagartear, a ponto de os brigadianos participarem da atividade em trio, faceiros e em posição de sentido, uma cena bem engraçada de se ver.

Dentro de casa, pelo contrário, está friozinho e convida a uma espreguiçada no sofá, com pipoca, chocolate quente ou um chá de laranjeira pra repôr as energias e o sono perdido ao longo dos meses.

Nós aqui, optamos por fazer um ritmo meio de feriado, ainda que estejamos sem patrões e por isso mesmo sem opção: se não trabalharmos, não seremos demitidos, mas o serviço acumulará e ninguém fará por nós. Daí tem trabalho intercalado com preguiça, com Larissa dançando "Lua de Cristal" e outras músicas da seleção que a turminha da escola fez. Caio continua tomando água dos cachorros com a colher de plástico, não tem jeito, e isso não tem folga que faça mudar.

Mais tarde vamos jantar com amigos que não vemos faz mais de ano e com quem mal temos nos comunicado por e-mail ou telefone... Resolvi colocar ponto final nisso, porque o tempo passa e não quero ter arrependimentos. Quero recuperar o tempo perdido, feriado também é pra isso, não é?!

Falando nisso... Como a cidade está crescendo vertiginosamente, alguns cidadãos que, como nós, têm negócio próprio, estão aproveitando pra se diferenciarem e fazer o que em outras cidades já é praxe: prestar serviços no feriado. Tem salão de beleza praticamente vazio, porque muita gente saiu da cidade, mas também porque as pessoas não se acostumaram a ter essas facilidades. Tem lugares onde o comércio e os serviços não abrem às segundas-feiras, coisa bem de cidades do interior, não é mesmo?

Claro, ter essas facilidades de funcionamento de tudo e mais um pouco significa mais gente trabalhando nos dias que não consideramos úteis, mas também pode significar mais dinheiro circulando, mais gente contratada, milhares de coisas... Ter as coisas à mão não seria ótimo?

Enquanto isso se decide, vamos curtindo a oportunidade de rever conceitos, de dormir um tantão a mais e tomar café da manhã ao meio-dia, deixar algumas coisas pra depois... feriado é pra isso, afinal de contas!

O Lar e a Simplicidade

A morada é onde muitas vezes repousamos, comemos, investimos, deixamos nossos pertences. Um lugar de passagem, para muitos adultos como nós.

Pra mim, mais que um estacionamento para o corpo, o lar é a construção diária de afetos, conforto, anseios, onde depositamos as emoções ao longo do dia ou após passarmos bastante tempo fora dele. Por isso mesmo, precisa ser simples, original e ter a nossa cara, para que nos sintamos à vontade e desejemos nele permanecer, mesmo que tenhamos apenas algumas horas, mas que tenhamos mesmo vontade de ficar.

Assim, eu não conseguiria habitar um local milimetricamente decorado por um/a arquiteto/a que algumas vezes ao longo de um mês passasse algumas horas comigo e o maridão. Afinal, para ter a nossa cara, tem que conter a nossa história, as nossas fotografias, os móveis que escolhemos, aos poucos, delineando nosso jeito de ser, evoluindo como o nosso relacionamento.

Logo que fomos morar juntos, nada combinava com nada; era uma mistura que não tinha pé nem cabeça. Mas era assim mesmo que nós éramos, histórias que se uniam trazendo as diferenças, as semelhanças, a grana curta e muitas expectativas.

Hoje, já nos desfizemos de muitos dos objetos que fomos adquirindo ao longo do tempo e fizemos a energia circular, como dizem no feng shui; distribuímos um pouco de nós e recebemos também um pouco de quem faz parte do nosso crescimento: novos amigos, parentes que se aproximaram ou que partiram, mas que deixaram a sua marca... E também a saudade, é claro!

Mesmo que hoje a gente ache que tudo esteja harmônico, cada vez mais trazemos algo de fora pra complemetar: conversas, olhares, novas idéias e muita vontade de continuar mexendo, tornando, assim, esse lugar uma espécie de obra inacabada e flexível, moldável como argila.

Agora, enquanto escrevo, mil momentos me vêm à mente e fico realmente emocionada por poder dizer que fomos conquistando espaços; talvez essa seja a razão pela qual me emocione tanto quando alguém diz que está se mudando, vendendo, comprando, alugando e até demulindo sua residência.

Deu vontade de mexer nos guardados e pegar o Alemão pra olharmos as fotos, relembrarmos as conversas, os sonhos e os projetos que tínhamos, as coisas que conquistamos e analisarmos como nossas metas foram se modificando a cada novo membro que chegou: a compra do primeiro cão (Patrick), depois a adoção de um vira-lada maneiro (Bob Esponja), mais tarde a tão sonhada primeira gestação que nos trouxe a desafiadora Larissa, pra completarmos com a chegada do Caio, que nos convida a olhar pra tudo de um jeito diferente, mostrando que quanto mais simples e menos cheia de cacarecos, melhor fica a casa. - E é claro que vou fazer isso ainda hoje, depois que os pequenos dormirem!!!

A casa foi ganhando novos contornos: brinquedos, livros infantis, rabiscos nas paredes (sorte que inventaram as tintas laváveis!), pareces coloridas... E novos sabores também, porque as crianças nos fazem olhar até para os alimentos que circulam pela cozinha de uma forma diferente!

Eu adoro frutas, sopas, saladas, mas para atrair as crianças acho que a cozinha virou uma espécie de canto de alquimia. E parece que quanto mais natural, mais saboroso fica o alimento, enquanto eles ainda são pequenos. Meus filhos saboreiam as frutas com prazer. Mas a loira já chegou àquela fase em que tudo parece nojento, já que começou a conhecer os sabores artificiais e se identificou com a alimentação cheia de tranqueiras de alguns amigos, mas ainda sem ter abandonado completamente, graças a Deus, a naturebice que aprendeu em casa.

Então, de certa forma, acho que minha casa, em sua complexidade, é um lugar mais simples e muito mais bacana do que aqueles locais planejados e assépticos, mas por isso mesmo é um lugar onde me sinto completa e feliz. E percebo que cada vez mais gente gosta de vir aqui... talvez seja reflexo de tudo isso!

Beijos, bom feriadão!

Vida simples na cultura da família


Hoje li do IG Delas que ter pais e livros em casa é muito mais produtivo que uma agenda lotada de atividades para as crianças. Uêpa! Tá na hora de levar a loira pra escola, já volto...

1h30min depois... Retomando o assunto...

Ler é tudo de bom e todo mundo tem uma idéia de que isso é verdade. Lemos blogs, jornais, revistas, muitas coisas pela internet. O acesso é fácil e muito prático, já que muitos dos artigos encontram-se gratuitamente disponibilizados. Mas ler livros e tê-los em casa é o que faz mais diferença, segundo a pesquisa citada no site.

Mais que isso, eu diria que ter pais que leiam diante e com os filhos é o que faz mais diferença, além de aumentar o grau de educação, aumentando a intimidade, o diálogo que pode acontecer depois e durante as leituras em família... Sim, eu sei, livros custam caro. Mas nosso país é repleto de bibliotecas públicas e as bibliotecas escolares a partir de agora (pasmem!) serão obrigatórias em escolas públicas tanto quanto nas particulares.

Ler é bom, desenvolve a imaginação, a criatividade e é uma forma muito gostosa de viajar pelo planeta (pela galáxia!), pela história, gastronomia, política, mitologia... brincadeiras com fantasias feitas pelas crianças ou compradas ajudam a vivenciar as leituras nas brincadeiras enfim, assuntos não vão faltar!

Poder sentir nas mãos as páginas de um livro é uma das formas de estimular os sentidos, também. Quem nunca viu aqueles livros peludinhos, ou com sons, com ranhuras e que as crianças bem pequenas adoram? - Os livrinhos de cosméticos agora trazem páginas que ao toque, exalam perfumes. E também o olhar fica atento às figuras bonitas, diferentes das costumeiras e faz o coração acelerar ou diminuir a velocidade diante de paisagens, pessoas, cenas captadas por lentes e telas que são reproduzidas nas páginas de publicações. - Quem nunca ficou com água na boca diante duma foto de prato bem colorido de salada, de doce ou salgado?

Enfim, aqui em casa estimulamos a ciranda dos livros. Trocamos, emprestamos, herdamos, passamos adiante, retiramos na biblioteca da escola e fazemos questão de um hábito simples, que é a leitura antes de dormir. Aqui, a brincadeira associada é que a leitura faz a gente ter bons sonhos. Eu creio nisso!

Assim, a Lalá quis ler e se esforçou, sem grande ansiedade, até conseguir decifrar algumas palavrinhas, antes mesmo de chegar à primeira série, onde lê, agora, fluentemente. No vácuo, o Mano também adora herdar os livrinhos que só têm imagens e já tenta, do seu jeito, explicar o que vê, apontando com seus dedinhos e enrolando a língua pra se fazer entender.

Ambos têm seu "cantinho da leitura", prateleiras com seus livros preferidos. Também vamos com eles a feiras do livro, livrarias que tenham contação de histórias e mesmo as que não têm, para que conheçam a diversidade.

Então, acho que a leitura estimula o diálogo também. Assim como o passeio, o turismo, até a fotografia, pois às vezes fotografamos as crianças lendo (ih, vou ter de procurar aqui pra provar, mas deve estar tudo no DVD, não no computador!!!). E até os desenhos que fazem são cheios de detalhes, pois fazem questão de lembrar do que foi lido ou do que desejam inventar numa história que criaram a partir de uma leitura anterior.

Pra finalizar, acho que é mais simples o exemplo do que o discurso, as crianças sempre nos vêem com livros, revistas, jornais, palavras cruzadas, se interessam por saber o que lemos e uma coisa que não imagino ouvir deles é que estão de saco cheio por terem leituras para realizar para a escola.
* Lei que exige criação de bibliotecas atinge maior parte das escolas. http://ow.ly/1ThLb


Hoje é dia de blogagem coletiva e o tema é VIDA SIMPLES NO LAR!
Embora ontem tenha postado algo que passa perto, vou escrever algo assim, nessa linha, sobre o LAR. Mas pode ser amanhã, que hoje eu corri pra caramba e estou exausta?


Resultado do sorteio - 30/05/2010

Senhoras e senhoritas, o sorteio tardou, mas aconteceu ainda antes da meia-noite do dia 30/05/2010 devido aos muitos acontecimentos do dia de uma mãe em desconstrução. Desculpas a parte, vamos às explicações de como aconteceu o sorteio!

Primeiro, coloquei os nomes de todas as inscritas numa planilha de EXCEL - sim, eu sou uma pessoa meio lenta pra algumas coisas de computação!

Quem se inscreveu pela segunda vez ficou inscrita já na primeira, então não houve aumento de chances, Ok?!

Segundo, tentei achar os contatos e/ou nomes completos, pois havia homônimas! - Totalizamos 28 inscritas!!!

E, finalmente, o sorteio que pensei que conseguiria fazer pelo Excel acabou rolando mesmo através do tradicional papelzinho com números que fui conferindo na planilha... sou muito tosca pra mexer em Excel, faz muito tempo que uso pouquíssimo, fazer o que?!

E as 7 felizardas são:

  • Marilisa Peeters


  • Mariana Zattoni


  • Chris Ferreira


  • Luci Cardinelli


  • Raquel Cecilia


  • Micheli Ribas


  • Carol Montalto


PARABÉNS!!!!


Peço que as meninas sortudas e futuramente hidratadas enviem uma mensagem com seu nome completo e endereço com CEP para o meu e-mail (ingridstrelow@terra.com.br) que o envio possa ser efetuado o mais breve possível, já que em alguns casos os contatos foram os próprios blogs e no perfil completo não constava o endereço eletrônico...



Sugiro que, para comprovar o recebimento, enviem uma foto sua com a caixa ou os produtos, como desejarem! - E, depois, digam o que acharam dos produtos, porque vou mandar sua análise para o nosso patrocinador - afinal, o produto foi lançado aqui no Desconstruindo a Mãe antes mesmo de ir para a propaganda médica e as gôndolas das farmácias!

Por uma vida mais simples?


Andei lendo em vários lugares as "mais recentes" descobertas sobre amor e sexo. Bem, como me interessam os temas, fui a várias fontes que, caso lembre, darei crédito, com certeza.

Numa delas, falava-se sobre a complexidade do raciocínio de uma pessoa apaixonada, que leva a resolução de questões imediatas para a concretização do desejo urgente, ou seja, pra chegar ao sexo. Isso seria inerente ao ser humano em qualquer idade, fazendo com que tendamos a especialização, a ficarmos mais detalhistas e racionais. Por outro lado, quando se pensa em amor, o horizonte se amplia, os projetos são para longo prazo e mais abrangentes.

Ok, isso quem é adulto já sentiu na pele em algum momento e sabe o quanto a paixão é gostosa, cheia das suas taquicardias, ansiedades, adrenalina a correr pelo corpo e tudo o mais. O amor, então, se o relacionamento evolui a esse ponto, faz com que a agitação cesse, o organismo serene de modo a sentirmos conforto e prazer em hábitos e rotina, o que não caberia na paixão. Indo um pouco mais além, a paixão prima por um foco (único), que levaria ao colapso quem só vivesse essa fase de relacionamento por um período longo, pois o organismo chegaria à exaustão.

O amor, como diz a música da Rita Lee, "é um livro, sexo é esporte" - e acho que ela conseguiu traduzir muito bem o que li em revistas como Superinteressante e Vida Simples. Ele permite que se transfira e amplie os sentimentos bacanas a formação de redes afetivas, um verdadeiro ORKUT da vida real.

Só que o amor nos leva a nos enredarmos cada vez mais, nos envolvermos e aprofundarmos essas "teias", a sairmos da superficialidade e também a deixarmos de lado o egoísmo que o prazer imediato proporciona. O bem-estar do parceiro (e do casal, dos filhos), a capacidade de doação, o envolvimento demandam uma energia tão grande quanto a que disponibilizamos na paixão, mas é uma distribuição dessa energia. Talvez a palavra mais certa para tentar descrever algo tão bacana seja entrega. Talvez compaixão. Não sei se algo pode resumir a palavra amor em poucas palavras.

Afinal de contas, é mais simples viver em função apenas do tesão que outra pessoa te desperta? Ou simplifica a vida amar e ser correspondido, investir para que a rotina não transforme um casal de namorados em irmãos?

O que demanda mais empenho?

O que li numa das reportagens das revistas que citei diz que a criatividade fica a milhão com a paixão. A revista Nova e outras ditas femininas falam a cada novo mês que descobriram a maneira para manter a chama da paixão acesa e manda ver em receitas prontas que muitas de nós, mulheres, tentamos seguir, ávidas por emoções fortes que nos façam sentir praticamente adolescentes. Mas fico em dúvida, porque vivo neste meio cheio de amor que é a família, com o núcleo (filhos, marido, cachorros) e com o que alguns chamam de agregados (sogros, cunhados, sobrinhos, avós, tios, primos, amigos de infância...) e me sinto ainda mais desafiada a ser inovadora, a me modificar e a sair de mim para entender o ponto de vista dos outros. Saber que meu jeito de viver é imperfeito e que podem existir outros tão bons quanto esse, ou ainda muito melhores.

Será que tem como acertar em cheio quando falamos de relacionamentos?

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