Nossa semana pós-carnaval começou com uma entrevista com a professora da Larissa. Uma conversa informal, mas bastante importante para o seguimento do ano escolar. Afinal, segunda série é coisa séria!
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Um assunto que acabou aparecendo, por minha preocupação e também porque a professora queria saber com o que a Lalá gosta de ocupar o tempo que não está em aula, foi uma coisa que me incomoda bastante: minha filha fica entediada facilmente. Sim, você entendeu corretamente: ela vem me perguntar o que fazer, apesar de muitos livros estarem disponíveis, de ter brinquedos, irmão e principalmente quando tem amiguinhos junto (!) ela reclama que não tem nada pra fazer.
Analisando mais a fundo, comentávamos que nós vivíamos quando crianas, uma época em que brinquedos não eram tão fáceis de comprar (nem existiam as lojas de $R 1,99), em que nossos pais viviam duros, em que as opções de programação na TV não eram muitas e que na rua, ah... era lá que nos sentíamos em casa!
Nós conseguíamos sumir em questão de segundos e só aparecíamos em casa quando famintos, apertados pra fazer cocô, exaustos ou se conseguissem nos catar antes que uma das opções anteriores acontecesse.
Nós armávamos piqueniques no gramado do prédio, brincávamos nas escadas quando chovia, fazíamos encontros em que cada amiga levava uma bonequinha (chás das bonecas), colecionávamos tampinhas de refrigerante - que era uma coisa rara de entrar em casa! -, ou alguém tinha uma lousa e nós adorávamos brincar de escolinha... Nunca precisamos de colônia de férias e nossas mães, que lidavam com fraldas de pano, faxina, filhos, não brincavam conosco como nós brincamos com nossos pequenos, não é verdade?!
Playmobyl antigo, imagem: mercado livre |
Com o tempo, apareceram o playmobil, o Manequinho, mas nada no mundo substituiria um amigo real, com quem pudéssemos andar de bicicleta ou carrinho de lomba, jogar bola ou taco, enfim, a gente até tinha um ou outro momento de se entediar, mas isso começava a ficar mais freqüente quando já estávamos iniciando a adolescência e falar ao telefone sem parar com amigos de quem a recém tínhamos nos despedido parecia urgente.
Já entre os colegas da Larissa, o tédio é uma constante. Em conversas pelo pátio da escola ou nos encontros em aniversários, visitas... muitas mães se queixam de que as crianças não desgrudam do videogame e que, sem ele, não sabem o que fazer.
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Aqui em casa nós não compramos ainda um videogame. Por resistência minha, admito. É que a Larissa já pergunta muito se pode jogar no computador e eu limito, sim, em 1 hora no máximo (1 a 3 vezes/semana), em sites que confio, que têm jogos sem violência e que não a deixam excitada e com dificuldade de desacelerar.
Porque, vamos combinar, parece que essa turminha da geração "Y ou Z" precisa constantemente de estímulos. A vida tem de parecer um clipe da MTV ou fica muito monótona em questão de segundos. E isso, em parte, deve ter contribuição nossa, das famílias, afinal de contas, desde que nascem, são apresentadas às atividades "para deixar seu bebê mais inteligente", "estimulação do movimento", "aumente o Q.I. e o Q.E. da criança" e "autoestimulação precoce" entre outras situações a que expomos as crianças, nessa coisa maluca que vivemos de que precisamos todos nos destacar no meio da multidão, para que nos tornemos pessoas bem sucedidas.
Quando podemos e conseguimos que as crianças observerm a simplicidade e aproveitem oportunidades como olhar uma fileira de formiguinhas levando comida para o formigueiro, ou quando dizem que querem levar os cachorros para passear na praça e jogar uma bolinha para brincar com eles, me parece um estímulo tão precioso! Hoje em dia, para a maioria delas, isso é raro.
Andamos numa luta contra nosso próprio ritmo. Vivemos de trabalhar na internet aqui em casa. Ao mesmo tempo, queremos aproveitar mais o tempo nos desconectando um pouco da tecnologia, como se estivéssemos nos desintoxicando, ávidos que somos pelas novidades. Há dias em que simplesmente não se liga a televisão (o que acham disso?) para que a gente converse, brinque, conte histórias, mexa em fotografias e lembre o quanto é gostoso ouvir outros sons. Em que o som ambiente não seja o de um dos seriados que adoramos, nem dos DVDs infantis que já decoramos ao longo dos anos.
Com isso, vejo que além de brincarem conosco, coisa que sempre gostaram, as crianças estão brincando juntas e reaprendendo (no caso da Larissa) a brincar sozinhas. - Estranho, né?!
Também estamos tentando nos mudar. Voltar a morar mais perto de uma praça ou para uma casa, porque queremos ter nosso espacinho para mexer na terra, cuidando de uma hortinha.
Como ontem rolou uma D.R. entre mim e a filhota, hoje acordei e vi, feliz, minha filha novamente sendo a menina ativa que costuma ser: voltando a brincar, dançar, motivada e encontrando alternativas para se divertir que não dependem de entrar numa loja ou de que a gente a incentive, empurre ou brigue - sim, nos últimos tempos a coisa andava assim, eu reconheço. - E ela está animadíssima com conhecer o grupo de escoteiros do clube! Fazer parte de uma "sociedade secreta, com senha e tudo", como ela diz. "Onde adultos não entram", ela comemora.
Não sei se existe uma resposta definitiva sobre como conduzir isso tudo e honestamente gostaria de saber a opinião de vocês. Mas não consegui ficar quieta com isso me cutucando a mente... Então, buscando no Google, encontrei alguns textos que deixo aqui como sugestão, para quem se interessa pelo tema:
17 pitaco(s):
Realmente tem sido uma luta...mas vamos domar (no bom sentido) essas ferinhas e direcioná-las para o lado branco da Força.
Muito legal o post!! Só dá uma olhadinha que tem 2 distrações ortogáficas nele (com certeza, sono...)
Beijocas
Alemão
www.incubandoideias.blogspot.com
Muito boa reflexão;;;;
D´fícil achar um meio termo... vídeo game fico só pensando pois marido aqui é viciado...mas na minha opinião no tédio vem por eles terem de tudo hoje....
enjoam rápido das coisas....acho que temos que brecar os presente e mimos....um pouco
Adoro seu blog
Lindo final de semana
bjus
Ingrid, cresci filha única, mas a rua era o meu lazer! A rua era tranquila, e lá brincávamos de roda, pular elástico, queimado, piques, alerta, corrida de tampinha de garrafa, adedanha e por ai vai.
15 anos depois a minha irmã não teve nada disso. Era TV, Computador e Video Game competindo...
Mas a minha mãe fez de tudo para que ela não ligasse para isso, mas ela acabou nadando contra a corrente pois todos eu disse todos os amigos da minha irmã só queriam as coisas high tech!
Não é fácil, mas eu tentarei resgatar isso com o Gui: soltar pipa, brincar de boneco, pique...
um bjãooooooo
Ingrid, acho que independente dos atrativos que a TV, o computador e a internet oferecem, temos é que incentivar as brincadeiras ao ar livre, as atividades artísticas e lúdicas, a leitura, que certamente fogem ao tédio daquelas outras! Você está certa em procurar outros meios de brincar e curtir a sua filhota. É preciso resgatar o que nós vivemos quando crianças e mostrar aos nossos filhos que tem muita coisa legal pra se fazer fora do mundo tecnológico!
Adoro passar por aqui, aprendo muito com seus posts e confesso que nunca havia pensado sobre esse tema do tédio infantil.
obrigada!
Bjos!
Para os que ainda não me conhecem, sou mãe de dois meninos . Assim como nossa amiga Ingrid, este ano iniciei meus negócios pela internet. Tudo para ficar mais tempo com meus meninos amados.
Tédio... Augusto (7anos), é muito ativo, não consegue ficar parado, precisa de atividade física e o tédio aparece no momento em que precisa ficar dentro de casa (dias de chuva ou finais de semana onde estou ocupada com meu TCC). Ele fica muito chato, começa a brigar por qualquer coisa, ele não consegue identificar o que está errado.
Minha definição neste momentos “passou do prazo de validade” rsrsrs. Tentamos algumas atividades caseiras, levo ele para cozinha (adora fazer bolo), peço ajuda com as tarefas da loja, sempre envolvendo e incentivando. Mas .... vamos combinar isso as vezes me custa muito tempo, pq uma atividade que eu faria em 10minutos levarei 1 hora rsrsrs
Videogame, temos 2 , para quem vai comprar um indicamos o Wii, é muito bom, a criança participa dos jogos de uma maneira muito construtiva, não ficam apertando um botão e olhando para a TV. O jogador precisa se movimentar para que o “bonequinho” reaja rsrsr. Segredo determinar dias e horários de jogos. Melhores momentos com o videogame são os jogos em família, fizemos equipes e com isso vamos trabalhando a confiança entre nós 4, disputa saudável, respeito pelo outro, etc.
Ingrid parabéns, mais uma vez um assunto preocupante para nós pais e mães.
Ingrid, cheguei aqui pelo grupo das mamães blogueiras do FB e de cara me deparei com esse post ótimo! Adorei a reflexão!
Sou mãe de duas meninas de apartamento também e depois delas descobrimos uma coisa maravilhosa: nossos vizinhos!
Aqui tem sempre crianças em casa ou as minhas estão na casa das vizinhas ou estão todas brincando no parquinho do prédio. Sem falar que a amizade se estendeu aos pais também e (sorte!) agora fazemos programas família sem sair do prédio.
Vou voltar sempre aqui!
Bjs
Priscilla
Ingrid..
A luta é exatamente essa aí mesmo,a diferença de antigamente pra agora é absurda..eu vivo dando esse exemplo aqui pros meninos..
Isso tudo que vc citou aí é muitíssimo importante e fico feliz que vc tenha se alertado cedo para isso,pois com Pedro eu não percebia isso e agora é uma batalha para desacelerá-lo e para faze-lo controlar o seu tédio( ele sofre realmente de tédio,tem sempre que estar fazendo algo) e agora é que venho com muita calma e sabedoria conseguido fazer com que ele veja graça e diversão numa simples caminhada com amigo até a praça,entende??
Já com Gaby estive mais atenta e procuro estar sempre dando ênfase pra esse lado.
Meus dois meninos tem mania de dizer essa frase:Mãe num tem nada pra fazer!!!!e essa outra tb:Mãe num tem ninguém pra brincarrr!!!
Como assim néé...tantos livros,tantos brinquedos...brinquei tanto sozinha qdo pequena..
Mas sinto nas crianças de agora,uma necessidade exagerada de ação,de participação...coisas que são claro essenciais,mas que em certos momentos ficam dificeis néé.
Então acho qua a medida é essa aí mesmo,dar a eles o direito claro a toda tecnologia que acharmos correta,participar o máximo que for possível sempre mas nãoooo esquecer da outra parte..valores antigos..parte lúdica,a natureza mesmo como vc citou,as coisas simples em geral, mas que tb nos são essencias.
Adorei o post,esse assunto sempre me afligiu e questionou,vou correndo ler os outros textos.
Parabéns pela sacada.
Beijooo e ótimo fim de semana.
Olá Ingrid,
Não resisti ao seu post e decidi fazer o meu comentário.
Acho que vc colocou bem esse processo de "adultização" da criança, provocado em grande parte pelo funcionamento da Escola e também da maioria das famílias. Estamos todos ainda vivendo no século retrasado sob o princípio da produção. Não há espaço (e nem companhia) para a comtemplação, para o ócio, para o não fazer nada sem culpa. Para criar esse espaço é preciso treinar a mente, o corpo, os sentidos. Agora, gostaria de conversar mais com vc sobre autoestimulação precoce. Meu e-mail é : adrianaspacca@uol.com.br
Beijos, boa sorte e perseverança!
oi linda! amei o seu blog, estou t seguindo.
Beijão!
várias vezes vejo minha gria suspirar de tédio, minha infancia foi bem como vc descreveu, e nao sei bem o que fazer pra que ela se anime. ela acaba se virando, mas até qdo. apartamento é contra as leis da natureza, desde que me mudei de uma casa com quintal pra um apartamento tenho tido as mais diversas crises psicológicas. vou ler os texto, bjs
http://www.minha-alana.blogspot.com
Ingrid,
Enfrento a mesma dificuldade com a minha filha mais velha. Ela está constantemente entediada, ansiosa por brincadeiras e diversões das quais ela se cansa dois minutos depois.
Aqui no condomínio onde moramos tem muitas meninas e meninos da mesma faixa etária que ela, então se permitimos não vemos ela durante o dia todo. Acredito que se autorizarmos ela desaparece durante todo o final de semana...kk
Ela tem uma dependência muito grande de "diversão" e diversão prá ela é ter o que fazer...Hiperativa! Ela "precisa" ter amigos prá brincar....se eles saem ela fica em casa resmungando, provocando o irmão, irritada...Muitas vezes me preocupo com tanta energia e a necessidade da novidade. Se tu encontrar uma resposta compartilhe comigo, por favor...kk
bjs e bom findi
Ingride que post ótimo!! Super me identifiquei contigo e com toda a situação abordada.
Eu sofro com o meu pequeno entediado tb, falo que a Larissa é a versão feminina dele hahaha.
Aqui é o tempo todo querendo atenção, querendo que eu jogue com ele no video game, jogo da memória, assistir o desenho. Mas dificilmente me pede qdo estou ociosa, é sempre qdo estou fazendo algo em casa ou 'trabalhando' em meus blogs. Um sufoco! Mas sou paciente e consigo contornar algumas situações. A Rafa brincava mto sozinha, mas o Italo não quer. As vezes vem amiguinhos em casa e ele brinca, e qdo o amiguinho vai embora ele reclama que não tem nada para fazer. Parece que quanto mais damos menos eles tem, menos estão felizes. Eu era feliz com praticamente nada e ele vive triste tendo tudo. Não consigo entender...
Minha mãe fica braba comigo, ela diz q as crianças não sabe brincar sem um adulto por perto, no caso eu! E passo o mesmo q vc com o Cássio. Sempre reclamando q não tem o q fazer. Daí eu falo q vou doar TODOS os brinquedos q ele tem no quarto. E só então, ele acha alguma coisa pra fazer! Tb conversei com a prof. dele e ela me falou a mesma coisa, se vc não mostrar q brincar é legal, ele não sabe o q fazer!Logo meu filho!!!
Eu sou super ativa e é óbvio q isso passa pra eles, e criando coisas, e mais coisas para q eles não fiquem entediados, mas sozinhos parece q é muito difícil pra eles...
é um problema tri comum.... acho q como não podem brincar sozinhos na rua, como antigamente, a gente em casa acaba fazendo tudo por eles, resolvendo os conflitos, ajudando nas brincadeiras, nas tarefas... a gente toma conta "pra ajudar" e "facilitar" as coisas, acabamos sendo mães superprotetoras e depois reclamamos q eles não sabem fazer nada sozinhos! Mas realmente damos chance pra isso acontecer?
bjos, Ingrid...
Dia 26 temos uma formatura de tarde pra ir, minha mãe vai ficar com as crias...
Pode ser outro dia? bjos, gi
Gente, a Adriana mandou uma mensagem em particular falando sobre a autoestimulação precoce, que é tema de livros do Dr. Henrique Klajner. Me deu um toque, pelo menos foi o que entendi, pra não colocar todas as teorias de auto ajuda num balaio de gatos (não foi a intenção, mas posso ter dado a entender que é tudo igual) e ela que conhece melhor o tema por ter seu filho acompanhado pelo próprio Dr. Klajner poderia nos dar umas dicas, não acham?
Confesso que o que eu conheço não é assim de uma grande profundidade, mas que vale a pena conhecer, então a convido para compartilhar sua experiência. Gostam da idéia?
Beijo,
Ingrid
Querida, sabe que eu nunca tinha parado p/pensar nisso?! Deve ser pq por exemplo, se vou a um restaurante, Pedro pega uma batata frita e faz campeonato fingindo que é carro. Se estamos no carro em uma viagem longa ele já fantasia, finge que tá dirigidno p/longe, p/ a casa do mickey... rs
Ele AMA encarte de supermercado para fazer de pista. Adora caixas tipo de ovos, sapatos p/fazer garagem. Seu brinquedo preferido são aqueles carrinhos de 2,99!!! Isso pq para mim o menos é mais.
Brinca muito sozinho apesar de ter os irmãos. Mas tb adora brincar com amigos, o povo aqui do condomínio chama ele de "vereador". Conhece todo mundo, é amigo de todos, todos adoram brincar c/ele! Um líder nato! NUNCA comprei carrinho de controle remoto por ex. Na minha humilde opinião, deixa a criança com preguiça mental, é só apertar um botão e foi, não estimula. Minha mãe pagou 200pilas em um helicoptero com controle remoto que voa sozinho e ele!? Cagou. Nunca brincou, eu disse nunca! O pai amou, mas ele é incrível o desprezo!
Qto a computador, games e afins, acho que tem idade p/tudo. Para Stella de 11 anos acho necessário essa intimidade digital, ela ainda não tem o dela próprio pq ainda falta maturidade, mas tem um 'orkut' que não sabe nem a senha pq fico ao lado controlando. Para os pequenos sinceramente não vejo necessidade além das aulas de informática na escola. Posso estar errada, mas eu cresci assim e tive uma infância muito feliz.
AMO aquela sessão de brinquedos antigos, de pano e madeira da tok Stok! Um cavalo de madeira foi o 1º brinquedo preferido do Pedro! Simples.
Resumindo: acho que os brinquedos muito modernos de hj em dia, desestimulam a crianca sim. É muito fácil brincar, não exige criatividade como os antigos.
Bjkas!
É verdade Ingrid! Na nossa infância usávamos muito a imaginação, inventávamos brincadeiras com os amigos, na rua ou em casa mesmo. E nossas mães quase não brincavam com a gente! Também percebo que o excesso de estímulos acaba por deixar as crianças entediadas em determinados momentos, infelizmente.
Mas acho que essas pequenas medidas que vc citou ajudam bastante sim. Ficar um tempo/um dia sem tv é ótimo para estimular a interação familiar. Aqui em casa só consigo fazer isso quando o pai não está, pois é viciado...
E mudar para uma casa também é algo bem positivo. Vamos nos mudar semana que vem, para um sobradinho em condomínio fechado. Quando fomos lá visitar, Bento adorou correr com tanto espaço! Se conseguirem mudar aí também acho que será bem bacana para as crianças.
bjos!
Eu confesso que me irrito profundamente com o comportamento de dependência que o povo tem de mim aqui em casa. Eu empurro para lá, ensino a fazer de tudo, mas não dá resultado.
As minhas filhas tem uma diferença de 6 anos (pra arredondar) enquanto a pequena tá todo pique puxando a mais velha, essa tá sempre perguntando o que fazer pra mim.
Poxa, tem dia que eu gostaria de só ler um pouco depois de parar com o trabalho do dia, eu não tô afim de ir a parquinho. Mas lá vou eu, ensinar a brincar, pegar bola, ensina a fantasiar ...
Cadê a curiosidade, a vontade de fazer por sí, tem não!!!
Outro dia trouxe uma tapeçaria pequena pra ela tecer, fez o 1o dia parecia bem empolgada, do 2o em diante passou a perguntar se eu queria fazer com ela, eu vou e explico que cada um tem suas atividades, já depois nem cobrando quis continuar.
Quanto aos amiguinhos, se aborrece com eles, prefere ficar só com seu livros.
Solução ainda não sei, estou na fase do aborrecimento ainda.
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