Férias, pra quem?

http://www.pritt.com.br/
"Estudos independentes, feitos em diversos países, chegaram a uma importante conclusão: a participação dos pais na vida dos filhos traz inúmeras consequências positivas, como melhora do rendimento escolar e a formação de pessoas mais seguras, equilibradas e conscientes.


Os educadores concordam que essa participação é benéfica para todos, mas que ela é difícil mesmo em escolas que apoiam essa integração. Os pais, por sua vez, são unânimes em reconhecer a importância dessa participação, e gostariam, sim de participar mais.  
 
Mas não basta querer - é importante agir e fazer isso acontecer. Essa bandeira já está de pé, e agora é sua vez de agir. Seja um embaixador da causa, ajude a divulgá-la, participe das oficinas e faça ouvir a sua voz".

O texto acima é sugerido pelo site da Pritt, que tem um projeto especial de estímulo à participação dos pais na educação escolar dos seus filhos.  A madrinha do projeto, precisamos dizer, é nossa amiga e blogueira @samegui (Samantha Shirashi, do A vida como  a vida quer). O incentivo, que para alguns pode parecer até estapafúrdio para alguns, é na verdade um pedido de reflexão a respeito do quanto faz diferença na aprendizagem das crianças o empenho e o interesse dos familiares.

No dia da entrega da avaliação final da Larissa, 17/12, fui bem pimpona encontrar os amigos de pátio da escola; sim, nós somos daquele tipo de pais e mães que vão até a escola e fazem questão de estar presentes até a entrada da sala de aula, nos eventos escolares, aniversários dos colegas, enfim... podemos ser considerados o tipo de pais xaropes por alguns professores, mas não pela profe Magali.

Esta professora, a quem confesso que em muitos momentos não compreendi, mostrou de uma maneira muito tranqüila que sabia o que estava fazendo. Experiência é outra coisa, né, e cada criança é um indivíduo com necessidades e habilidades próprias. Pois foi ela quem me disse nesse último dia letivo que agradecia a nossa participação no trabalho dela em 2010.

Quando ouvi essas palavras, perguntei "como assim"? - E ela me disse que mais de 50% do trabalho dela dependia da honestidade dos pais em perceberem se seus filhos desejavam, pediam ou precisavam de mais apoio, fosse qual fosse. E que a Larissa estava lendo bem acima da média para a 1ª série por ter hábitos de leitura em casa, o que ela não precisaria de uma entrevista com a família para saber.

Ao ver a felicidade da nossa pequena em receber a carteirinha da biblioteca na primeira semana de aula e a evolução da escrita, da comunicação oral etc. ela via que isso era algo natural e que na verdade seu papel seria de facilitadora do processo, não de forçadora de barra.

Ao final do ano, alguns coleguinhas conseguiram progredir bastante porque os pais "pegaram junto" e o resultado foi plenamente satisfatório nesses casos. Mas em todas as turmas aqueles alunos cujos pais acreditam que seus filhos estão garantidos apenas pelo pagamento da mensalidade o processo foi mais árduo e o resultado nem sempre foi o desejado.

Por isso esse último momento de escola foi muito especial. Foi uma entrega da nossa avaliação, também. Claro, houve alguns aspectos a repensar, ou a precisar de maior atenção, como a competitividade da Lalá. Também apareceram o questionamento constante das regras e a liderança que salta aos olhos. E em todos os sentidos a profe reforçou que nossa participação continuará fundamental, sempre. E nunca mais nós teremos férias. Foi um projeto escolhido com carinho e que não tem mais fim!

É por isso que fiz questão de participar como embaixadora da Pritt
       

4 pitaco(s):

Anônimo disse...

Ingrid, como está?
Tenho o seu site já a tanto tempo que nem lembro através de qual blog cheguei ao seu rsrsrs Pior que pela sua lista temos pelo menos 4 blogs em comum, a questão é que o que me parece bom vou guardando pra visitar com calma depois, só que o tempo voa.

Enfim, achei muito relevante a proposta, aliás existem certos conceitos que eu me pergunto "pra quê perder dinheiro com coisas tão óbvias?", podendo investir-lo em por exemplo em algum tipo de incentivo que não obrigasse aos pais passarem tanto tempo fora de casa, acho que criatividade não faltam pra mudar esse quadro social que não tem como único responsável a família.

Eu achei a proposta ótima, melhor chamar atenção agora (eu tenho a ilusão que isso é um fenômeno recente) Vou dar um pulo no site pra saber detalhes.

Estou te seguindo e já tenho o blog na minha lista, muito obrigada pela informação.
Abraços, Rosa

samegui disse...

Com toda sinceridade, Ingrid, eu derramei umas lágrimas aqui viu? Eu vivi isso, exatamente o que contou, quando Enzo terminou o 1o ano... felizmente tenho vivido situações assim desde então, uma relação (nem sempre fácil não) de construção coletiva e de apoio mútuo com os professores dos meus filhos e, acima de tudo, uma experiência impar de ser aprendiz como mãe e como cidadã.
Que bom que temos você como embaixadora e que experiências tocantes como esta podem inspirar mães e pais a contarem suas vivências e também se abrirem para a troca que fazemos na web e reforça os valores que temos em comum, criando uma rede de pais e mães empenhados em construir uma relação positiva e nova com as escolas dos filhos.
:)

Lu Souza Brito disse...

OI Ingrid,

Adorei seu comentário alegre e positivo lá no Lichia. Obrigadaaaaa
Então que AINDA não sou mãe, mas penso que esta interação dos pais é fundamental. vejo exemplos em casa com meus sobrinhos. As mães presentes, que incentiva a leitura, vai as reuniões, pretigia os eventos da garotada, tem um retorno totalmente diferente daquelas que acham que "a escola quem tem a obrigação". Por incrível que pareça muitos AINDA HOJE agem assim.
Um beijão e Feliz 2011

Unknown disse...

Oi Ingrid, vi no blog da Sam que você é uma das embaixadoras da Pritt, e como já estamos entrando na reta final da campanha aproveite e ajude a divulgar ainda mais a causa. http://www.pritt.com.br/blog/

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...