A D O R O! As crianças já estão acostumadas: de tempos em tempos fazemos uma seleção de roupas para passar adiante para amigos, primos, conhecidos e desconhecidos e, depois, partimos rumo aos brechós infantis.
Houve uma época em que brechós significavam roupas muito usadas, vendidas a preços muito bons e que as pessoas olhavam com muito preconceito. Quem tem amigos que tenham viajado ao exterior ou lê revistas, sempre fica sabendo de alguém que comprou peças novas, muito bem cuidadas e que aproveita pra caramba porque são de boa qualidade.
http://brasil.business-opportunities.biz/ |
Lá, adquirimos coisas muito legais, mas este post é para falar de roupas, brinquedos, calçados, mobiliários, carrinhos e outros utilitários infantis que a gente por vezes quer passar adiante e até trocar por outros artigos. Já sabem como proceder?
- Brinquedos precisam estar completos e funcionando direitinho!
- Cadeirinha de transporte veicular, carrinho de bebê, cadeirão, cadeirinhas de alimentação portáteis, esterilizadores de mamadeira e afins: artigos precisam ser mais moderninhos, de acordo com as normas de segurança, sem mofo, limpos e em funcionamento perfeito. Do contrário, esqueça.
- Calçados: sem chulé, solas precisam estar em condições de uso para evitar acidentes (escorregões já são comuns com sapatos novos...), e não podem faltar palmilhas, cadarços, ou peças que façam parte da estética do calçado.
- Roupinhas embolotadas, furadas, manchadas, com zíper trancando, desbotadas, amareladas (por estarem guardadas), sujas não passam nem na porta. - Você gostaria de comprar roupas assim? Nem eu!
- Entregue para avaliação as roupas lavadas e não esqueça de detalhes importantes: trocas por artigos do brechó geralmente valorizam mais os seus objetos que no caso de querer dinheiro em troca.
- Veja se o brechó tem site e indica dias fixos para avaliação, para não peder tempo.
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Confesso que diante das notícias sobre os desastres naturais e de descaso governamental que se repetem a cada início de ano no Sudeste do Brasil, encaramos uma limpeza nos brinquedos da crianças, com intenção de doá-las. Mas fiquei sabendo que a prioridade nesse instante é para doação de alimentos não-perecíveis, artigos de higiene pessoal e limpeza da casa, como vejo pelos posts da amiga Mila Viegas, que está ativamente envolvida com isso, e conversando com demais amigos.
Imagem: www.fudabrinq.org.br |
Fico pensando que nesse momento doar brinquedos seja uma forma de resgatar sonhos que podem parecer tão distantes diante dessa tragédia toda. Alguém tem maiores detalhes sobre isso?
Uma parte nós também levaremos para uma instituição gaúcha, porque aqui sempre tem gente precisando também...
Fico felicíssima que a filha tenha se engajado nesse objetivo de separar brinquedos hoje, após um final de semana que devo compartilhar com vocês ainda hoje ou amanhã. A simplicidade e o desapego tocaram o coração da nossa pequena (ela andava com ciúmes dos brinquedos em 2010), que está curtindo novamente o que fazemos com ela desde pequena. E ela está se desapegando e sentindo compaixão com muito entusiasmo!
O coração de mãe-boba está aqui, derretido de felicidade...
4 pitaco(s):
Tem o brechó da CASA MENINO JESUS DE PRAGA, no bairro Intercap de Porto Alegre: http://www.casadomenino.org.br/cmjp/inicial.php?case=7&idnot=1877
Lá dou os brinquedos, roupas e coisas de bazar que não precisamos mais, mas q estão inteiros. De vez em quando vamos lá pra comprar tb, assim contribuímos de outra forma, e foram várias as vezes q voltamos pra casa com os brinquedos q havíamos doado! Compramos-os de volta! Fazer o quê?!!! heheeh
Eles estão recebendo doações o brechó, q acontece toda quarta-feira recomeçará em Fevereiro! Todo dinheiro do brechó é revertido pra contruir um hospital. Estamos tb fazendo uma limpa nos brinquedos, esse final de semana! Coincidência? Abraços, gi
Ingrid, o enxoval todinho do Gui foi doações dos primos dele. Apenas investi em fraldas.
E tudo que ele já usou e não cabe mais já foi repassado para os bebês que vieram depois dele.
E como vc mesma ressaltou, brinquedos inteiros, sapatos com cadarços e com o solado bom, roupas sem manchas ou furadas... se bem conservados, duram anos.
Eu já separei mais coisas para doar as vítimas aqui na região serrana do Rio. Além de água e fraldas.
um bjãooooo
ah e tem selinho la no blog!!!
Também já tive muito preconceito contra brechó. Hoje em dia mudei totalmente minha visão (ainda bem!). Mas, você tem razão quando diz que brechó não é sinônimo de coisa velha (nem quebrada, suja, etc).
Lá na igreja tem um brechó, mas chamam de bazar - acho que é por causa do preconceito mesmo... - e compramos um brinquedo para a Amanda que custou R$ 3,00. Estava completo, mas sem caixa. Maravilha, né?
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