Continuação: a palavra é frenotomia

Essa semana recebi uma reportagem sobre a frenotomia lingual, a tal cirurgia que o Caio fez. O vovô, muito aplicado, fez pesquisas e acabou descobrindo no jornal O Sul do dia 12/11/09 uma reportagem que diz, mais ou menos, o seguinte sobre a língua presa:

  • A língua fica limitada por encurtamento do "freio" ou prega, levando a dificuldades na pronúncia de palavras, assim como fala fanhosa ou enrolada. Só é solucionada com cirurgia.
  • Atrapalha mastigação, sucção, deglutição e até leva à respiração bucal.
  • A mandíbula não se desenvolve corretamente.
  • Doenças periodontais ficam facilitadas pela dificuldade na higienização da boca e mal posicionamento dos dentes.

Apesar de nem todas as pessoas com língua presa terem problemas de fala, os sons de L, R, T, D, N, TI, XI e Z ficam difíceis de articular.

Adultos e adolescentes após a cirurgia podem precisar de fonoaudiologia para aprender a pronúncia correta das palavras.

O procedimento é rápido, ambulatorial, mas crianças costumam ser sedadas porque não conseguem ficar quietinhas; são recompensadas com dieta líquida e fria, possibilitando ingerir sorvetes e gelatinas, que evitam sangramentos e dilatação de vasos.

Era bem fácil perceber que o Caio tinha língua presa, desde nascer: a sucção ao mamar no peito era beeem diferente da irmã, embora ambos fossem eficientes para mamar. Ele não conseguia colocar a língua muito para fora da boca... Ia no máximo até a linha dos dentinhos. Não tocava o céu da boca nem conseguia tocar o lábio superior.

O bom é que agora ele está livre de tudo isso e começando a se encorajar para mostrar a língua pra gente e já não tem mais a ponta em forma de "v" invertido!!!

Bola pra frente!

Fico babando...preciso dizer alguma coisa?


Horizonte cultural




Tem dias em que canso de fazer coisas que viraram rotina. Rotina é bom, faz bem, nos dá referência. Mas tem horas em que é um saco repetir hábitos. Gosto de abrir e ir sempre ampliando meu horizonte cultural.

Penso que é fundamental fazer o mesmo pelos meus filhos.

Fiquei muito feliz que o Alemão tenha convidado nossa filha pra aproveitar parte do dia com ele! Como geralmente ele pode tirar uns dias trabalhando em casa, mas com crianças fazendo folia complica, sugeri que aproveitasse as tardes, quando a Larissa está na escola e o Caio pode me acompanhar em muitas coisas, pra trabalhar, e então ele teve uma idéia brilhante: buscar a árvore de natal no centro da cidade de ônibus - ela adooora andar no banco do fundo -, depois ir ao Mercado Público para tomarem uma bomba royal (ver foto) e depois passarem no trabalho do meu pai pra netinha curtir o trabalho do vovô Rui (última foto).

O centro de Porto Alegre é muito interessante, tem de tudo: prédios antigos misturados às lojas, que convivem com camelódromo, ambulantes, hippies, prédios mais modernos, um cheiro de cultura pairando no ar com Biblioteca Pública, Palácio do Governo Estadual (Piratini), Solar dos Câmara, Casa de Cultura Mário Quintana, Usina do Gasômetro...

Passaram rapidamente pela Feira do Livro, mas acho que não estava em funcionamento ainda... (Aliás, quero conhecer o espaço gastronômico do Santander Cultural!!!)

Pelas fotos que recebi no celular e pelas expressões felizes no retorno, valeu a pena!

Ontem mesmo li no site da Folha de São Paulo que os pais oferecem aos filhos uma visão mais abrangente de mundo, que vai além dos braços maternos. Foi uma reflexão bem interessante...

Fico feliz principalmente porque agora que não moramos mais em São Paulo, encontrei várias dicas de passeios diferentes que não posso aproveitar rapidamente, mas que dividi com as amigas que moram por lá... Sair do quadrado é tão bom!!!





Para quem gosta de saber mais sobre cultura no "Forno Alegre", este é um site bem completo:

http://www.portocultura.com.br/

Amanhã

Amanhã, se não chover, vou tirar a velhinha de casa.

89 anos, rebelde, cheia de perguntas repetidas, a bisavó das crianças está precisada dum pouco de atenção.

Me recuso a fazer trabalho voluntário e deixar a Bibi (como os bisnetos a chamam) sozinha, abandonada. Resolvi que ela é meu voluntariado.

Dia desses levei pruma "geral" no salão de beleza: corte, tintura dos cabelos, fazer manicure e pedicure.

Amanhã faremos um lanche gostoso, vou inventar modas, se não tiver chuva. Sim, porque com duas próteses nas pernas, catarata que voltou e piso molhado, é risco de acidente e de repente faço uma visita, passo a tarde e tal, que antes de anoitecer tem aniversário de coleguinha da Larissa.

Chega de pensar em tudo que tenho pra fazer...
Ai, preciso tirar o marido do facebook, que esse vício na fazendinha tá me tirando do sério. Quero namorar... E pelo visto o Caio resolveu acordar, não creio!!!

Minha pele está precisando dum carinho que não tenha cheiro de creme pra assaduras, de creme dental sabor chiclete... Estou precisando me sentir adulta!

Basta a interrupção do namoro matinal.. Já pra cama!!! E que não seja pra dormir!!!



Revisando

Depois de anos de maternidade, má postura graças ao computador, mudanças no peso devido aos hormônios e suas dosagens malucas (principalmente não tendo mais tireóide) e relaxamento nas atividades físicas, minha coluna pede socorro.

Ontem fui fazer revisão com ortopedista e todos os demais médicos também estão recebendo minha valorosa visita.
Vou fazer ressonância magnética, radiografias etc. embora estas últimas não sejam ideais para quem continua amamentando... fazer o que? Dói!!!!

O Caio está pesado, a Larissa nem se fala, pois com quase 6 anos é imensa e adora um colo (quem não gosta?)...

Mas preciso pensar em mim, antes que fique literalmente sem eixo. Assim que o médico me liberar, vou voltar a fazer pilates, hidro ou algo do tipo. Tem horas em que até namorar dói, mas espero que seja apenas uma fase...

Estou tentando me reconstruir fisicamente, porque emocionalmente todo dia me desconstruo e reconstruo, como o cubo mágico, sempre tentando acertar em cheio. - Nem sempre é possível, verdade seja dita!

Cada vez me sinto menos sabedora das coisas, cada vez me questiono mais. Não em busca de uma perfeição que estou convicta de não ter, mas parece que quanto mais me informo, mais questões surgem.

E eu gosto muito disso!

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