Hoje dei uma fugidinha do trabalho antes que viesse o temporal prometido - que não veio - e fui fazer as unhas, pensando em estar "ajeitadinha" para amanhã, aquele grande dia em que, após 11 da defesa do mestrado, vou voltar aos bancos escolares na UFRGS.
Achei que fosse ficar extremamente nervosa por causa desse retorno, já que tive alguns problemas que me marcaram profundamente no encerramento da dissertação e, a partir disso, nem queria pensar em voltar a isso. Era um tema que causava angústia, irritação profunda, embora todo o processo de ingresso, aprendizado, estudos do mestrado tenham sido fantásticos e tenha conhecido gente fabulosa, outras que por si só dariam uma tese sobre o ego no meio acadêmico também.
Ao contrário do que pensava, o dia de hoje, que está quase acabando, foi tranqüilo. Na verdade, está sendo um caminho bem bacana esse que começou no momento em que voltei a fazer terapia. Tem gente que acha que isso é frescura, coisa de quem não tem com o que gastar ou amigos com quem contar, mas eu garanto que minha vida está mudando muito desde que comecei a escrever este blog e com a desconstrução de forma verdadeiramente analítica, com uma profissional competente e que conseguiu perceber o que nenhum outro médico conseguiu ver antes.
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E com ela pude rever fatos, ter novos olhares sobre as antigas situações. O engraçado é que, falo com ela sobre tudo que, em tese, eu sei muito bem como lidar. Mas que muitas vezes embolo no meio de campo, nos pequenos fatos do dia a dia. Dramalhões sobre questões pífias, excesso de zelo com coisas banais, medos bobos, falta de coragem... Engraçado que costumo ser vista como boa conselheira e hoje até ouvi no salão de beleza que deveria abrir um consultório. Na mesma hora comentei: - Aconselhar sobre a vida alheia é uma barbada...
E meter o bedelho na vida alheia realmente parece que é a especialidade do ser humano, não é mesmo?! Mas tem algo além disso: tem gente que lucra muito com a boa-vontade dos outros. E nisso eu não cheguei a cair mais de uma vez, mas fica a dica. Dramas e campanhas estão correndo soltas por aí...
Pois bem, vou falar uma coisa e espero que não seja vista como grosseria com quem não merece: andei dando bola para pessoas que considerei boas amigas na web. Me diverti, ri e chorei com elas, da mesma forma que aconteceu com várias amigas que tive desde a infância. O negócio é que tem gente que abusou ou fui eu que baixei a guarda, com a minha porção Pollyana que insiste em se fazer presente.
Imagem: http://www.awmueller.com |
Pois bem, vou falar uma coisa e espero que não seja vista como grosseria com quem não merece: andei dando bola para pessoas que considerei boas amigas na web. Me diverti, ri e chorei com elas, da mesma forma que aconteceu com várias amigas que tive desde a infância. O negócio é que tem gente que abusou ou fui eu que baixei a guarda, com a minha porção Pollyana que insiste em se fazer presente.
Só que cansei. E acredito que uma das coisas que tenho aprendido com esse tempo de web e com o caminho rumo aos 37 anos é fazer um filtro (talvez pelas lambadas, pelos plágios), mas confesso que em alguns casos em especial fui puro coração e estou vendo que as máscaras podem cair e que isso acontece com mais facilidade do que imaginava.
Por isso, em homenagem a essas pessoas, aqui está o selo de fim de nosso contato:
Desejo sorte, luz, paz de espírito para que não vá precisar de voduzar a vida de mais ninguém...