Essa é pra minha mãe!

Dona Ciça, essa é pra ti. Já te ouvi cantar essa música tantas vezes que, quando pensava em algo pra te homenagear, caí na risada e cantei aquela música do Falcão:
"Ai, minha mãe, minha mãe,
Ai, minha mãe, minha mãe,
Ai, minha mãe, minha mãe,
É a mulher do meu pai"!
(continua depois do banho do Caio, que está até o pescoço de cocô!)

Voltandooo...


Sim, no caso a minha mãe é a mulher do meu pai, e não por acaso.

Mas ela também é a pessoa com quem sei que mais posso contar no mundo. Já me ajudou em situações muito difíceis, como as depressões pós-parto e o câncer de tireóide; tirou sarro das minhas trapalhadas e me mostrou que é possível (e necessário) saber rir de si mesma; deu limites à minha persistente impulsividade; ensinou a ter compaixão; mostrou que a simplicidade nos permitia usar a criatividade, quando não tínhamos a fartura desejada; mostrou que a fé faz uma tremenda diferença na vida; estimulou o gosto pela leitura, pelas artes plásticas, o turismo (mesmo em ônibus lotado e com a sacola cheia de lanches porque não podíamos gastar com as guloseimas dos parques e praças de POA) e também a apreciar a vida ao ar livre.


Claro, ela proporcionou um olhar sobre a vida que é único, o da superação dos limites e o do que o amor de uma mãe é capaz de enfrentar. E muito mais.

A dona Maria Cecília é guerreira, ativa (às vezes até demais), brava, cheia de garra e capaz de tirar a roupa do corpo porque não tem problema em dividir o que tem, vê todos os seres humanos como seu "próximo". Mas também foi minha primeria influência para me tornar bióloga, com seu amor à natureza e os saquinhos e mutirões para recolher lixo, antes mesmo de eu ouvir falar em ecologia.

Ela é aquela que espantava meus pretendentes a namorados; que agregava minhas amigas e confiava que eu sabia escolhê-las bem; a que sempre cuidou para que no meio da efervescência de milhares de salgadinhos e bolachas recheadas nós preferíssemos as frutas, as comidas integrais, mas sem radicalizar. Também nos fez tomar biotônico, sadol e emulsão Scott (a do peixe...)!!! - Mas que não deixou que me dessem gardenal porque estava na moda achar que todas as crianças eram hiperativas.
Se vestiu de papai noel, de gaúcho, de Araquém (lembram?), de palhaço... Fez festa de aniversário que acabou em menos de 5 minutos; não saiu pra ir ao supermercado sem passar um batonzinho; guardou minhas agendas, cadernos de recordação, proposta de doutorado nunca apresentada...
Fez propaganda, torceu pelo nosso namoro e sempre tomou o partido do meu marido - foi quem mais vibrou com nossa união.
A mãe é quem preparou muita gemada com canela e leite quente pra espantar as gripes no inverno e que jogava bexiguinhas com água lá da janela do 4º andar pra espantarmos o calor, porque é moleca, uma criança grande habita aquele coração.
Também tenho mil recordações das brigas, dos pegas-pra-capar e até das surras de colher de pau, mas elas nunca superaram o colo, o prato especial (arroz, feijão e banana) que minhas amigas de infância adoravam...hehehe! E o cheiro de mãe definitivamente foi um fator fundamental para querer retornar a Porto Alegre, depois de 7 anos fora daqui.
Ela me deu um irmão que não tenho como descrever em palavras, o melhor de todos!!!
E não fez questão de que eu me tornasse igual a ela, como se fossemos aquelas matrioshkas, bonecas que saem umas de dentro das outras, iguais, sendo apenas de tamanhos diferentes. Talvez por isso tenha sempre sido provocativa, não aceitasse de mim qualquer resposta e tenha me obrigado a aprender a argumentar e negociar, me impôr e a não aceitar qualquer coisa que me impusessem ou empurrassem. Queria que acreditasse em mim e me destacasse pelo que sou.

E, como avó, ela se supera... por isso as fotos. Mas sobre isso acho que vou falar no dia da vovó. Porque é supertarde e a Lalá está pedindo colo, cafuné e o Caio, como dormiu a tarde toda, está querendo subir na estante.

Nessa foto estamos com a minha avó paterna, que tem o privilégio de conhecer seus bisnetos. A avó materna teve esse privilégio algumas vezes, mas meus medonhos não tiveram o prazer de conhecer essa "bibi". Então, podemos comemorar o convívio entre 4 gerações e torcer pra que tenhamos essa bênção, de viver bastante para ver a vida tendo continuidade.










Beijo, mãe! Te amo!

Filhos, afilhados, dindas e mães

Tenho várias comadres. Muitas delas, escolhi porque queria que fossem madrinhas das crianças; outras se candidataram. Há ainda as que as crianças adotaram. Nossa família é assim...

Madrinha é um pouco mãe, sem mesmo haver a ausência da original; dinda é quem ama tanto quanto a gente e é capaz de tudo pelo seu afilhado ou sua afilhada. Amiga da família, pessoa de confiança, que tem valores semelhantes e em quem a gente aposta que terá respeito, comprometimento e fé nos nossos pimpolhos.

Assim é com a minha cunhada Adri, mãe de 3 adolescentes (já!!! Passou tão depressa!!!), universitária, dona de casa, maratonista, super geração saúde e gatona da família. Ela é a irmã que ganhei de presente ao começar a namorar o Alemão. A gente já discutiu, vibrou, chorou, se apoiou nas épocas de agruras e também comemorou as superações e sucessos que obteve. Duas mulheres de temperamento forte, a Larissa tem a quem puxar!

Já com a minha prima Taila, de quem sou comadre duplamente, já que nos brindou com o Guacho, nosso afilhado precioso, é um caso a parte. Nosso relacionamento floresceu quando ela aceitou de coração ser dinda da Larissa. Uma amizade que encurta a distância de Porto Alegre a Buenos Aires em questão de segundos... Choramos e rimos com nossas experiências de mães, esposas, trocando desde confidências e até roupitchas das crianças.

Tem a Marisa, que é esposa do meu primo e é tão prima quanto o Tetê; ela é amiga até debaixo d'água e é capaz de tudo pela nossa família. Tem um coração de ouro e uma fé que são inspiradores... Ela transborda amor!

A Renata, então, o que dizer? Além de doce, batalhadora e linda, é a minha professora de LIBRAS e quem me inspira a querer trabalhar com surdos, um sonho que pretendo realizar. Ela é um encanto e dinda apaixonadíssima do Caio.

A DINDA LU, então, além de saber tudo de moda é minha parceira canceriana e é conhecedora dos points de gastronomia (nossa diversão é degustar, entre outras coisas), minha amiga de fé, irmã mesmo. Ela é tão especial, que a Lalá pediu pra que ela fosse sua dinda também. E ela, adorou!

Já a dinda Samantha e a dinda Celi foram se achegando, fomos ficando amigas e seja lá em SP, ou aqui em POA, ela se fixeram presentes e as crianças têm paixão por elas. São nossas comadres escolhidas pelas crianças... São bacanas demais e com elas compartilhamos de tudo, sempre. Da Sa somos inclusive padrinhos de casamento, provando que nem só de competição entre colegas vive uma empresa. E a Celi, de madrinha dos sobrinhos, acabou arrebanhando nosso filhos. - Até minha mãe chama de DINDA!!!! Ahahahahah!

Por isso tudo que vocês significam, quero deixar o meu amor, agradecimento, alegria por tê-las tão presentes nas nossas vidas e dizer que o dia das mães é de vocês também.

Beeeeeijo!
Ingrid

Música da apresentação da Lalá: homenagem ao dia das mães

Dicionário resolve?



Como havia dito, ontem foi o dia de festa e eu estava toda pimpona para ver a apresentação e me emocionar com as peripécias inventadas pelas profes do Colégio Marista Champgnat com as primeiras séries. Foi emocionante ver as crianças "sinalizando" músicas, com a LIBRAS (Linguagem Brasileira dos Sinais) e mostrando que sabem fazer tantas coisas...




Os profes se uniram pra representar um livro que a minha loirinha levou pra biblioteca da sala de aula, sobre o cachorro Homero, uma historinha que a gurizada adora.


Me arrepiei com a música centenas de vezez ouvida na voz do Ed Motta ("No meu coração/ você vai sempre estar"), do filme Tarzan, como se fosse pela primeira vez que a escutasse.


Mas logo começaram as rebeldias, a teimosia e ainda assim insisti num programa entre a loira, a dinda Celi e eu, só meninas. A vovó Titita estava com conjuntivite e preferiu nem chegar perto, sabem como é...


Assim, fomos nós jantar fora, conversar, curtir. E estava bem bom!


Na chegada em casa, recomeça a baixaria, aquela implicância que não anda nada básica, a briga... Bem, pra resumir, fui chamada de idiota pela terceira vez nessa semana. Respirei fundo e ao invés de deixar a Larissa chorando no quarto, fui até a estante pegar o dicionário e conversei com ela sobre aquele livro imenso e pra que ele servia.


Ela estava com cara de quem fez cocô na calça... será que pensou que a serventia era pruma livrada na cabeça???


Então procuramos juntas o significado da palavra idiota e lemos juntas. Aí perguntei se ela sabia que tudo o que dizia ali era o que isso significava. Como a resposta foi um "não" bem envergonhado (seguido de "todo mundo na minha escola diz") e encolhidinha ela se preparava pra um sermão, só perguntei se ela achava que eu era o que tinha ali nas páginas do livrão.


Diante da negativa, propus a ela que pensasse no que ela sente por nós, família e amigos (a quem ela anda magoando muito) e a palavra amor veio cheia de lágrimas. Propus procurarmos no dicionário o que isso significava. E carinho, interesse, cuidado etc. foram as respostas, daí conversamos um pouco mais, ela disse que queria ser diferente, mas precisava de ajuda pra tentar melhorar.


Então nos abraçamos, oramos juntas e ela pediu ao Papai do Céu que ela conseguisse ter forçar pra mudar de comportamento e assim parar de ir dormir brigada com todo mundo, acordar de bom humor etc. - estou super confiante de que isso nos ajude a superar essa TPM fora de época que se instalou naquele corpinho!


Aí em seguida ela dormiu e suspirava tanto, que imagino que tenha se sentido aliviada, como eu.


[Assim que der, vou ver se a filmagem que a dinda Celi fez da apresentação pode ser colocada no blog, porque ela estava meio atrapalhada e ainda não conferi como ficou... Minha comadre Renata, que é surda, va adorar, porque a filhota está ensinando LIBRAS pra esta mãe que ficou sem prática.]

Hoje é dia de festa das mães na escola!

Essa foto é uma recordação de nossas folias na festa de dia das mães de 2008. Hoje minha coluna pede que eu não invente coisas assim, mas teremos festa com direito a fotos com altas produções, é o que diz o bilhetinho da Profe Magali.

Estou doida pra ver, afinal a Larissa anda cantando aos sussurros e ensaiando coreografias "secretamente", pois é muito barriga-fria, assim como a mãe dela. E a curiosidade, que estava sob controle com a função de arrecadar as mensagens da festa do caderno, agora veio à tona,
Hoje é o dia e espero que seja um momento de trégua, de carinho entre os altos e baixos emocionais da minha pimenta malagueta.

Temos direto tido nossos momentos de carinho, mas os estresses têm sido tantos...
Agora estou animada, faceira mesmo e pensando se o Mano vai junto, porque os pequenos não agüentam ficar quietos em apresentações, não é mesmo?

Estou pensando em inclusive ir apenas com a minha mãe, que adora participar da vida cultural na neta e fazermo um programa só de meninas... Acho que será bem divertido!!!
De repente jantarmos fora, num lugar bem gostoso (não, não vou levar ao Mac, ao Habbib's nem à pastelaria do Cenoura, que ela adora, porque a festa é das mães, então me sinto no direito de escolha).

E como estamos num período de muitos agitos ao mesmo tempo, no fim de semana estamos para curtir um dia de família "nuclear", como diz uma das minhas amigas psicólogas, na serra gaúcha, mais provavelmente em Bento Gonçalves. Assim, meu presente será, além de sair de POA, rever uma amiga de infância que eu amo muito e conhecer o filhotão dela... DELÍCIA!!!

Imagem da semana das mães


O que tem dentro da sua bolsa?


Pela primeira vez na vida estou usando tantas bolsas (3 minhas, fora as mochilinhas do Caio, quando ele vai comigo a algum lugar) ao mesmo tempo, que precisaria espiar, mas agora no meu quarto tem 2 crianças e 1 adulto em cima da cama, apagados.

Então, respondendo à pergunta da Ana Paula (http://mamaequetrabalha.blogspot.com/), lá vai o que desconfio que haja dentro delas:



  • Com certeza sempre tem canetas, porque eu sempre quero anotar alguma coisa, ou fazer palavras cruzadas, assinar algum papel, enfim, adoro canetas - chego a ter umas 3 ou 4 em cada bolsa.
  • Creme para hidratar as mãos, com uréia.
  • Carteira, claro...
  • Notas fiscais.
  • Óculos de sol com grau, que eu ando cegueta - e nem cheguei aos 40!!!
  • Sacola pra recolher qualquer lixo que a gente produza ou roupa que suje e precise ser trocada - com crianças, sempre acontece!
  • Copinho com tampa para as crianças beberem algo no carro ou pela rua sem lambuzarem tudo.
  • Batom cremoso, gloss, rímel incolor...
  • Niqueleira - vazia.
  • Celular prum lado, capa de celular pro outro.
  • Um livro, porque assim suporto um pouco mais quando preciso ficar em sala de espera ou fila.
  • Palavras cruzadas - idem.
  • Pente de madeira.
  • Chaveiro.
  • Agenda.
  • Desodorante.
  • Creme dental e escovinha de dentes, fio dental...
  • Barrinha de cereais.

Não é à toa que ando com dores nas costas, tendinite... agora mesmo estou atirada no sofá, sob um cobertor, porque me sinto imprestável. Melhor mandar cada um pro seu quarto e aproveitar a cama quentinha...


AH, ia esquecendo, o selo tem uma regra, que é indicar para os blogs que mais gosto!


Aqui estão eles:


http://www.driviaro.com.br/ - Mãe, esposa, dona de casa, trabalhadora...

http://www.mamiferas.blogspot.com/ - Mamíferas

http://www.kidsindoors.blogspot.com/ - Kids indoors

http://www.blogdati.com/ - Blog da Ti

http://www.mulheresimpossiveis.wordpress.com/ - Mulheres (Im)Possíveis

http://www.falamaeblog.blogspot.com/ - Fala Mãe

http://www.piscardeolhos.wordpress.com/ - Piscar de Olhos, o último que descobri e me apaixonei pelas gargalhadas com as observações bem-humoradas dessa figuraça!



AI, MEUS CATETOS!




Estava lendo agora o www.ciranda-cirandar.blogspot.com e encontrei um post maravilhoso sobre a questão dos limites na educação. No meu caso, cheguei ao limite das fichas que ando jogando com a minha pequena notável.





Ela é hiperativa, inteligente, curiosa, amorosa, criativa, brincalhona, mas... ultimamente parece estar na pré-adolescência, não com 6 anos!!! O mau-humor, a birra, a provocação, a irritabilidade parecem ter substituído muito do que era maravilhoso em nosso convívio.



Não digo que ela esteja fugindo completamente de ser a pimentinha que era, mas parece que ela saiu de dentro de um seriado americano da TV para adolescentes!


Comenta que a brincadeira preferida da turminha da escola é ser "Turma da Mônica Jovem", fala que coleguinhas já beijaram na boca... Assuntos que tento sempre tratar com normalidade. Mas ultimamente um preconceito expresso contra homossexuais que nós como pais nunca manifestamos (porque temos vários amigos de diversas opções sexuais) está presente: "eu não gosto de gays" ou "tenho amiguinhas que não são meninas de verdade, porque são meninos por dentro".



Olha, ela está dando nó em pingo d'água... Mesmo com conversas, me parece que a agressividade, os ciúmes da atenção dada ao irmão e muito mais estão vindo à tona com muita força. Ela disputa comigo a última palavra, a atenção do pai, a autoridade da casa... Tudo isso dizem que é previsível.


O que não previa era a minha incapacidade de, em alguns momentos, me acalmar. Consegui alguns reflexos físicos à tensão que toda a situação gera. Dores musculares, insônia...


O último castigo que apliquei foi hoje, e está me partindo o coração: tirei-a da G.R.D., esporte que ela ama praticar e vinha se preparando para uma apresentação com as amiguinhas que será no mês que vem. Essa foi uma decisão debatida e decidida com meu marido, que concorda que os castigos mais brandos como ficar sentada na cadeirinha, perder o aniversário de coleguinhas que ela tanto quer ir, ou de um outro programa bacana não está funcionando. - Isso tudo feito após conversas e mais conversas, historinhas e metáforas.


Bater, não quero nem pensar, pois vi a força que a reprimenda física tem em todos nós. Nela, ensina a resolver tudo no grito, na porrada, uma coisa que não educa, não faz pensar. A palmada dada uma vez pode se repetir, cada vez com mais força e dói demais, pois me sinto sem argumentos e partindo pro desespero. "Tapinha não dói" não se aplica nesse caso...


Mas, o que fazer, então?


Abro o espaço para a reflexão coletiva. Peço opiniões, broncas, puxões de orelhas virtuais, mas sobretudo alternativas.

URGENTE!!! Poderia ser um dos nossos filhotes!




GENTE BOA, quase caí para trás quando li no Mulheres (Im)possíveis a história do pequeno Theo, que tem problema para absorver nutrientes no intestino e, aos 5 meses, pesa 4,2Kg...


Fui atrás da história, que a gente sempre recebe cada caso mais escabroso e, infelizmente, mentiroso também, mas a Jane dava o link do Blog que a Aline, mãe do pequeninho, fez para pedir ajuda e também falar da existência do problema: http://www.vivoesinto.blogspot.com/
Não se tratam de pais negligentes, entendam bem, problemas metabólicos podem ser constatados pelo teste do pezinho, mas ele não dá conta de todos os problemas de saúde que uma criança pode ter na vida e, infelizmente, muitas questões de saúde só descobrimos sofrendo na pele... Testando se é uma alergia à lactose, intolerância a certos alimentos que a mamãe ingeriu... e assim se vai longe.
- E eu que reclamava do refluxo que meus pequenos tiveram!!!


Imaginem uma criança que "tem tudo" para se desenvolver otimamente e vai perdendo peso, os médicos custam a descobrir o que ela tem e, de quebra, o leite que ele precisa tomar custa
R$ 500 a lata - que dura 4 dias???

Poderia ser o seu filhote, o meu, o de algum amigo, um sobrinho - enfim, é uma criança lutando para continuar a fazer bonito!

Como ajudar: divulgando e, se possível, contribuindo para a compra do leite enquanto a ação judicial para ganhar do Governo este leite especial está tramitando.
Aqui estão os dados:

BANCO: BRADESCO

CONTA CORRENTE: 0027462-3

AGÊNCIA: 1200

Leonardo Salomão Simões é o papai do Theodoro, que movimenta a conta.

Já pedi pra Aline disponibilizar o CPF para quem quiser fazer transferência pela internet e for de outro banco, Ok?!


Em semana das mães, não vejo melhor presente que a Aline possa ganhar que o filhote dela conseguindo superar essas dificuldades com apoio de outras mamães...

4hs da manhã e a festa do caderno



Quem mandou resolver ter um surto de criatividade às vésperas de expirar o prazo de entrega do caderno para a tal festa-surpresa???

Pois é, tive de resumir bastante minhas intenções porque fui me emocionando com a primeira avaliação escolar, as fotos, as lembranças... Agora são mais de 4hs e estou pregada, tentando dar um fim a tudo que inventei...


Mas quem não fica fascinada com colas com glitter, tesouras que picotam diferente, têmpera, todos aqueles negócinhos com E.V.A. e afins?

Eu passaria uma semana fuçando, se sobrasse tempo.

Amanhã/hoje vou pintar as patas dos cães pra deixá-las autografando o caderno e também o pé do Mano e uma mãozinha também...

Agora faltam alguns depoimentos que ainda não chegaram e... hummmm, prefiro pensar nisso depois de dormir um pouco e fazer aula de Yoga...

Uhuhuhuhu!!! Acabou a greve de dizer MAMÃE!!!


Que bobeira, parece coisa de desmiolada, mas fiquei tão feliz quando voltei a ouvir meu filhinho dizer MAMÃE!!!

Gente, para esse coração canceriano e apaixonado pelas suas crias, a greve que o Caio resolveu fazer porque precisei desmamá-lo estava uma tortura chinesa... Não o desmamei por vontade própria, dig-se, mas como precisei tomar uma medicação fortíssima que ele não poderia receber pelo aleitamento materno... Não teve jeito!

Como me disse uma amiga, eu que estava sendo desmamada, pois adorava, era sonho mesmo poder amamentar muuuuuito os meus filhos. Com a Larissa, só consegui que isso fosse até o sexto mês, mas com o Caio chegamos a quase 1 ano e 3 meses. - Tá de bom tamanho, né, mas eu sofri muito por ter de dizer que a partir de dado momento não teria mais "mamá".

Claro que também já ouvi que tinha de deixar o pequeno crescer, que esse momento seria importante para o desenvolvimento dele e mil outras teorias, mas quem explica o afeto? O sentimento de culpa?
Já estava exultante com as conquistas de comer sozinho e não aceitar ajuda, mas nada me deixaria tão contente como o fim dessa greve...

Bom, sobrevivemos todos e nesse final de semana algo de fala voltou a ser esçoçado, já que DEDEI, TETÊTEI, DÁ, E DADAI ( = PAPAI) foram as únicas coisas que permaneceram desde nossa "ruptura". Me senti de castigo até hoje de manhã... Afinal, eram mais ou menos umas 16 palavrinhas que ele parou de emitir. Especialmente as que relacionavam com as mulheres da família (Bobó era a minha sogra, Mana foi a primeira palavra que ele disse...), nada mais saía daquela boca!!!

Desde quinta-feira ele tinha enrolado a língua a ponto de sair algo como BLEROBLÉRO, o que já soava ESPETACULAR, mas nada como ser chamada de MÃE às vésperas do dia das mães! - Estou radiante, abobalhada, cheia de ar nos pulmões que até pareço uma pomba.

Meliante dando dicas de segurança (hehehe)!

Como havia dito, sábado fomos curtir o festival de balonismo em Torres, que, aliás, também já comentei que foi maravilhoso, né?!

Pois um detalhe que até então tinha omitido é que mal chegamos à cidade litorânea em questão, a Loira disse que queria fazer xixi urgentemente e avistei uma fila imensa perto dos sanitários químicos... Mesmo tendo ido ao banheiro antes de sair da casa da vovó, é claaaaro que a pequena teria de demarcar território quando chegasse!

Para nossa sorte, a filhota tinha por perto um posto da Brigada Militar (polícia no RS se chama assim) e fui eu lá, toda pimpona falar com o policial e solicitar um espaço no troninho alheio. O cara foi superbacana, avisando que o espaço feminino não era lá essas coisas, mas resolveria o problema certamente, devido à emergência da menina.

Enquanto a minha filha urinava e cantarolava, depois lia os recadinhos que alguém já tinha escrito pelas paredes, me deparei com uma sacolinha e resolvi espiar o que tinha dentro... uma tal de CARTILHA DO CIDADÃO. Bom, eu me acho uma cidadã e tal, resolvi bisbilhotar, porque nunca tinha visto uma e também tenho problemas com ficar esperando sem fazer nada.

E O NEGÓCIO VALE A PENA SER LIDO, CARAMBA!

Encontrei dicas de segurança, telefones úteis que nunca sabemos onde encontrar (ultimamente nos guias telefônicos o que menos tem é informação necessária) e já fiz relação com o dia em que meu sobrinho resolveu voltar sozinho da escola (agora que a cunhada é caloura da unvirsidade federal , ficou com o tempo ainda mais curto para buscar o trio calafrio) e foi assaltado perto do cemitério lá de Rio Grande.

Resolvi pegar pra mim um livrinho desses! Uma meliante dando dicas de segurança - nesse caso tem perdão?

Olha só as dicas:

"Para quem está nas escolas:

Alunos:

  1. Vá e volte da escola sempre acompanhado (a) de colegas ou alguém da família;
  2. Se não tiver quem o acompanhe, evite ruas desertas ou escuras;
  3. Procure ficar dentro da escola durante o recreio e antes do início das aulas;
  4. Evite usar jóias e objetos de valor ou vestir boné, jaquetas e tênis novos, pois chamam a atenção de ladrões. Prefira os com maior tempo de uso;
  5. Não aceite carona de estranhos, mesmo que digam estar a mando de um familiar;
  6. Depois da aula vádireto para casa, não fique na frente ou próximo da escola, mesmo que em grupos. Esta atitude permite que o ladrão estude o caminho que irá tomar para casa;
  7. Evitando ou não o assalto, comunique aos seus pais e à escola para que sejam tomadas providências junto às autoridades.

Para os pais: a sua presençaé fundamental

  1. Sempre que possível acompanhe seus filhos à escola ou peça a alguém da sua confiança para fazê-lo;
  2. Procure participar de reuniões da comunidade escolar, principalmente quando tratarem da questão de segurança;
  3. No ambiente escolar sua participação é fundamental, pois reforça a segurança de seus filhos e demais alunos, evitando que pessoas ofereçam algum tipo de droga ou cometam atos de violência;
  4. Apóie a escola e a polícia com informações que melhorem a segurança de todos;
  5. Informe seus filhos sobre os males que as drogas causam, salientando os fatores de ordem biológicas, psicológicas e sociais;
  6. Fale com a direção ou professores, informe-se sobre as novidades, colocando-se à disposição na solução de problemas existentes;
  7. Procure informar-se junto a escola sobre as atividades extra curriculares nas áreas de lazer, cultura, cursos, teatros, dentro da medida do possível colocando-se como voluntário;
  8. Busque informações de como ajudar crianças e adolescentes, da sua comundiade esclar, vítimas de algum tipo de violência;
  9. Denuncie atos de vandalismo feitos contra a escola de sua comunidade".

Ou seja: ninguém substitui a participação de pais interessados...

Pelo tempo que demoramos, o papai e o mano da Larissa ficaram tirando fotos dos balões e nós lá, alheias. Mas deu tempo de participarmos do festival, bem informadas sobre segurança...

Festa do Caderno

Gente, a professora da Lalá inventou uma moda que está sendo a maior curtição pra nossa família: uma celebração dos progressos cognitivos, de escrita, de leitura enfim, da vida de uma aluna de primeira série do ensino fundamental.


Temos de fazer uma surpresa para ela, com mensagens dos avós, tios, padrinhos, primos, pais, MANO, é claro, amiguinhos, que serão entregues numa festa que ela nem cogita, nem os coleguinhas poderão adivinhar, porque a graça toda está mesmo em que ela receba seu caderno pautado sem perspectiva maior do que a de páginas em branco e se emocione muito com tudo o que encontrar lá dentro.







Nesse mesmo período, coincidência ou não, depois do incêndio que aconteceu lá no prédio da vovó Titita, minha mãe, rolou uma superfaxina em que acabei recebendo desde materiais dos tempos de faculdade até livros de recordação, questionários (lembram disso????), diários, agendas... Muitas recordações ótimas dos tempos de criança e adolescente que viraram uma curtição em casa, ainda mais que algumas dessas amigas que deixaram suas mensagens nos nossos tempos de piás são do convívio da Lalá.



Nisso, muitas coisas têm acontecido que mexem com nossas emoções, como reencontros com amigos e companheiros de jornada, dando uma sensação ótima de que essa vida é para cultivarmos experiências que no futuro serão ótimas de relembrar.


Ontem, no festival de balonismo, por acaso encontramos o ALCIDÃO, o funcionário do Instituto de Biociências dos nossos tempos de futuros biólogos formados pela UFRGS... Vi meu marido emocionado, olhos cheios de lágrimas ao perguntar: - Aquele ali é o... o... Alcides, que dirigia o microônibus da faculdade nas saídas de campo?


Tchuuuuum! Imediatamente novas histórias povoaram nossas mentes e fomos lá nos apresentar pro cara; UAU, ele lembrava vagamente de nós, recordamos algumas histórias e saímos um pouco mais leves por ver que, como diria Cazuza, "o tempo não pára", mas que deixamos pegadas pelos caminhos trilhados.


O Caio ainda é pequeno para entender, do alto de seu 1 ano e quase 4 meses, mas a loirinha perguntou e nós fizemos questão de partilhar experiências de nossos tempos de alunos.


Ela parece estar se envolvendo nesse clima todo sem perceber que culminará na FESTA DO CADERNO, ora vendo como era a letrinha do Dindo Max na terceira série, que coisas se passavam naquela época, o que estudávamos... As respostas espontâneas e até absurdas que dávamos às questões formais sobre seres vivos ("Existem os terrestres, aquáticos e humanos"!), quem eram nossos colegas, como era a moda, com que brinquedos costumávamos brincar, as cantigas que acompanhavam nossas peraltices e que continuam fazendo a alegria da meninada...


Bom, fico viajando na maionese porque essa vida de participar da vida dos filhos nos permite recordar, reviver e não precisar deixar de ser um pouco criança com total entrega!

"... emoções há muitas na vida, e de todos os tipos, mas raras se comparam em intensidade àquelas que a gente tem quando se compra o primeiro caderno escolar. De cinqüenta folhas ou cem, pautado ou sem pauta, humilde u sofisticado, não importa: o primeiro caderno é o símbolo de uma nova etapa. De uma nova vida. Pois as páginas em branco, modestas e radiantes em sua pureza, são exatamente isto: uma prova de renovação, de início de vida. Mesmo quando a sua vida ainda está no início." (Moacyr Scliar)

Pensando no presente de dia das mães

Como no fds que vem será o dia das mães, nesse fomos para a praia, onde moram meus sogros. Além de todo aquele carinho de avó e avô que é "louco de especial", tinha balonismo em Torres (isso mereceria um tópico exclusivo), que estava muito bacana, dias de sol e céu sem nuvens, ar puro e um mar que não perde para SC exceto pela temperatura, que, aliás, nem estava tão fria.

Viemos para curtir e fizemos com calma, aproveitando todo os instantes, rindo e conversando como há muito não acontecia... Mas sabe o que não saía da minha cabeça? - Queria MUITO me inspirar para a escolha do presente da minha mãe, porque a Dona Ciça merece algo muito especial!


No ano passado, eu e o Mano demos um "spa-day" superbacana, com direito a massagem e até ofurô. Como ela adora coisas diferentes, isso depois foi complementado pelo jantar-surpresa de aniversário num restaurante mexicano - ao qual ela chegou vendada.

Sapatos, acessórios, roupas, bolsas, tudo isso já foi bola da vez em algum momento, mas... mesmo com todo o visual e o oxigenação cerebral, não sei ainda o que fazer.

Sei que toda aquela conversa comercial acaba nos pegando porque somos mulheres e adoramos presentinhos, surpresas...

Já pedi meu presente, coisa que raramente faço: um dia sem filas em restaurantes (nem quando morava em SP e a concorrência era maior do que em qualquer outro lugar eu engolia isso!), num lugar com muito verde e passeio de bicicleta, ou piquenique, enfim um dia sem pressa. - De repente role até uma visita ao templo budista de Três Coroas, com almoço no Toppo Giggio, que fica na estrada entre Taquara e São Chico. Vamos ver! Ando numa fase em que qualquer proposta me diverte!

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