Sabe aqueles momentos em que estamos tentando passar desodorante e aí a filha grita que a água do banho dela está muito quente? Nesse instante, tem um pretendente a gurizinho (1 ano e 9 meses) com a máscara do Batman correndo atrás, marido chamando porque está revendo instantes decisivo dos candidatos a presidência e comentando algo... Tudo assim, junto-ao mesmo tempo- agora?!

E era verdade: ele abriu a tampa de rosca do desodorante e estava passando nas bochechinhas, bem sorridente... e se assustou porque a mãe descabelada disse NÃO (num tom meio alto) e tomou de suas mãozinhas, já saiu lavando o rostinho...
Mas quem tem crianças e vive na correria (alguém não vive?) tem dessas coisas. E, por mais cuidadosa que eu seja, acidentes acontecem. Esses dias mesmo, uma coisa péssima aconteceu: num dia de fúria porque a gengiva está rasgando graças aos novos dentinhos, o Caio saiu colocando na boca tudo o que podia alcançar. Nisso, conseguiu pegar uma caixa de remédio que julguei ter colocado (às pressas) num lugar seguro.

CULPA, MINHA MÁXIMA CULPA!!!! Dias de tortura mental... "Mas eu deixo os remédios numa altura que ele não alcança... Os produtos de limpeza numa estante alta, num cômodo que ele mal chega perto!"
E aí, hoje pensava sobre costumar ser cuidadosa, porém não estar livre de acidentes domésticos... Chegou uma newsletter do Jornal de Pediatria, com esse artigo, que quero compartilhar: Fatores de risco que contribuem para o envenenamento pediátrico .
Vale a pena!!!