O que uma mãe blogueira faz da vida?

Muitas vezes me perguntaram o motivo para ter um blog... No iníio acho que nem eu saberia dizer. Com o tempo, a resposta veio: era como um diário virtual. Depois, tomou uma outra direção, formando rede de relacionamento com pessoas que pareciam viver o mesmo que eu; então a pergunta mudou: - O que uma mãe blogueira faz da vida? Divaga sobre as questões maternais?

Poderia dizer que sim. Poderia dizer também que sei que já houve uma blogagem coletiva a respeito, acho que no ano passado, ou início de 2011. Na época, não aderi... Porque pra mim, era mais ou menos como perguntar: - O que se faz da vida enquanto ela está acontecendo?

Conclusão: o blog pra mim se tornou um meio de extravasar, de refletir, de pedir ajuda, de dividir coisas boas, de crescer e de resgatar coisas que existiam em mim, mas em que eu não confiava tanto quanto deveria, como a escrita mesmo, que sempre havia fluído bem e depois da minha defesa de mestrado, "travou".

Mas, então, por que tenho escrito tão pouco ultimamente? - Em primeiro lugar, porque tenho feito várias outras coisas, como ir atrás de resolver minhas questões com o mestrado, com voltar a estudar, com ver fonoaudióloga pro Caio (recomendação da escola), ter tempo só com a Larissa, fazer os estágios da escola de médiuns, investir na evangelização infantil, sair pra namorar (andava raro!), enfim, tenho vivido outras coisas que também me deixam feliz.

Mas nesse caminho de ver outras coisas, percebo que o blog teve um papel fundamental. Realmente me desconstriuiu, me ajudou a olhar pra mim mesma e resgatar, valorizar, crescer e poder seguir em frente. 

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Agora mesmo, estamos na fase dos projetinhos, a Lalá e eu, com suporte do papai Paulo e do mano Caio, claro. Continuamos na busca por conhecer as profissões e, como ela se entusiasmou com a literatura infantil como profissão e a ilustração inclusa - muita influência familiar e da tia Gisele... - ela está lendo horrores, devorando livros diversos, fora os gibis da Turma da Mônica (todos, se apaixonou pelos da turminha Jovem) e Luluzinha (nem tanto) e desenhando também. Já tem, inclusive, um livrinho em andamento e garanto que a idéia é genial! 

E por sugestão da tia Gisele, está empolgadíssima com fazer um blog pra divulgar as coisas bacanas que tem lido e pra receber sugestões de leitura de quem mais poderia ajudá-la nisso, que são crianças como ela... então, aguardem!

Já faz algum tempo que o pessoal da Estante Mágica fez contato comigo perguntando como era a vida de leitura aqui em casa... Então, como definir?

Aqui em casa, a leitura antes de dormir é um hábito que introduzi com a Lalá ainda bebê. Isso a serenava e era um momento gostoso, de aproximação, colinho, aconchego... E ela gostava de livros de bichinhos, histórias bíblicas (sabe aqueles livros que a gente compra por R$ 2,00 no supermercado?), livros de atividades, livros com diversas versões dos contos de fada, ou de folclore, enfim...


Mal acordou e... LIVRO!


E isso tem se mantido. Ao acordar, a primeira coisa que a Larissa faz é pegar um livro ou gibi. Aí, sim, vai tomar café... É como um ritual. E vai para a escola lendo no trajeto, ou no retorno, se foi à biblioteca, já lê uns dois livrinhos pelo menos.


Esses ela ama!



Lotação esgotada e bagunçada!




O "cantinho da leitura", aquela estante pequena pra colocar livros, passou pro Mano. Não deu conta de tantos livros. Cada dia a conformação da estante da Lalá está de um jeito, porque ela revira pra reler os preferidos. E o Caio também já está precisando de mais espaço pros dele!

Esses sãos os favoritos do Caio!


Mas acho que esse estímulo todo não teria sentido se a leitura não fosse um hábito dos adultos... E nós, além de lermos notícias no computador, estamos sempre comentando sobre um livro, ou lendo na frente das crianças, pois gostamos muito. Temos um quartinho aqui em casa que é virado em livros, porque lemos e relemos os livros preferidos, diversas vezes.

A escola também é um fator fundamental. Ela estimula muito a leitura e o prazer de estudar.  

Sabem do que lembro? De quando morávamos em São Paulo e meus pais enviavam cartinhas pra Larissa. Geralmente continham figurinhas, coloridos ou um livro. Aquilo virava uma festa!

E nós também fazíamos cartinhas do Papai Noel, do Coelho da Páscoa, estimulando a imaginação... 

Agora, de sopetão, não tenho os DVDs com as fotos da Lalá pequena fazendo as leituras, mas posso mostrar a vocês alguns detalhes do que se tornou a vida de leitora ávida da minha pequena e que o pequeno Caio também já adquiriu:

O livro que era da mamãe com um que ela ganhou da Ortopé


Estante nunca fica do mesmo jeito, ela sempre está procurando algum livro de que tem saudades!


Já não cabe tudo no Cantinho da Leitura!



Brincando de escola: é Hora do Conto!




É por essas e tantas outras que posso dizer que mamãe blogueira não vive só de blogar. Vive de estimular! E essa certeza eu tenho: de tantas coisas que desejamos deixar para os filhos, o gosto pela leitura nós já conquistamos! Uhuuu!!!

Não Deixe o Sol Brilhar Em Mim - Lost in Japan - * Lost in Japan * (japao.tk)

Não Deixe o Sol Brilhar Em Mim - Lost in Japan - * Lost in Japan * (japao.tk)

OI!

Quero muito tudo isso!

Tenho 3 sobrinhos adolescentes, eles adoram a saga Crepúsculo, aí já viu, né?!

Ingrid
@ingridstrelow - Porto Alegre, RS

Não sei como divulgar os links de publicação, mas haverá divulgação no FB e no twitter também!

Beijo pra ti, Ale!


Resultado do sorteio!

Meninas, desculpem...

O blogger se recusou a publicar o resultado do sorteio, ontem... Mas vamos ver, agora vai!

Inscritas foram:

1 - Gisele Barcellos - menina (comentário)
2 - Gisele Barcellos - menino (@kidsindoors)
3 - Daianne Goessling Ferreira (comentário)
4 - Danianne Goessling Ferreira (facebook)
5 - Daianne Goessling Ferreira (@dannygoessling)
6 - Patricia Boudakian (comentário)
7 - Patricia Boudakian (facebook)
8 - Candice Fernandes (comentário)
9 - Candice Fernandes (@candicereichert)
10 - Marcia Pergameni (comentário)
11 - Marcia Pergameni (@pergameni)
12 - Candice Fernandes (faceook)
13 - Adriana H. Tavares (comentário)
14 - Adriana H. Tavares (@adrianahtavares)
15 - Sussila Rangel (comentário)
16 - Sussila Rangel (facebook)
17 - Patricia Viale (comentário)
18 - Patricia Viale (facebook)
19 - Patricia Viale (@pviale)
20 - Tuka Siqueira (cometário)
21 - Tuka Siqueira (@tukasiqueira)
22 - Simone Scalabrini (comentário)
23 - Eliane 1001 Roteirinhos (comentário)



Sussilaaa... Agora, sim, vamos nos ver, hein?! Vamos ver se essa banheira com trocador do Caio chega logo às mãos da Danny... E o Cheirinho de Bebê vai chegar ao teu endereço! Envia até 18/8, quinta-feira para que a empresa possa fazer o envio corretamente, Ok?!

Obrigada às participantes! Vamos continuar em contato, trocando idéias e fazendo as energias positivas circular!

Sorteio Vapt-Vupt!

Gente amiga! Tem sorteio vapt-vupt

É de hoje pra amanhã mesmo!

Vocês querem conhecer de pertinho produtos gostosos, cheirosos e que combinam com seu filhote ou sua filhota, deixando aquela sensação gostosa de ter saído da banheira, duradoura e que não é enjoativa - coisa que sempre critiquei em produtos infantis!  - e depois contar pra gente o que achou? 




Cheirinho de Bebê é uma empresa nacional que produz perfumes, lenços umedecidos, sabonetinhos, repelente e outros produtos de higiene deliciosos... Nós recebemos para testar um kit da linha cor de rosa com sabonetes e colônia, que tem ótima fixação e não causou alergia na Lalá, que é super sensível! - Já ganhou a gente de primeira! Os produtos são dermatologicamente testados, então são mesmo confiáveis, tanto que são exportados!

E nós estamos sorteando um kit! O sorteio será no dia 17/8, quarta-feira! 



Regras:

1 - Deixar um comentário com e-mail para contato e o sexo da criança que receberá o kit, pois há linha azul e cor de rosa, embora tenha achado que os perfumes sejam unissex. 

2 - Se divulgar no twitter e/ou , avise aqui nos comentários, pra ter mais chances!

Não, não é obrigada a ser seguidora para poder concorrer, mas vou adorar continuar em contato se vocês gostarem de trocar idéias!

Agora é só torcer!!!


#Estudarvaleapena

Nos dias de hoje, talvez como nunca antes, é preciso dizer: estudar vale a pena. Nos dias de hoje? Como assim?

Vejo muitos colegas professores desmotivados; vários reclamando que a tecnologia está tomando o seu lugar; outros ainda, dizem que a escola não apresenta nada de novo no cenário mundial e que é uma luta convencer as crianças e os adolescentes de que existe algo interessante nisso.


http://www.cccc.edu


Também observo crianças frustradas diante de tarefas enfadonhas, brigas por não conseguir fazer a letra cursiva, por ver que desafios novos poderiam ter surgido entre o tempo em que eu estava no que hoje é conhecido por ensino fundamental e o modelo atual.

Mas, como eu sou brasileira e não desisto nunca, vejo também que essa crise em relação aos valores agregados ou não pelo ensino às vidas das pessoas serve para olharmos para que tipo de sociedade gerou esse padrão de educação.




Estudar vale a pena




Ontem tive a feliz experiência de conhecer a Escola Estadual de Ensino Fundamental Aberta Ayrton Senna da Silva, que fica no bairro Santo Antônio, aqui em Porto Alegre. Ela é voltada para atender à demanda da comunidade e deve ter lista de espera, pois atende 80 alunos a partir de 10 anos, com defasagem idade-série e muitas em situação de risco (envolvidas em tráfico ou uso de drogas, violência doméstica, enfim...), encaminhadas principalmente pelo Conselho Tutelar.

É uma realidade diferente da que conheci como criança, como professora e que consigo proporcionar aos meus filhos. Uma escola em que cada profissional, voluntário e aluno é dedicado de corpo, alma e mente focados num objetivo que supera estar entre os melhores resultados do IDEB.

Nessa escola, o diretor abriu seu coração e contou sua história: no interior de uma cidade já interiorana do Rio Grande do Sul, ele conheceu o que era escola. Um professor para em torno de 100 alunos, de todas as idades e desenvolvimentos diferentes. Disse: - Não sei nem como aprendi a ler! 

Entre as muitas coisas que ele contou, foi que, ao concluir o antigo Ginásio, acabou se tornando professor, sem formação. Assumiu turma, sem experiência, mas com muita vontade de fazer diferença na vida daquelas pessoas. E foi num curso de férias que acabou cursando magistério... E lá foi que aprendeu a escrever com letra cursiva e legível.

Fiquei empolgada e emocionada com as ações e a história de vida do prof. Adroaldo que, ao final, contou: - Quando o irmão do meu bisavô era professor, a escola não era muito distante do que vejo hoje. Mas continuo querendo fazer a diferença.

E ele faz, com certeza, ao acolher como um líder aquela meninada que tem oportunidade de fazer oficinas com os professores, que além de titulares são oficineiros. Com apoio do voluntário de marcenaria, que ensina os meninos um ofício. E também, ao proporcionar semanalmente um investimento na autoestima e na capacitação de seus colegas educadores com palestras, cursos, debates...

Esses professores percebem em suas vidas que #estudarvaleapena.

E, voltando à minha rotina, por dias realmente vejo que algumas atividades propostas pela escola podem, sim, ser chatinhas, mas se encaixam em algum objetivo, só que também dá pra fazer diferente. E, trabalhando com capacitação de professores para trabalhar com tecnologia em sala de aula, especialmente com uso de iPad, vejo que cada vez mais o papel do professor se torna importante.

Imagem: Editora DP&A
Porque vivemos num mundo em que o capital de giro é a informação - e me perdoe Stuart Hall se eu estiver deturpando as palavras dele - , é aí que entra o professor, para colaborar e facilitar esse movimento de apropriação, internalização, seleção e uso da criatividade em cima de tantos saberes.      

Virar enciclopédias, ou pessoas estáticas diante de um computador apenas digitando diante de um buscador, sem saber o que fazer com o conhecimento desumaniza os seres humanos. As pessoas são feitas de atitudes, e crianças e jovens, adultos e idosos precisam atuar no mundo para que ele se torne aquilo que sonhamos ou para que aproximemos o sonho da realidade.

Como mãe, professora e cidadã, cada vez mais creio que, sim, #estudarvaleapena. Não pelo que o diploma proporciona, mas pela vivência. E vocês?

Imagem: South Perth Baptist Church

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