Um ano novinho para construir!
Pensando na vida e no tempo
Hoje o dia me levou a pensar sobre a vida em sua imensa beleza e finitude. Em tantas coisas que acontecem por nossa causa, apesar de nós e, até mesmo sem nos darmos conta, com nossa colaboração.
Fui ao culto em meória do meu amigo e percebendo que não é o primeiro que perco, penso em como as saudades que no início são avassaladoras, depois de um bocado de tempo passam a ser doce companhia.
Vi também que muitas das minhas memórias estavam esquecidas ao receber um abraço amigo, dizendo que tive um papel marcante na vida do grupo. E eu pensando no que o teria levado a dizer isso...
Também li um poema melancólico do Mário Quintana falando sobre o tempo, e acho que copiá-lo pode ser uma forma de continuar pensando em como 2009 passou rápido, está prestes a acabar e em como tenho coisas a agradecer, como esqueci ou perdi coisas pelo caminho, assim como consegui realizar e reencontrar pessoas fundamentais, mas especialmente como fui abençoada pela vida e a saúde dos meus filhos, a amizade do meu marido, o apoio da minha mãe que foram tão presentes no meu crescimento.
Ao mesmo tempo em que também tem sido um ano desafiador, a chegada de mais uma "virada" me traz uma imensa alegria por pensar que cada novo dia é mais uma oportunidade de ser feliz. De continuar sonhando e realizando, mais e melhor do que já fiz. Não apenas dependendo da sorte, mas de boas escolhas, de bons pensamentos, de um pouco de prudência já que meu ímpeto é ser impulsiva... De canalizar as boas energias e me cercar de fé, esperança e amor no que fizer.
Estou com saudades, estou sofrendo com a perda, mas ao mesmo tempo me dei conta de que... Hoje é aniversário do meu pai, que eu amo tanto e tem dias em que me deixa doida. Que o sol brilhava e o calor castigava enquanto eu podia dar banho no tanque e deixar meu bebê fresquinho... Que ontem fiz picolé/polpa de frutas pras crianças se deliciarem com algo sem conservantes e muito saboroso!
E, também, de que estou ansiosa, especialmente, porque no dia 04/01, enquanto tanto estarão curtindo o iníco de suas férias, eu estarei recomeçando meus estudos... ESTOU TÃO FELIZ!!!! Que louca eu sou!
O tempo (Mário Quintana)
Noite de natal
Amizades
Existem amizades para todas as horas, assim como as pessoas diferem entre si.
Tenho amigos que só vejo casualmente, mas cujo encontro movimenta as energias mais bacanas do universo, de uma forma fenomenal... Como se o tempo não passasse, a distância nunca houvesse existido.
Também tenho amigos com quem sempre falo, apenas pelo msn e me sinto tão íntima deles como se estivéssemos sempre nas casas uns dos outros.
Tenho amigos com quem não falo nunca e nem o orkut adianta pra nos fazer trocar idéias, mas que amo de paixão!!!
Também existem os amigos de quem não temos fotos, mas temos inúmeras lembranças e elas vivem me visitando. Ultimamente, mais ainda.
Perder amigos, especialmente os mais cheios de projetos e tão jovens, dá uma mexida interna que não tem descrição suficiente para fazer alguém compreender como dilacera.
Quem me conhece sabe que sou uma eterna otimista, mas nessa última semana entrei pra concha, pensei, chorei, me recusei a olhar pra determinadas pequenices que alguns seres humanos teimam em fazer; preferi mergulhar numa viagem musical ao passado, com muito Lulu Santos, Kid Abelha, muitos outros artistas que costumavam tocar quando éramos adolescentes e rir das lembranças que tenho principalmente dos meus amigos "igrejeiros", das Juventudes que freqüentei na igreja luterana.
Feito isso, minha alma ficou mais leve, foi capaz de suavizar a angústia e as "perdas e danos" que a morte precoce provoca.
O Banana, que não consigo nunca chamar pelo nome, me disse uma coisa que faz todo o sentido: ter uma crença, uma fé, faz muita diferença nesse momento, ainda que seja difícil de absorver.
Minha homenagem ao meu amigo Fred ficou marcada pelas lembranças de como ele implicava com quem gostava, tremendamente provocador. Um verdadeiro "pentelho"! De que ele ia lá na casa da mãe ensinar violão pro meu irmão. Das conversas sobre as ex-namoradas dele. Das risadas e dos "oi, seu veado" que sempre dizia pros guris.
De vê-lo pequeno, chutando uma bola de futebol quando fui pela primeira vez à casa da família dele, e eu devia ter uns 14 anos... - Ele parecia tão pequeninho!
Amanhã quero ir ao culto e estar entre os amigos e familiares desse queridão que nos deixou atônitos com sua partida. E quero levar comigo a certeza de que onde ele está tem muita folia e torcida pelo Grêmio, muita música e roda de violão, muita amizade e fé.
CULTO EM MEMÓRIA DE FREDERICO CALMEIÉRI SADOWSKI DA SILVA
DIA 27/12/09, ÀS 09H30MIN NA PARÓQUIA DA PAZ - AV. SERTÓRIO, 345 - NAVEGANTES
PORTO ALEGRE, RS
Preciso dar um tempo
Os sentimentos ficam misturados... saudades, dor da perda, arrependimento por estar sempre com a agenda tão concorrida que nem dá pra telefonar ou mandar scrap prum amigo querido.
Pois agora fui despedir-me dele cheia de tantos pensamentos que acho que meu amigo querido ia ter mais certeza ainda da minha loucura.
Não acho que ele tenha acabado na curva que o vitimou, acredito em continuidade da vida, em céu, em amigos espirituais (anjos?) que nos acolhem, protegem e ajudam... Mas é dureza ver um amigo partir. É fogo pensar que a turma se reuniu pra dizer adeus entre lágrimas ao invés de celebrar vitórias e a vida juntos; que nós estamos deixando o tempo escorrer por entre os dedos e precocemente envelhecendo.
Não tive adolescência com máquina digital e é por isso e por muitas outras coisas que não tenho muitas fotos dos amigos de juventude. E nesse momento elas me consolariam, com certeza...
Preciso dar um tempo pra cabeça se reorganizar e pra também continuar dando atenção pras crianças, pro natal e pros pepinos que andam rolando.
Volto logo, um dia desses, prometo... Palavra de escoteiro.
"São só dois lados
Da mesma viagem
O trem que chega
É o mesmo trem da partida
A hora do encontro
É também de despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar
É a vida"...
(Encontros e despedidas, de Milton Nascimento e Brant)
Natal todo dia (Roupa Nova)
Imagem: www.maossolidarias.wordpress.com
PARABÉNS, FILHA! 6 anos... já!!!!!
Que dia feliz que dia abençoado
Desde o berçário... primeiro chorinho, Deus já te guardava com tanto carinho
Jesus é o melhor presente pra você
De todas as horas um amigão
Tá guardadinho aí nessa caixinha em forma de coração
Parabéns, parabéns pra você!
Parabéns, nessa data querida!
Parabéns, parabéns pra você!
Deus te dê muitos anos de vida...
É benção, é benção
É benção, é benção, é benção!
Eu oro, eu oro,
Eu oro, eu oro, eu oro!
Por mais um ....Ano de vida!!!
(Música de Aline Barros)
Apertem os cintos, a sapatilha sumiu!!!
Cecília Meireles
Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.
Não conhece nem dó nem ré
mas sabe ficar na ponta do pé.
Não conhece nem mi nem fá
Mas inclina o corpo para cá e para lá.
Não conhece nem lá nem si,
mas fecha os olhos e sorri.
Roda, roda, roda, com os bracinhos no ar
e não fica tonta nem sai do lugar.
Põe no cabelo uma estrela e um véu
e diz que caiu do céu.
Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.
Mas depois esquece todas as danças,
e também quer dormir como as outras crianças.
Apertaram o botão...
Pode ser chover no molhado, mas vejo cada vez mais claramente que nossa Prefeitura Municipal está apertando um certo botão:
Minha paixão por padarias
Adoooro pães, de todos os tipos, cores, sabores e aromas... Mais ainda, padarias que tenham espaço para sentar e apreciar os sabores e aromas, ler um pouco, coisa que aqui em Porto Alegre não é muito comum, infelizmente.
Mais raro ainda é o PÃO NA CHAPA, coisa que minha mãe sempre fez, e que sem São paulo era nossa tradição aos domingos, podendo ou não ser acompanhado daquele gostoso café da manhã melhor que os de hotís, com frutas, pão de queijo, iogurtes, cereias, bolos, todas aquelas coisas que eu adoro e às vezes tento reproduzir em casa - e que a minha cunhada diz que é o café da manhã de novela da Gui.
No sábado fomos conhecer a Engenho do Pão, que parece um pouco com as que costumávamos freqüentar lá em Sampa. O capuccino era sensacional, o melhor chantilly que já provei com café diga-se de passagem, e degustamos salgadinhos que já encomendamos pro aniversário da pequena notável...
Sempre falamos que um dia teremos uma padaria só pra apresentar um café de padoca sensacional pro povo portoalegrense, mas deve dar tanto trabalho que prefiro ser cliente e torcer para que eu não continue apenas tentando reproduzir em casa uma padoca "oficial", mas que haja uma alma generosa capaz de fazer com carinho essa gentileza para todos nós. - Ei, alguém se habilita?
Foi SHOW!
Despretensioso gourmet
Maníaca que estou, ainda topei o desafio: fazer balanço de 2009
"Chove, chove, chove, deixa chover"...
A intenção inicial era essa: ficar o dia atirada na cama, no máximo me deslocando até o sofá da sala pra ver algum filme, especialmente porque a noite do pequeno foi de febre e agito, muitas mamadas, chutes e pontapés; no entanto, tinha coisas a resolver, que o tempo em dezembro é veloz!
- Teve oficina de natal na igreja e a Larissa quis participar de todo o jeito!
- O jeito era encarar o frio e o vento com chuviscos porque pra garantir o ingresso pro Nenhum de Nós canta Beatles era hoje ou nunca!
- Tinha que ver os presentes que faltavam "dos únicos que não são chatos" da família.
- Precisávamos acertar o bolo, os salgadinhos e os docinhos do aniver da loira.
- E queríamos prestigiar a Cacá, nossa prima e afilhada do maridão que é uma FLOR!!!
Pois lá fomos nós encarar o que pensávamos que seria uma furada imensa, tarde de muitas filas e correrias, pois vimos que os shoppings estavam com estacionamentos simplesmente lotados, sem um espaço sequer pra suspirar. Mas passamos primeiro na Engenho do Pão, onde encontramos delícias, preço justo e um capuccino bárbaro...
Depois... Fomos a uma das lojas que talvez menos o pessoal conheça, porque durante muito esteve ausente no RS: a Riachuelo. Lá tinha tudo bem bacana, bonito e com preço honesto. Foi zás-traz e tínhamos liquidado a fatura! Não curto enrolação, vou direto ao ponto quando quero comprar algo, para presentear alguém ou me fazer um agrado, seja na loja que for. Odeeeeio ficar baixando todas as roupas das prateleiras, experimentar tudo e não levar nada. Quando alguma dúvida sobre o artigo em questão aparece, prefiro olhar pra ele num outro momento, pra não correr o risco de gastar e não usar.
Também passamos na Livraria Cultura, que é uma tentação, né... irresistível!!! Preciso descrever? Me apaixonei pela livraria quando morávamos em SP e até me candidatei a trabalhar lá, porque estar entre livros me faz UM BEEEEMMM!!!
Depois de tanto vento e frio, pouco antes de anoitecer resolveu sair uma nesga tímida de sol... Tomara que amanhã o clima fique decente!!! Porque dormir, pelo visto, não será a programação!
DR: detonar ou discutir a relação?
Diálogo não me parece algo difícil, mas vejo que sempre é complicado pra muita gente, especialmente pra minha família. É um tal de "fala pro fulano", "diz pra ela que...", "quem sabe tu, que tens mais jeito, faz o meio de campo"... Affe!
Eu, que gosto de falar pra caramba, detesto ser intermediária, já me conformei em ouvir essas coisas e fazer o papel de moleque de recado de vez em quando, mas as coisas não aprecem evoluir muito.
Só que quando as coisas são comigo, tipo falar das coisas que me incomodam, estou tentando (não necessariamente conseguindo) me policiar pra fazer as DRs mais eficientes, não apenas no casamento. Porque descambar e virar mágoa eu sei fazer bem, infelizmente. Quem não sabe?
Já saíram manuais sobre como devemos dialogar com pais, filhos, maridos e animais de estimação e a receita parece ser muito semelhante para todos os casos: ser objetivo, não partir pra acusações, elogiar as coisas boas e aí dizer o que realmente quer... Quem consegue sempre fazer isso? - Acho que bem poucos têm essa "sabedoria" toda.
Engraçado, mas raramente chamamos alguém pruma conversa assim "precisamos conversar" se for pra dizer EU TE AMO, elogiar, mas quando a coisa começa assim, todo mundo se posiciona na defensiva, porque sabe que lá vem bomba.
O dedo em riste, a acusação, o falatório podem começar e não ter mais fim, especialmente se não estamos prontos pra ouvir, já que diálogo pressupõe a participação de pelo menos 2 partes. Também complica se batemos sempre na mesma tecla... Porque alguém fica falando sem parar (geralmente, nós, mulheres) e o outro se limita a ficar com olhar de peixe morto, sem saber como aquela avalanche de desabafos começou e nem onde vai parar.
Daí vem aquele silêncio incômodo, às vezes um choro de raiva por não conseguir retorno, o tirar coisas do baú, ou o medo de dizer o que sente, a falta de disposição para a conversa, por sentir que conflitos não se resolvem.
Já vivi tudo isso e ouve um grande hiato entre mim e meu marido, mas também vejo acontecer em outras relações, não apenas as minhas. E acumular só leva a uma provável explosão, onde cobranças, chatices e atitudes mais radicais levam a uma ruptura que nem sempre tem volta.
Por isso mesmo, tenho tentado resgatar coisasbacanas nas minhas amizades, no namoro com meu marido e com as crianças e comigo mesma, pra não cair no niilismo, mas conseguir sempre ser mais otimista e feliz.
Essa discussão já rolava aqui em casa...
Hoje estou com a macaca!
Estou mesmo com a macaca: não paro de escrever.
Como a mulherada dos grupos que pretendem se encontrar pediu, aqui vão minhas sugestões de presentes baratinhos de amigo-secreto (sim, pra mim o hífen não morreu!):
- Livros: 1) Chico Buarque: histórias e canções - autor: Wagner Homem, editora Leya. 2) A mulher do viajante no tempo - autora: Audrey Niffenegger, editora Suma de Letras. 3) Um otimista incorrigível - autor: Michael J. Fox, editora Planeta.
- Havaianas diferentes, coloridas, com tiras estilizadas.
- Acessórios.
- Lenços ou cangas.
- Chapéu pra me proteger do sol e manter minha cútis de Gasparzinho.
Padrão de raciocínio: toupeira
Sinceramente, por que ainda insisto em comprar determinadas revistas, tipo FEMININAS?
Eu devo ser masoquista!
O que leva uma pessoa em sã consciência a ver meninas de 16 anos vestidas de mulher, com pernas finas, quadris longe de terem vivido uma gestação sequer, sem um corpo normal, inclusive apáticas e sem graça?
Eu não leio as partes sobre a nova etiqueta sexual, resoluções de ano novo, horóscopo, então me digam senhoras e senhoritas sábias do Brasil, o que me leva a procurar essas publicações?
Será a vã esperança de encontrar conteúdo inteligente nas bancas que seja divertido, interessante, bem-humorado e que não seja simplesmente receita de como levar a vida em alto rendimento em todas as áreas?
Quem disse que quero saber se os homens estão dizendo a verdade no primeiro encontro? Se devo ou não transar de ponta cabeça pra satisfazer o namorado/marido ou se a dieta da moda manda engolir caroço de manga?
Eu costumava assinar a TPM, mas de uns tempos pra cá, além de a revista chegar pra assinante aqui sempre depois de estar há dias nas bancas, passou a se repetir em páginas de homens descamisados... Vejam bem, eu gosto MUITO de homem, mas gosto de saber que eles têm conteúdo, além do físico bacana.
Falando em conteúdo, até a Trip e a Playboy costumam ter entrevistas bem mais interessantes nos últimos tempos.
Por outro lado, eu assinava a Cult, mas parecia toda uma conversa muito sisuda, com obrigação de ser intelectual o tempo todo e pouco abertas à troca de experiências; já assinei também a Mente e cérebro, mas... sei lá. As sobre educação, que assinei antes de todas as demais, falavam sempre em receitas de como ser bom professor e nunca abriam espaço pras críticas.
Será que meu nível de tolerância anda ZERO? Será que o nível médio de quem lê revistas é TOUPEIRA NÍVEL, como dizia um professor do cursinho pré-vestibular? Será que a toupeira sou eu?
Talvez por isso garimpar blogs tenha mais a ver comigo; encontro temas casuais, rotineiros, fantásticos, todos misturados e tratados duma forma que não me sinta emburrecendo quando os leio... Me sinto parte de um grupo de pessoas normais.
Para espantar a amargura ambiente: porco agridoce!
As feras andam feridas, carentes...
As feras andam feridas, carentes de tudo. Sensibilizadas e magoadas, ressentidas.
Atropelando, correndo feito loucas no trânsito, xingando e provocando brigas.
Indo aos estádios para brigar.
As feras internas estão implorando por serem vistas, abrandadas e acarinhadas. Talvez seja trauma de infância, quem sabe até falta de atenção, carência de afeto.
Só que acho que cuspir marimbondos não está resolvendo.
Como as pessoas vão prestar atenção em Copenhagen se estão mais assoberbadas com suas feras interiores clamando por vingança?
Papai Noel, leia minha cartinha!!!!
Hoje venho dizer que não sei o que pedir de presente de natal. Talvez seja porque fiquei de saco cheio por passar 4 horas da minha tarde esperando pra saber o que foi feito do meu tratamento pra pneumonia, que não deu resultado.
Quem sabe seja o cansaço por carregar as sacolas e a satisfação de ajudar as pessoas doando tudo aquilo que não cabe, serve, ou fingíamos pretender usar.
Mas de fato, do auge dos meus 34 anos e de minha vida balzaquiana, não sei se preciso pedir alguma coisa. De fato, há coisas materiais que eu adoraria dar e receber, mas posso garantir que nada me parece inalcançável ou cuja ausência vá me tirar do sério. Inclusive acho que a falta de determinadas coisas poderia até me deixar mais humilde.
Hoje te apresentei ao Caio, que estava mais afim do meu colo que do seu, mas a Larissa foi timidamente beijá-lo e isso me deixou satisfeita, por ela ter enfrentado a timidez enorme e o receio de rejeição que a consomem ao conhecer alguém.
Acho que a motivação para voltar a estudar é o meu pedido; mais que isso, que a motivação continue, e seja alimentada pelo curso em que me inscrevi, para que finalmente eu encare de frente minha dissertação de mestrado que vai aniversariar mais uma vez sem ter se tornado uma porção de artigos, deixando uma pequena chaga no meu coração.
Quem sabe, uma pitadinha de disciplina para que coloque a atividade física como prioridade na minha vida que já foi tão ativa e atualmente é bem sedentária no quesito "extraclasse" (fora da maternidade 24hs).
E, se não for pedir demais, Papai Noel, quero uma noite estrelada para enfeitar a ceia natalina... Pode ser? - Não sou católica, então não pedirei a São Pedro!
Beijo,
Ingrid
Deu tempo pra quase tudo!
Amanhã: segundo domingo de advento
- a primeira é a vela do perdão;
- a segunda é a vela da fé;
- a terceira é a vela da alegria;
- a quarta é a vela do conhecimento.
Sinceramente, são valores que gosto de crer que venho cultivando em mim e quero semear nos meus filhos.
Faxina de fim de ano, de novo!!!
Tá na hora de novo de abrir e faxinar os armários... separar aquilo que deixou de servir nas crianças, olhar praquilo que estou enrolando pra usar, que fica só na promessa e FINALMENTE fazer uma LIMPA nas roupas do marido, que estão na pauta faz tempo.
É tempo de arejar, de deixar entrar uma nova energia, não necessariamente de comprar coisas novas. De reformular a organização, de deixar um perfumezinho novo, embora eu não seja adepta desse tipo de atividade em fds. Como estou ainda em recuperação, hoje a meta é vencer essa e outra etapa da organização, que é completar a decoração de natal, que está pela metade.
Xô, preguiça!!!! Vamos pensar num feng shui e natalizar o apartamento!
Depois conto como ficou a coisa toda, hihihi!
Tá chegando a hora!
Felizmente o diálogo convenceu a Lalá a mudar prum personagem que ela realmente curta. A não ser Maria vai com as outras. Afinal ela vive dizendo pro mano "vamos caçar águas vivas, dãããã"!
Fiquei pensando que já nessa idade a lavagem cerebral, a busca pela identificação é tão forte e que ter personalidade é um diferencial em que vale a pena investir.
Minha pequena notável tem um gênio forte, tem personalidade pra caramba! E espero que continue assim!
Socorro, Dr. House!
Socorro! Dr. House, ajuda aqui!!!
É uma uruca? Conjunção astral? Despedida de 2009?
Fui ao ortopedista, que me deu um antiinflamatório pra aliviar a lombalgia... resultou em gastrite e refluxo... Que evoluíram para PNEUMONIA por aspiração!
Ontem fui levar os resultados de exames pro tal ortopedista e... um P%$#@ bateu no meu carro, que bateu num negócio, um contâiner de tele-entulho e quem ficou com o prejuízo, só eu mesma, porque o bonito simplesmente nem arranhou a lata velha dele. GRRRR!!!
Banho de sal grosso adianta? Como diz a minha sogra: é quebrante!!!
Estou indignada. E dói pra respirar...
Melhor que terapia!!!!
Estamos na semana de fazer carinho na (própria) alma, acho que nem tinha percebido!
Começou despretensiosamente, um movimento retilíneo uniforme em direção a uma satisfação pessoal das boas!
Descobri que ando mais atenciosa com a minha história e revendo alguns fatos sob nova perspectiva, rindo mais das lembranças e já não me levando tão a sério... Me faz sentir tão mais leve viver assim!
Quando vi, as coisas tinham saído melhor que a encomenda em todos os sentidos: as contas que andavam apertadas estão ficando tranqüilas, amanhã tem mostra de arte da Larissa, seguida de viagem com a mãe e as crianças pra serra, onde vamos curtir um hotel fazenda, depois aniversário da filhota de uma amiga que não vejo faz, hum... 20 anos (UAU!!!!), pra domingo voltarmos pra pegar o marido - que ficará em POA pra curtir reencontro dos tempos de escola - e nos mandarmos prum aniversário na Floresta Encantada do Vô Rangel, o dia todo!
Já passou pela cabeça ir até Gramado e Canela ver o Natal Luz, mas só se der tempo, curtir as coisas uma de cada vez será bom demais! Dar uma de Papa-Léguas não faz parte do roteiro!
Mas talvez o processo mais bacana esteja acontecendo faz algum tempo, de fazer um check up que culminou (!!!) na consulta de hoje com a otorrino das crianças, que também é tremenda homeopata e atende pelo convênio (ÊEEEE!!!!): conversar com ela sobre toda a história da minha saúde e das emoções em 1 hora rendeu mais que qualquer terapia, e olha que a Anita é uma tremeeenda terapeuta e trabalhávamos muito bem minhas emoções em SP. A Fernanda também botava pra quebrar aqui em POA.
Falamos sobre o medo de ser enterrada viva (louca total), de altura, de algumas qualidades, dos muitos defeitos, de ser vingativa (isso é capítulo à parte)... Foi uma coisa que caiu bem, neste dia, nesta etapa da vida.
Melhor ainda, ontem com todo o calor que estava, fomos de ônibus o Caiozinho e eu pra LANCHERIA DO PARQUE reviver os tempos de faculdade com ninguém menos que KELLY BOLLA, um espetáculo de pessoa. Fora aqueles comentários de "como o bebê é lindo, parecido contigo", "esse é o meu marido"... Parecia que o tempo não tinha passado.
Conversar sobre quem temos visto, o que andamos fazendo, os planos, os sonhos, os filhos, o que aprontávamos pelos corredores do antigo Instituto de Biociências da UFRGS foi simplesmente um banho de cachoeira daqueles energizantes na alma. Estou feliz como criança que abraçou o coelho da páscoa.
Além disso, a cidade está cheirando a jasmim... Cheiro de vida!
Se alguém cantasse aquela música da Zélica Duncan hoje "AL-MA, me deixa ver sua alma", talvez visse um arco-íris, ou, pelo menos, algo mais ou menos assim:
Receita saudável
Essa idéia não é minha, encontrei na revista da PUC enquanto esperava a filhota sair da aula...
Cenouras com creme de espinafre e frango:
½ kg de cenouras grandes
½ maço médio de espinafre
½ xícara de ricota picada
1 xícara (chá) de peito de frango cozido e desfiado, sem pele.
Lave e cozinhe as cenouras em 2L de água fervente, até ficarem macias, retire do fogo, escorrendo a água. Elimine as cascas e corte-as em 12 pedaços de 3cm de altura. Com a faca, retire a parte central das cenouras sem perfurá-las.
Refogue os talos mais macios e folhas do espinafre, até ficarem al dente; retire do fogo, esprema bem o espinafre e liquidifique com a ricota, o frango e os temperos desejados até obter um creme (patê).
Recheie as cenouras com creme.
E dá pra inventar mil sabores de patê pra comer com saladinhas, torradas, biscoitos... E fazer as crianças ingerirem vegetais sem nem sentirem!!!
Haja grana! Santa pechincha!
"Em qualquer canto: miséria!"
(Foto: Marcelo Oliveira, Jornal Zero Hora)
Se em POA estava tinhoso de ver,não tinha como ser diferente: o ciclone passou pela terceira vez pela cidade litorânea onde meus sogros vivem. Segundo estimativas, mais de 600 casas ficaram destelhadas.
Embora tivéssemos planos de vir passar o sábado na praia, acabamos vindo mesmo é pra conferir como foi o estrago, já que ficaram sem tv, celular, telefone fixo, água e luz por algum tempo. As reportagens diziam que a coisa estava complicada, mas de perto fica ainda pior.
Dessa vez a prefeitura agiu rápida e incansavelmente, recolhendo desabrigados, ajudando a recolher escombros, enfim, dando um jeito, do jeito que deu...
Impossível não ser solidário ao ver tudo o que ficou de lembrança desse episódio: tristeza, saques, miséria, tentativas de arrumar os estragos com o tempo ruim, cheio de chuviscos, nuvens ameaçadoras e vento forte a atrapalhar.
O que de bom se colhe nesses momentos é a força que a união tem de tirar do chão quem está no fundo do poço, de fazer todos arregaçarem as mangas e recomeçarem, corajosamente em lugar de se entregarem ao desespero. Elas permaneceram, embora creia que tenham sentido um tremendo ímpeto de fugir.
Se as pessoas soubessem a potência que têm, usariam sua força para conquistar tantas outras coisas!
Esse valor espero conseguir transmitir aos meus filhos: garra. Chorar não é problema, já que lava a alma, alivia, mas ficar ancorado ao choro impede o crescimento.
Já tive momentos em que, desanimada, só conseguia chorar. Fiquei com pena de mim. Hoje, graças a Deus, me vejo diferente e encaro desafios duma outra maneira, mas esses dias de depressão não estão tão distantes assim.
Nos momentos em que estive com a alma machucada, também foi a solidariedade que me salvou. Mãe, marido, fiha, irmão foram meus alicerces, a base onde encontrei solidez pra me reerguer. E é assim que desejo ser pros meus filhos: firme.
Já que no momento pareço um cão correndo atrás do rabo com meus pensamentos, vou parar de viajar na maionese e brincar com meus pequenos!
Arrumando a casa do espírito
Desde a semana passada ando colocando em prática tudo aquilo que costumo prometer nas viradas de ano e não cumprir. Uma dessas coisas foi começar a fazer acontecer a associação de que faço parte, a AGADIM (http://www.agadim.org.br/). Ontem teve palestra muito boa, que organizamos bem despretensiosamente e foi maravilhosa, com uma profissional SHOW.
Outra coisa que fiz foi avaliar minha coluna pra ver se pára de doer e o médico me deixa fazer pilates com aparelhos, que estou doida pra voltar. Não por causa do verão, que não sou rata de praia, mas pelo bem-estar.Gosto de investir no espírito, mas também na casa que ele habita. Nesse percurso, além dos exames de ressonância magnética e radiografia requisitados, foi receitado um antiinflamatório poderoso, eficiente, mas que me deixou de presente uma belíssima gastrite.
Tusso como uma maluca, o dia inteiro, embora esteja utilizando, pra consertar o estrago, antiácido e bombas de prótons, ou seja, omeprazol. E torço pra parar essa sensação de que me lixaram por dentro. Porque até pra aproveitar o rico sono do meu pequeno pra tirar o atraso de descanso nesta tarde de muita chuva está complicado, então me dedido a digitalizar um relatório sobre células-tronco que tenho em mãos e que poderá ser útil pra quem visita o site da nossa associação...
Quero ver se além dessa coisa normal de fazer check up consigo colocar em dia meu fôlego, minha flexibilidade e consigo persistir, pois persistência em mim é uma coisa que não tem explicação; ela funciona apenas para algumas coisas. Disciplina talvez seja a chave para resolver esta questão.
Pra ti, meu amor...
Quer saber quando te olhei na piscina
Se apoiando com as mãos na borda
Fervendo a água que não era tão fria
E um azulejo se partiu
Porque a porta do nosso amor estava se abrindo
E os pés que irão por esse caminho
Vão terminar no altar
Eu só queria me casar
Com alguém igual a você
E alguém igual não há de ter
Então quero mudar de lugar
Eu quero estar no lugar
Da sala pra te receber
Na cor do esmalte que você vai escolher
Só para as unhas pintar
Quando é que você vai sacar
Que o vão que fazem suas mãos
É só porque você não está comigo?
Só é possível te amar...
Seus pés se espalham em fivela e sandália
E o chão se abre por dois sorrisos
Virão guiando o seu corpo que é praia
De um escândalo, charme macio
Que cor terá se derreter?
Que som os lábios vão lamber?
Vem me ensinar a falar
Vem me ensinar te comer
Na minha boca agora mora o teu sexo
É a vista que os meus olhos querem ter
Sem precisar procurar
Nem descansar e adormecer
Não quero acreditar que vou gastar desse modo a vida
Olhar pro sol, só ver janela e cortina
No meu coração fiz um lar
O meu coração é o teu lar
E de que me adianta tanta mobília
Se você não está comigo?
Só é possível te amar...
Escorre aos litros o amor
Porque você não está comigo?
Só é possível te amar
Ouve-se sinos, amor.