Campanha da Semana da Criança! Poste fotos suas de infância!

Juro que a idéia não foi minha, mas peço licença à prima Camile, que lá de SP sugeriu no Facebook que em homenagem à Semana da Criança permitíssemos aos amigos recordar e viver, conhecer um pouco mais da vida uns dos outros publicando fotos suas de infância!

Continuo adorando um blablablá ao telefone!


AMEI o resultado de fuçar em fotos que conheço tão bem, mas que me fizeram viajar pelo "túnel do tempo", como diria Cissa Guimarães... Porque é gostoso lembrar, contar histórias aos filhos, pensar em pessoas que nos marcaram, brincadeiras que fazíamos, enfim... voltar a ser menina por horas (ou minutos), como fiz. Foi melhor que sessões inteiras de terapia. Foi terapia do riso e do choro, tudo junto!

Melhor presente que meus pais podiam dar de dia da criança: um irmão!


Feliz feriadão!!!

Karina Barum: gente como a gente

Sabem quando a gente conhece alguém e a empatia é imediata?
Foi assim comigo e não esqueço o dia até hoje. 
Já fazia algum tempo que eu ouvia falar na Karina, a prima artista do meu marido.
Ela tinha largado a faculdade de nutrição e saído cedo de casa pra tentar a carreira de atriz, talvez influenciada pela irmã mais velha, Vanessa, que é cantora e tinha trabalhado também como atriz.

  

Aí a gente foi se conhecer quando chegamos em São Paulo, com poucas referências de família e amizades. Ela abriu os braços e um sorriso especial, como se estivesse revendo uma velha amiga. E eu achei muito bom que ela fosse uma pessoa acolhedora e sem frescuras.

O tempo passou, a amizade se fortaleceu, tentamos trabalhar juntas, curtimos gestações sonhando como seriam as nossas meninas, depois as pequenas se tornaram amiguinhas inseparáveis. A Manu nos adotou como dindos, mas a vida nos tornou irmãs...
 

A Karina tinha experimentado o sabor de ser reconhecida em qualquer lugar depois de ter feito uma personagem carismática na novela Torre de Babel (Shirley), mas sabia que teria de batalhar bastante pra continuar na carreira que escolheu. E não foi simples, porque como ela, havia muitas atrizes almejando seu lugar ao sol... Mas ela não estav adisposta a vender a alma para isso. Talvez por esse motivo, tenha tido de batalhar muito mais.


Nós vimos o que isso significou: a angústia pela incerteza de trabalhos que ficaram na promessa, gente que tentou crescer usando o nome dela, a vida pessoal vasculhada (sim, porque tem gente que se tiver cólicas vai comentar isso nas revistas de fofocas, pra não se deixar esquecer pelo público), mas o negócio dela era trabalhar, não era virar celebridade.

E nós formamos uma família, nos apoiando em momentos como os que vivemos, de muito receio sobre como seria o dia seguinte. E ela não desistiu, porque tinha certeza de que semeando, com pequenos trabalhos, conseguiria continuar a atuar e bons trabalhos apareceriam.


Por coisas da vida nos afastamos. E um tempo depois, voltei pra Porto Alegre. Não sabia se ela continuava morando no mesmo lugar, como estava a minha afilhadinha, raramente tinha notícias quando falava com a mãe dela... E cada uma foi tocando sua vida.

Mas hoje, com a oportunidade de ela ter vindo com a peça pra POA, fomos atrás de conversar com ela e a reaproximação aconteceu... Foi tão bom!!! Ela continuava otimista, grata por trabalhar no que gosta e com pessoas inteligentes, queridas; falava conosco como se o tempo não tivesse passado. E choramos por tudo o que deixamos de viver juntas e pelo que ela viveu durante a infância com meu marido e minha cunhada, com quem tem uma ligação especial.

 

Por isso, Ina, quero te dizer o quanto foi especial tua passagem por aqui nesse feriadão. E dizer que apesar da distância, a amizade continua. E a admiração pelo teu talento e por manter teus valores, cada vez maior!

Pode não parecer, mas esse povo está trabalhando! E para nossos filhos!




Os melhores brinquedos pra quem?

Sim, eu sei. Uma revista precisa dos "nossos patrocinadores" para sobreviver. Mas ontem quando acompanhava a tal lista dos 50 melhores brinquedos de 2010 para cada idade na Crescer , fiquei mais uma vez decepcionada.

Eu sei que muitos dos brinquedos acompanham os desenhos animados, os modismos, mas cada vez menos vejo interação e mesmo atrativos educativos para comprá-los, especialmente se pensarmos nas crianças que têm maior capacidade crítica e que se encantam com vídeos, games, televisão etc. Parece quem menos ainda vão se interessar por brincar. Por interagir...

E os brinquedos apresentados para crianças acima de 5 anos, quando mostrei pra filhota, ela respondeu: - Ah, eu acho que prefiro uns brinquedos que fazemos na brinquedoteca da escola, sabe? Que a gente leva sucata e constrói com os colegas.
Claro, ela não pensa assim o tempo todo e na hora de ser presenteada, um brinquedão industrializado é recebido de braços abertos, não é mesmo?!

Nessa eterna função de aniversários, tenho buscado presentear os colegas da Larissa (em torno de 7 anos, a maioria) com jogos e atividades que possam fazê-los dividir, brincar e "negociar" (inventar regras, ou que façam acordos sobre quais serão as regras). - Me parece que quanto mais sofisticados os brinquedos, menos isso acontece!

Bem, então quando entro em contato com os jogos de tabuleiro... AFFFFF... aí o que pega é o preço. R$120,00 um brinquedo? Com 2 aniversários por semana, em época de dia da criança e feriadões... Quem sustenta?
Os amigos da Lalá são crianças inteligentes e gostam de desafios. E jogos como Cara a Cara, Perfil, Detetive etc. parecem deixá-los fascinados. Mas meu bolso não consegue acompanhar esse mercado dos brinquedos.

Por isso, cada vez mais vejo pais como eu indo atrás de brinquedos "genéricos" (diga-se imitação, ou de lojas de R$1,99) ou dos nossos tempos de infância, que são simples e bem mais acessíveis aos bolsos... E que acabam em muitas ocasiões, se mostrando tão interessantes quanto qualquer parafernália que pisca.
Estou ficando rabugenta ou alguém mais tem essa sensação?







1º Brasil Race for the Cure, a Corrida pela Cura

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