Economia na volta às aulas


Foi assim que fiz:

Primeiro, enviei a lista de materiais em dezembro por e-mail pras livrarias, depois comparei preços das respostas... E comprei tudo antes que acabasse o ano e com 2010 viesse o aumento de preços.

Depois, deixei as crianças em casa, que ia ser um tal de dar opinião... Optei por dizer que fiz uma surpresa na escolha de estojos e outros materiais que não tivemos como reciclar.

Comparei preços de marcas, pechinchei, pedi pra saber das promoções e não tive vergonha de solicitar formas de pagamento interessanrtes, parcelamentos sem juros...

Sucata: não fui atrás de comprar caixinhas, no natal sempre tem embalagens assim, e reaproveitei. Também não fiquei comprando revistas novas, sempre tenho uma reserva do que já li porque comprar só pra depois serem picotadas não tem cabimento.
Quem não tem em casa sempre vai a um salão de beleza que tem revistas sobrando prontas para serem descartadas! Uma amiga que assina...
Mochilas e lancheiras não precisam ser descartáveis, mas RESISTENTES.
Além disso, algumas escolas promovem feira de livros usados que estão em ótimo estado de conservação, de uniformes etc. - vale a pena! Tem quem promova trocas/escambo. Comparando bem, sempre dá pra lucrar. Muitas vezes tem material que nem foi usado e o mesmo vale pros uniformes!!!

E, pra finalizar... identifique todo o material, porque a tendência à distração e capacidade de perder que as crianças têm é impressionante. Identificadas, as coisas poderão mais facilmente voltar aos seus donos.



Popota, a "portuguesa farta" e charmosa

Desde quando não ser esquálida ou sarada virou falha de caráter?

Faz algum tempo que o verão chegou e com ele a neurose básica da humanidade: corpos ficam à mostra nas praias, nos parques e clubes... o que fazer com eles agora?



Revistas falam de métodos "infalíveis" para combater celulites e estrias que ninguém mais aceita ter e orientam sobre dietas que pretendem "secar", "enxugar" e colocar no lugar corpos que não se encontram dentro dos padrões atuais de beleza: barriga tanquinho e corpos quase sem curvas.



Particularmente, desde bem nova sempre fui meio avessa a mostrar meu corpo, a não ser na intimidade. Mas, depois de adulta, parece que a coisa foi tomando a forma de um monstro e acabei passando a não ir muito à piscina, à praia porque depois do anticoncepcional, passei a ter celulite. Depois de duas gestações e montanhas russas hormonais e uma boa dose de sedentarismo, veio um bocado de flacidez me fazer companhia.



Claro, pra isso tudo tem jeito; não deveria me envergonhar das marcas que minhas escolhas me trouxeram, muito menos deveria viver escondida sob as cangas. Então sem me dar conta, de uns dias pra cá voltei a usar meus shorts e me dei conta de que há adolescentes em condições (esteticamente falando) iguais ou piores que as minhas. Que minhas preocupações não fizeram meu marido me amar menos ou desejar me ver com gola rulê e pernas cobertas por saias com armação.



Que tenho curvas e até dobras, sim, e sou aceita por isso pelas pessoas que me interessam e que fazem real diferença na minha vida: amigos e família. Não significa que eles não torçam pra que eu vole a me exercitar assim que o ortopedista liberar, pela minha saúde, mas não pra deixar de ser quem eu sou.



Por isso, achei interessante copiar essa reportagem do site http://moda.terra.com.br/interna/0,,OI4188128-EI1119,00-Gordinhas+e+naophotoshopadas+estampam+capas+de+revistas.html e também afirmar que nem achei as modelos "gordinhas", assim como acho o máximo no seriado que adoro, Grey's Anatomy, que a personagem considerada mais sensual (em inglês hot = quente)do programa seja justamente uma mulher exuberante, com ossos grandes, que se aceita como é. - Como toda mulher deveria se olhar, com carinho e respeito pelo que é. Valorizando as próprias características.




Quarta, 6 de janeiro de 2010, 11h13



Gordinhas e "não-photoshopadas" estampam capas de revistas

Michelle Achkar
Reprodução
O editor da revista Jackie Frank declarou que uma pesquisa com mais de 5 mil leitoras revelou que apenas 12% delas está feliz com seu corpo

O ano começou com o mundo da moda questionando a ditadura da magreza e o uso do Photoshop. A reação da mídia foi rápida. Chega às bancas na próxima semana a revista V que traz as modelos Jacquelyn Jablonski e Crystal Renn usando a mesma roupa e fazendo a mesma pose.

(Reprodução da foto que consta na reportagem)





Sob o título One size fits all, a magrinha Jacquelyn e a modelo plus-size Renn aparecem usando as mesmas roupas e fazendo as mesmas poses, sugerindo que a beleza está presente em silhuetas de todos os tamanhos. Renn usa manequim 46. As fotos foram feitas pelo americano Terry Richardson.
Renn, de 23 anos, começou a carreira aos 14 anos e já sofreu de anorexia ao tentar se encaixar nos padrões da indústria da moda. Depois de engordar mais de 30 quilos, sua carreira voltou a decolar e ela fotografou diversas campanhas e capas de revistas como modelo fora dos padrões.
A mesma edição traz um editorial como modelos gordinhas, com o tema ´Curves Ahead´(Curvas à frente). Candice Huffine, Marquita Pring, Michelle Olson, Tara Lynn e Kasia P posaram de calça jeans justa e top ou de body, revelando curvas generosas, bem mais recheadas do que as das modelos convecionais.
Outra revista que se junta ao coro é a Marie Claire australiana, que traz na edição de fevereiro a ex-Miss Universo Jennifer Hawkins nua na capa sem retoques.
O que se vê na imagem são marcas na pele, diferente da imagem perfeita exibida quando as fotos são submetidas ao tratamento com Photoshop. Apesar do aspecto mais natural, a modelo exibe formas enxutas, dignas de uma top model, o que já causando reações negativas por parte das leitoras e da imprensa mundial.
O editor da revista Jackie Frank declarou que uma pesquisa com mais de 5 mil leitoras revelou que apenas 12% delas está feliz com seu corpo. A foto de Hawins será leiloada no fim do mês e a renda será doada à Butterfly Foundation, que apoia mulheres que sofrem de distúrbios alimentares.
Especial para Terra

Para completar essa matéria, tem uma outra aqui do UOL: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/


o6/01/2010 - 15h40
Meninas que emagrecem demais podem ter osteoporose, diz estudo

Da Efe
As adolescentes que se submetem a rígidas dietas correm o risco de sofrer, a longo prazo, graves problemas nos ossos, como a osteoporose, indica um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Bristol (sudoeste inglês).
A pesquisa realizada por um grupo de especialistas da universidade, divulgada hoje pelo jornal britânico "The Times", destaca o importante papel que a gordura desempenha no desenvolvimento dos ossos e, de forma particular, nos das meninas.

Imagens de modelos esqueléticas têm a ver com o alarmante aumento da osteoporose - para tirar suas conclusões, os especialistas se concentraram em mais de 4 mil adolescentes de 15 anos nos quais usaram técnicas de scanner com as quais calcularam a forma e a densidade dos ossos desses jovens, bem como a quantidade de gordura corporal que tinham.
Com essa pesquisa, o grupo de pesquisa "Children of the 90s Project" constatou ossos maiores e mais grossos nos jovens que mostraram um maior nível de gordura.
Apesar de que já se sabia que a quantidade de músculos de um corpo tem relação com o crescimento ósseo de uma pessoa, essa pesquisa ressaltou o papel que desempenha a gordura no desenvolvimento dos ossos.
Por exemplo, nas meninas, um aumento de cinco quilos na gordura corporal foi associado a um aumento de 8% na circunferência da tíbia.
Portanto, embora as mulheres tendam a apresentar níveis de gordura superiores aos dos homens, mesmo que elas se mantenham em um peso considerado normal, essa descoberta indica que a gordura exerce um papel importante no desenvolvimento do osso feminino.
Modelos
Outro estudo elaborado pela Unidade de Pesquisa de Desequilíbrios Alimentares da King's College de Londres descobriu que as frequentes imagens de modelos que aparecem na mídia, cantoras e atrizes de aparência esquelética têm muito a ver com o alarmante crescimento desse tipo de transtorno.
Além disso, 25 diferentes estudos mencionados pelo jornal disseram que o efeito dessas imagens é maior nos adolescentes.
Até o momento, as pesquisas tinham se concentrado na quantidade de músculo como um dos grandes formadores de massa óssea ao longo da vida.
O desenvolvimento de ossos fortes na juventude é particularmente importante para as mulheres, já que elas contam com uma probabilidade três vezes maior de sofrer osteoporose e sofrem até três vezes mais fratura de quadril do que os homens.
O professor Jon Tobias, que comandou a pesquisa, adverte ao jornal que a redução excessiva de gordura corporal poderia ter efeitos adversos nos ossos em desenvolvimento e causar problemas de saúde a longo prazo.

1º ano de filho: só tenho a agradecer!


Ele chegou pequeno, manso, sereno e muito esperto. Passado um ano, ele continua tudo isso e muito mais foi sendo revelado ao longo dos dias.

O Caio é uma bênção, um menino saudável, lindo, inteligente, querido, meigo, como qualquer mãe sonha que seu filho seja. Gostoso de afofar, de cheirar, amamentar e que tem os olhinhos azuis e brilhantes que fazem meu coração vibrar de alegria por sua existência.

Bagunceiro, adora fazer folia com a mana. Aliás, a mana é a sua maior paixão, vive enchendo-a de beijos babados, rindo de suas brincadeiras.

O papai ficou muito orgulhoso por ter visto seu meninão contente e batendo palminhas na hora dos parabéns, sem choro ou medo. Era só sorrisos dos dois parceiros.

Só tenho a agradecer a Deus pela bênção que é o início de mais um ano de vida do meu filho.

Sou uma mãe babona de tão apaixonada por esta crinaça com quem consigo uma comunicação pelo olhar que é inexplicável... Coisa de outras vidas!

Nostalgia, risco, educação: clube do filme

Não sei se teria a mesma coragem, de oferecer a um filho cujas notas considerasse medíocre, a oportunidade de sair fora da escola e ter como único compromisso na vida 3 sessões semanais de filmes escolhidos pelo pai ou por mim. Mesmo com toda a bagagem cultural de crítico de cinema, tem horas em que admirava, em outros momentos ficava tirando o David Gilmour, autor canadense, pra bunda mole.

Não tinha como concordar com um pai que fuma e bebe vinho com o filho de 15 anos; nem como pensar que deixaria um adolescente viver de crises com as namoradas, sono e apatia pela vida sem oferecer outras alternativas.

Por outro lado, como será que vou agir diante da adolescÊncia dos meus filhos?
Como resistir às reflexões por vezes superficiais, às vezes cheias de incertezas sobre suas escolhas?
O escritor está me deixando grudada ao livro. Não por ser premiado, claro que por ser bem escrito, mas principalmente por colocar a leitora aqui em contato com vários dos receios que tenho como mãe. Medo do envolvimento com drogas, de ver meus filhos sofrerem por amor nas mãos de pessoas de caráter duvidoso...

Nem o compromisso de escrever sobre o que assistiam eles tinham... Muitas vezes, suas conversas ficavam mais para consultório sentimental tentando amenizar dores de cotovelo que aulas sobre história e cinema.
Inegável que o relacionamento entre pai e filho se aprofunda, eles se apegam duma maneira incomum ao que percebemos entre as famílias atuais, pois tornam-se amigos e confidentes. Talvez, em alguns momentos, colegas.

Não quero ser coleguinha da minha filha... Quero que ela sinta confiança, tenha liberdade pra dizer o que pensa e faz, mas não que pense que vou apoiar tudo ou concordar sempre com ela. Faz parte desse relacionamento que a amizade seja diferente de amigos/camaradas escolhidos ao longo da existência!

Também acho que o escritor foi corajoso de dar a cara a tapa diante da exposição de sua intimidade, de suas escolhas como pai e é isso que aproveito tanto quanto as dicas de muitos filmes que não conhecia ou de detalhes dos que já tinha visto e não sei se tinha analisado da mesma maneira.

Por tudo isso, recomendo:


Meus tesouros

Sou totalmente imperfeita, principalmente como mãe... Mas, caso me perguntem o que mais me fez feliz nesta vida quando chegar ao outro lado, sem pestanejar vou dizer: ser mãe!


Até hoje nada me deixou mais orgulhosa, satisfeita, emocionada, completa e afim de repetir a experiência que a maternidade!

Aprendendo a ser, na prática; uma fabulosa experiência sobre o que ser e o que não fazer de novo de jeito nenhum, já que absorvemos por tentativa e erro.

O baixinho é completamente diferente da pequena, as experiâncias são únicas... Ele logo nos deixou dormir a noite toda; ela acordava a cada 2hs pra mamar. Ela acordava sempre de bom humor, já ele acorda chorando, morrendo de fome sempre... Com 1 ano, a Lalá já estava andando sozinha, enquanto o Mano está se arrastando por tudo, mas sem sinal de engatinhar ou andar de verdade.

Como é bom ser mãe de 2 crianças! As inseguranças substituídas pela tarimba e pela confiança na intuição, mas minha vontade de ser mãe não cessou, mesmo com o cansaço que 2 crianças e 2 cães propiciam.

Apesar da vasectomia, ainda quero pelo menos mais 1 filho, que poderia ser "do coração"...

Ontem me peguei pensando que não tenho a menor pressa em voltar ao trabalho. Também fiquei comparando como imaginava e como é a maternidade, as coisas que precisei aprender, mudar, remodelar...

Não trocaria por nada desse mundo!!!

Decisão de ano novo:


Adoro surpresas, gosto mesmo de que as coisas saiam do previsto, mas... Ao contrário do previsto, a entrada de ano foi um estouro mesmo: uma BOMBA, de tão ruim que estava o clima. Nós, que adoramos fotos, nem fizemos menção de nos aproximarmos da máquina fotográfica.

Chegamos a nos abraçar, preparar ceia, todos aqueles rituais de sempre em que costumamos nos esmerar e colocar o coração, mas não deu.

Dia 01: à tarde, fomos colocar os pés no mar gelado, o que foi ótimo: as crianças riram, adoraram estar lá, com todo o vento e GPA possíveis soltos na beira da praia. Não foi suficiente, embora ao molhar os pés eu tenha mentalizado e até sentido sair de mim muito do astral viciado que me acompanhava...

Dia 02, voltamos pra casa, porque não tinha jeito de a coisa melhorar onde estávamos. Acabamos indo com meu irmão e meus pais ao clube, onde estávamos no bom papo, com sol, sombra de árvores deliciosa, astral mais ameno, mas ainda não era exatamente o que eu pensava.

Então, hoje coloquei pra fora: quero uma nova entrada de ano, quero me sentir energizada novamente, revigorar e colocar amor que contagie no recomeço. Quero tudo novo, de novo. Quero fazer diferente e me sentir em novo ano. Ainda não deu pra sentir muito.

E vai ser bom. Não vai ser só no aniver do pimpolho, hoje mesmo quero celebrar uma nova vida.

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