Hoje é feriado e tá todo mundo dando graças, mas muitos sem nem saber o motivo de fazermos essa pausa prolongada e termos direito a um descanso (teoricamente). Um amigo do Alemão tuitou um questionamento: "hoje é o dia em que visitamos os mortos com flores nas mãos?" ou algo parecido.
Claro, pra quem se interessa pelo tema, hoje celebramos a ressurreição de Cristo. Eu acredito nEle e na continuidade da vida por muitos motivos, mas nesse momento eu penso a respeito da vida num dia de descanso em Porto Alegre.
Portinho é minha cidade amada e ela é um lugar muito peculiar, ficando rapidamente com tamanho de metrópole, mas mantém um ritmo de pequenópole. Por exemplo, agora mesmo estive levando os guris pra xixizar as flores e gramados alheios, recolhia os cocôs e pensei: na praça aqui atrás do prédio rolava um futebol de várzea tinhoso de bom, com platéia cativa e até os garis (coitados, trabalhando no feriado) pararam de varrer as folhas de plátano para prestigiar o esporte preferido da cidade. O futebol aqui agita as pessoas em qualquer estação ou temperatura, gerando desde o churrasquinho de gato até associações que postam em blogs os melhores momentos da partida.
Também vi o sol que convidou uma galera a chimarrear e lagartear, a ponto de os brigadianos participarem da atividade em trio, faceiros e em posição de sentido, uma cena bem engraçada de se ver.
Dentro de casa, pelo contrário, está friozinho e convida a uma espreguiçada no sofá, com pipoca, chocolate quente ou um chá de laranjeira pra repôr as energias e o sono perdido ao longo dos meses.
Nós aqui, optamos por fazer um ritmo meio de feriado, ainda que estejamos sem patrões e por isso mesmo sem opção: se não trabalharmos, não seremos demitidos, mas o serviço acumulará e ninguém fará por nós. Daí tem trabalho intercalado com preguiça, com Larissa dançando "Lua de Cristal" e outras músicas da seleção que a turminha da escola fez. Caio continua tomando água dos cachorros com a colher de plástico, não tem jeito, e isso não tem folga que faça mudar.
Mais tarde vamos jantar com amigos que não vemos faz mais de ano e com quem mal temos nos comunicado por e-mail ou telefone... Resolvi colocar ponto final nisso, porque o tempo passa e não quero ter arrependimentos. Quero recuperar o tempo perdido, feriado também é pra isso, não é?!
Falando nisso... Como a cidade está crescendo vertiginosamente, alguns cidadãos que, como nós, têm negócio próprio, estão aproveitando pra se diferenciarem e fazer o que em outras cidades já é praxe: prestar serviços no feriado. Tem salão de beleza praticamente vazio, porque muita gente saiu da cidade, mas também porque as pessoas não se acostumaram a ter essas facilidades. Tem lugares onde o comércio e os serviços não abrem às segundas-feiras, coisa bem de cidades do interior, não é mesmo?
Claro, ter essas facilidades de funcionamento de tudo e mais um pouco significa mais gente trabalhando nos dias que não consideramos úteis, mas também pode significar mais dinheiro circulando, mais gente contratada, milhares de coisas... Ter as coisas à mão não seria ótimo?
Enquanto isso se decide, vamos curtindo a oportunidade de rever conceitos, de dormir um tantão a mais e tomar café da manhã ao meio-dia, deixar algumas coisas pra depois... feriado é pra isso, afinal de contas!
Claro, pra quem se interessa pelo tema, hoje celebramos a ressurreição de Cristo. Eu acredito nEle e na continuidade da vida por muitos motivos, mas nesse momento eu penso a respeito da vida num dia de descanso em Porto Alegre.
Portinho é minha cidade amada e ela é um lugar muito peculiar, ficando rapidamente com tamanho de metrópole, mas mantém um ritmo de pequenópole. Por exemplo, agora mesmo estive levando os guris pra xixizar as flores e gramados alheios, recolhia os cocôs e pensei: na praça aqui atrás do prédio rolava um futebol de várzea tinhoso de bom, com platéia cativa e até os garis (coitados, trabalhando no feriado) pararam de varrer as folhas de plátano para prestigiar o esporte preferido da cidade. O futebol aqui agita as pessoas em qualquer estação ou temperatura, gerando desde o churrasquinho de gato até associações que postam em blogs os melhores momentos da partida.
Também vi o sol que convidou uma galera a chimarrear e lagartear, a ponto de os brigadianos participarem da atividade em trio, faceiros e em posição de sentido, uma cena bem engraçada de se ver.
Dentro de casa, pelo contrário, está friozinho e convida a uma espreguiçada no sofá, com pipoca, chocolate quente ou um chá de laranjeira pra repôr as energias e o sono perdido ao longo dos meses.
Nós aqui, optamos por fazer um ritmo meio de feriado, ainda que estejamos sem patrões e por isso mesmo sem opção: se não trabalharmos, não seremos demitidos, mas o serviço acumulará e ninguém fará por nós. Daí tem trabalho intercalado com preguiça, com Larissa dançando "Lua de Cristal" e outras músicas da seleção que a turminha da escola fez. Caio continua tomando água dos cachorros com a colher de plástico, não tem jeito, e isso não tem folga que faça mudar.
Mais tarde vamos jantar com amigos que não vemos faz mais de ano e com quem mal temos nos comunicado por e-mail ou telefone... Resolvi colocar ponto final nisso, porque o tempo passa e não quero ter arrependimentos. Quero recuperar o tempo perdido, feriado também é pra isso, não é?!
Falando nisso... Como a cidade está crescendo vertiginosamente, alguns cidadãos que, como nós, têm negócio próprio, estão aproveitando pra se diferenciarem e fazer o que em outras cidades já é praxe: prestar serviços no feriado. Tem salão de beleza praticamente vazio, porque muita gente saiu da cidade, mas também porque as pessoas não se acostumaram a ter essas facilidades. Tem lugares onde o comércio e os serviços não abrem às segundas-feiras, coisa bem de cidades do interior, não é mesmo?
Claro, ter essas facilidades de funcionamento de tudo e mais um pouco significa mais gente trabalhando nos dias que não consideramos úteis, mas também pode significar mais dinheiro circulando, mais gente contratada, milhares de coisas... Ter as coisas à mão não seria ótimo?
Enquanto isso se decide, vamos curtindo a oportunidade de rever conceitos, de dormir um tantão a mais e tomar café da manhã ao meio-dia, deixar algumas coisas pra depois... feriado é pra isso, afinal de contas!
1 pitaco(s):
Oi Ingrid,
feriado é tudo o que eu ando querendo ultimamente, um atrás do outro de preferência.
Confesso que nem me lembrei exatamente a razão do feriado até ler o seu post. Pensei mais na minha razão para querer tanto feriado.
Dormir até o sono acabar, é isso que eu adoro.
beijos e bom feriado.
http://inventandocomamamae.blogspot.com/
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