Melhor que terapia!!!!

Estamos na semana de fazer carinho na (própria) alma, acho que nem tinha percebido!

Começou despretensiosamente, um movimento retilíneo uniforme em direção a uma satisfação pessoal das boas!

Descobri que ando mais atenciosa com a minha história e revendo alguns fatos sob nova perspectiva, rindo mais das lembranças e já não me levando tão a sério... Me faz sentir tão mais leve viver assim!

Quando vi, as coisas tinham saído melhor que a encomenda em todos os sentidos: as contas que andavam apertadas estão ficando tranqüilas, amanhã tem mostra de arte da Larissa, seguida de viagem com a mãe e as crianças pra serra, onde vamos curtir um hotel fazenda, depois aniversário da filhota de uma amiga que não vejo faz, hum... 20 anos (UAU!!!!), pra domingo voltarmos pra pegar o marido - que ficará em POA pra curtir reencontro dos tempos de escola - e nos mandarmos prum aniversário na Floresta Encantada do Vô Rangel, o dia todo!

Já passou pela cabeça ir até Gramado e Canela ver o Natal Luz, mas só se der tempo, curtir as coisas uma de cada vez será bom demais! Dar uma de Papa-Léguas não faz parte do roteiro!

Mas talvez o processo mais bacana esteja acontecendo faz algum tempo, de fazer um check up que culminou (!!!) na consulta de hoje com a otorrino das crianças, que também é tremenda homeopata e atende pelo convênio (ÊEEEE!!!!): conversar com ela sobre toda a história da minha saúde e das emoções em 1 hora rendeu mais que qualquer terapia, e olha que a Anita é uma tremeeenda terapeuta e trabalhávamos muito bem minhas emoções em SP. A Fernanda também botava pra quebrar aqui em POA.

Falamos sobre o medo de ser enterrada viva (louca total), de altura, de algumas qualidades, dos muitos defeitos, de ser vingativa (isso é capítulo à parte)... Foi uma coisa que caiu bem, neste dia, nesta etapa da vida.

Melhor ainda, ontem com todo o calor que estava, fomos de ônibus o Caiozinho e eu pra LANCHERIA DO PARQUE reviver os tempos de faculdade com ninguém menos que KELLY BOLLA, um espetáculo de pessoa. Fora aqueles comentários de "como o bebê é lindo, parecido contigo", "esse é o meu marido"... Parecia que o tempo não tinha passado.

Conversar sobre quem temos visto, o que andamos fazendo, os planos, os sonhos, os filhos, o que aprontávamos pelos corredores do antigo Instituto de Biociências da UFRGS foi simplesmente um banho de cachoeira daqueles energizantes na alma. Estou feliz como criança que abraçou o coelho da páscoa.

Além disso, a cidade está cheirando a jasmim... Cheiro de vida!

Se alguém cantasse aquela música da Zélica Duncan hoje "AL-MA, me deixa ver sua alma", talvez visse um arco-íris, ou, pelo menos, algo mais ou menos assim:


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