A idade pesa, o que semeamos também


Fico pensando no quanto o que semeamos ao longo da vida é importante. Uma história que pode ter um enredo bacana tumultuado por não aceitarmos as pessoas e suas escolhas como elas são, pode desencadear conflitos, afastamentos e uma difícil possibilidade de conversa e perdão, depois de anos nesse ritmo.


Preocupada com cenas que tenho assistido e histórias que acompanho de perto, não quero que a frieza tome conta do meu coração. Que o rancor substitua a ternura, a mágoa tome conta e o peso substitua a alegria.

Seja no casamento ou na relação familiar, deixar que as lacunas de silêncio incômodo substituam o silêncio de satisfação, ou que os abraços sejam trocados por apertos de mão e que as refeições deixem de ser confraternização, mas um ritual obrigatório não é vida.

Não desejo chegar ao fim da linha com a sensação de que o tempo escoou pelas mãos.

O gongo soou, depois falo mais sobre isso.

1 pitaco(s):

Paula Betzold disse...

Esse seu post tocou no fundo da alma... As vezes a gente deixa de tentar resolver uma situação, por que pensa que não vai adiantar... temos sempre que semear coisas boas, fazer a nossa parte para colhermos bons frutos, independente da reação dos outros.
Hj mesmo tava pensando nisso... Se o melhor é sermos um "espelho", ou se, ainda que mais dificil, é melhor diante da raiva, do ódio e do rancor, agirmos com humildade, e semearmos o amor, mesmo pra qm não está pronto pra recebe-lo. Fiquei com a opçõ 2!
beijos

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