Acabei de ler no www.mulher.terra.com.br que o jeito de brincar com as crianças que as mães têm influencia no desenvolvimento de habilidades. Acho mesmo que só quem nunca foi mãe ou observou algum sobrinho, irmão, primo é que não percebeu isso.
Mas o que me intrigou foi ver o título de uma matéria que falava que pesquisadores não recomendam "elogios demais"; fui conferir, claro.
Lá, encontrei algumas coisas que me fizeram conectar com os dias em que lia "quem ama educa", "limites sem trauma" e outros livros, porque tem horas em que piro com a tentativa de equilibrar educação, incentivo e cortar os naipes da criançada, de vez em quando. Vivem (os ditos especialistas) dando receitas de como não fazer, mas fazer bem em criação de filhos é uma grande sacada em que acho que a combinação de instintos, de gênios combinarem, expressar-se corretamente e paciência precisam estar ajustados, o que nem sempre acontece.
Fico pensando em quantas vezes já ouvi que criança com 5 anos não precisa ajudar em nada em casa, que aprenderá a fazer determinadas coisas ao crescer, que certos limites é a vida que dá. Será?
Mas em outras ocasiões, seja observando crianças agirem naturalmente, seja por ter atitudes que detesto em crianças, sejam filhos meus ou não, acho que é impossível simplesmente deixar que a vida siga seu curso sem interferência.
Mas, voltando à reportagem e aos livros, parece que o excesso de vontade de compensar nossas ausências, erros ou a demanda por pessoas com tal de Q.E. (quociente emocional) acima da média está fazendo com que as pessoas forcem os infantes a serem campeões de nascença, em todas as áreas.
Ora, sempre somos bons em mais de uma área da vida, mas não expert em tudo; então, ao ficarmos achando o máximo tudo o que um filho faz, sem criticar, discordar ou incentivar a fazer melhor poderá torná-los "lazy kids", ou seja, crianças que acreditam que não precisam se esforçar nem dedicar-se, empenhar-se para que façam coisas bacanas, que basta fazer de qualquer jeito, não correm riscos, causando um efeito inverso ao desejado de acordo com a matéria, que tem base em pesquisa científica. Mais que isso, gera uma pressão para que a criança seja perfeccionista, ou arrogante.
Seja como for, não consigo sempre elogiar, assim como tento não detonar de ver meus filhos. Mas a sabedoria para encontrar o equilíbrio e reforçar sua auto-estima sem abusar, é algo que diariamente busco encontrar.
Elogios demais?
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