Foi pensando sobre o post da Iara, do http://foifeitopraisso.blogspot.com/ que me peguei pensando como é que a gente decide ser mãe ou não ser.
Sempre pensei que adoraria sê-lo, adorava brincar de bonecas e imitar as mães que me servem de referência até hoje; não apenas a minha, que é tudo aquilo que falei ontem e muito mais, mas também as minhas madrinhas, as vizinhas, as que via nas páginas da revista Pais & Filhos que a mãe lia... As que encontrava nas salas de espera de dentistas e pediatras também. Ih, foram muitas!
Uma coisa é certa: só entendi muitas das coisas que a mãe fazia, desejava experimentar e como reagia de vez em quando me tornei mãe. É muito estranho, a gente quando se dá conta, por mais que tente espantar alguns dos hábitos familiares, acaba por mantê-los; por vezes, o que acha bacana perpetuar, os filhos detonam; acho, na verdade, que os filhos vêm pra bagunçar o coreto e colocar em xeque as certezas, as críticas que tínhamos sobre os filhos dos outros ("ah, se fosse meu filho"), porque quando querem, eles são mais intensos do que tudo aquilo que tínhamos pavor de assistir.
Mas eles são capazes de nos dar lições profundas e semear interrogações com o simples gesto, por nos conhecerem, imitarem, provando que todo discurso é vão se as atitudes são o melhor exemplo; nos pegamos contraditórios e vemoes que eles espelham tudo aquilo que não conseguimos perceber em anos de terapia. Eles nos levam ao limite. Em todos os sentidos.
Por mais que me achasse preparada pra ser mãe... Larissa e Caio provaram que ninguém está tão preparado assim.
A maternidade é mais do que instinto; a gente vai aprendendo na prática e não acerta sempre.
Por isso, medonhos, eu digo que tem dias em que penso em como vocês conseguem ser tão maravilhosos, brilhantes, apesar da mãe que têm. Tenho vários erros na bagagem, mas minha auto-crítica também me leva a lugares que só podemos chamar de consciência.
Por isso, o melhor que pude receber da vida são vocês; nenhuma tese de mestrado ensinou tudo o que vocês teimam em ensinar, principalmente sobre humildade - esta que confesso que não costumava ter.
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Ainda sobre dia das mães e tal, minha ida à serra foi por água abaixo, literalmente. Fui dormir às 3h30min de hoje porque nosso Bob Esponja vomitou pela casa e fez xixi na nossa cama, enquanto o Patrick, o nosso outro cão, fazia cocô pela sala - sim, eles foram levados para passear. Parecia conjunção astral para mudarmos o roteiro, quando a chuvarada começou e tínhamos de secar edredons, ver se os cães melhoravam e fiquei com o coração cachorreiro inquieto sobre deixá-los aqui sem cuidados maternais e paternais.
Assim, acordamos, vimos a chuva e acabamos recebendo as crianças pra dormir mais um pouco na nossa cama, apertadinhos, mas uma delícia, porque cheiro dos filhos e carinho deles enquanto dormem é fenomenal...
Acordei meio bêbada de sono e vi que até tinha uma nesga de sol, mas não quis acordar a galera. Falei com a mãe, a vovó, a minha tia, a sogra (essa que parece mais mãe do que sogra)...
Quando o pessoal acordou, já estava meio que preparando café, nem sei direito, continuava meio perdida.
Mas tivemos um almoço muito gostoso com meu irmão e meus pais lá na AABB. As crianças curtiram um monte a pracinha do clube com o vovô enquanto nós continuávamos no maior papo e constatamos que sempre temos assunto, mesmo que nos falemos 3, 4 vezes ao dia.
A gente fala pelos cotovelos mesmo, talvez até tenhamos deixado o Mano e o marido tontos.
Falando nisso, estou meio guenza e as crianças continuam a mil. Vou ver se coloco todos na cama e termino a hidratação no cabelo, que amanhã a agenda está repleta de compromissos e preciso ter cara de quem se cuida quando me olhar no espelho. Um mimo pra mim mesma.
Amanhã vejo se coloco as nossas fotos deste domingo que está muito gostoso, repleto de carinhos quentes, como diz o livro do Shinyashiki.
Sempre pensei que adoraria sê-lo, adorava brincar de bonecas e imitar as mães que me servem de referência até hoje; não apenas a minha, que é tudo aquilo que falei ontem e muito mais, mas também as minhas madrinhas, as vizinhas, as que via nas páginas da revista Pais & Filhos que a mãe lia... As que encontrava nas salas de espera de dentistas e pediatras também. Ih, foram muitas!
Uma coisa é certa: só entendi muitas das coisas que a mãe fazia, desejava experimentar e como reagia de vez em quando me tornei mãe. É muito estranho, a gente quando se dá conta, por mais que tente espantar alguns dos hábitos familiares, acaba por mantê-los; por vezes, o que acha bacana perpetuar, os filhos detonam; acho, na verdade, que os filhos vêm pra bagunçar o coreto e colocar em xeque as certezas, as críticas que tínhamos sobre os filhos dos outros ("ah, se fosse meu filho"), porque quando querem, eles são mais intensos do que tudo aquilo que tínhamos pavor de assistir.
Mas eles são capazes de nos dar lições profundas e semear interrogações com o simples gesto, por nos conhecerem, imitarem, provando que todo discurso é vão se as atitudes são o melhor exemplo; nos pegamos contraditórios e vemoes que eles espelham tudo aquilo que não conseguimos perceber em anos de terapia. Eles nos levam ao limite. Em todos os sentidos.
Por mais que me achasse preparada pra ser mãe... Larissa e Caio provaram que ninguém está tão preparado assim.
A maternidade é mais do que instinto; a gente vai aprendendo na prática e não acerta sempre.
Por isso, medonhos, eu digo que tem dias em que penso em como vocês conseguem ser tão maravilhosos, brilhantes, apesar da mãe que têm. Tenho vários erros na bagagem, mas minha auto-crítica também me leva a lugares que só podemos chamar de consciência.
Por isso, o melhor que pude receber da vida são vocês; nenhuma tese de mestrado ensinou tudo o que vocês teimam em ensinar, principalmente sobre humildade - esta que confesso que não costumava ter.
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Ainda sobre dia das mães e tal, minha ida à serra foi por água abaixo, literalmente. Fui dormir às 3h30min de hoje porque nosso Bob Esponja vomitou pela casa e fez xixi na nossa cama, enquanto o Patrick, o nosso outro cão, fazia cocô pela sala - sim, eles foram levados para passear. Parecia conjunção astral para mudarmos o roteiro, quando a chuvarada começou e tínhamos de secar edredons, ver se os cães melhoravam e fiquei com o coração cachorreiro inquieto sobre deixá-los aqui sem cuidados maternais e paternais.
Assim, acordamos, vimos a chuva e acabamos recebendo as crianças pra dormir mais um pouco na nossa cama, apertadinhos, mas uma delícia, porque cheiro dos filhos e carinho deles enquanto dormem é fenomenal...
Acordei meio bêbada de sono e vi que até tinha uma nesga de sol, mas não quis acordar a galera. Falei com a mãe, a vovó, a minha tia, a sogra (essa que parece mais mãe do que sogra)...
Quando o pessoal acordou, já estava meio que preparando café, nem sei direito, continuava meio perdida.
Mas tivemos um almoço muito gostoso com meu irmão e meus pais lá na AABB. As crianças curtiram um monte a pracinha do clube com o vovô enquanto nós continuávamos no maior papo e constatamos que sempre temos assunto, mesmo que nos falemos 3, 4 vezes ao dia.
A gente fala pelos cotovelos mesmo, talvez até tenhamos deixado o Mano e o marido tontos.
Falando nisso, estou meio guenza e as crianças continuam a mil. Vou ver se coloco todos na cama e termino a hidratação no cabelo, que amanhã a agenda está repleta de compromissos e preciso ter cara de quem se cuida quando me olhar no espelho. Um mimo pra mim mesma.
Amanhã vejo se coloco as nossas fotos deste domingo que está muito gostoso, repleto de carinhos quentes, como diz o livro do Shinyashiki.
3 pitaco(s):
Olá Ingrid!! achei seu blog atraves do blog da Mari! adorei seu cantinho e to te seguindo ,tá?
Olha, o que vc escreveu é a pura verdade... ser mãe é mais que instinto.. a gente aprende cad adia um pouquinho..acho que até mais que eles,hheehehe!!
bjs e uma otima semana!
ah,adoreeeei o nome dos cachorros,hehehe!;-)
Olá de novo..rsrs..que nada, por aqui em Natal não tem bazar,quem me dera!!! alias,vou ser bem sincera, nao tem nada por aqui...kkk...principalmente quando se trata de coisas para crianças...por isso que fiz o blog,ele nasceu dessa "revolta",ai resolvi botar o pe no mundo com meu filhote para ele puder ver coisas mais interessantes...além de praia,que é so o que temos por aqui..kkkk
adorei sua visita!vc já e de casa,viu??rsrs..bjs
Oi Ingrid,
acabei de conhecer o seu blog. Estou curtindo muito, até pq estou louca para ter o segundinho e adoro ter uma idéia do que estar por vir.
Pois é, filhos nos ensinam muito , né, as vezes aprendemos de cara, outras vezes... ai, ai, ai, levamos uma surra até aprender.
Estou te seguindo!
Depois dá uma passadinha no meu blog tb!
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