Crescer e deixando crescer


"Reconstruir é sempre inventar", já dizia Eça de Queiroz. Pode parecer postagem para o twitter, mas nesse caso é a minha realidade que cabe nesta frase.

Estamos tentando dar um basta nessa vida de "apenas" pais e retomar uma vida sociocultural de casal, mas como é fácil nos acomodarmos!!!

É o frio que chegou com o outono, a vacina contra gripe H1N1 que dói o braço... NÃNÃNÃ... Amanhã teremos cinema com sono ou sem. Se não colocarmos agendado, periga a gente desmarcar ou esquecer, tamanha a correria de cada novo dia.

Essa semana acabamos desmarcando de novo a aula experimental de Pilates, mas porque fiquei presa no trânsito, óh, céus!!! Mas não vamos desnimar, porque antes de sermos papai e mamãe, coisa que adoramos, éramos colegas que se tornaram amigos, o que demandou tempo e investimento de energia, é claro.

Anos se passaram e nos tornamos namorados e num curto espaço ficamos noivos, fomos morar juntos e quando vi, estava num altar, porque não sonhei, mas o Alemão disse que ele tinha sonho. E sonho é sacanagem a gente boicotar - acabei até me emocionando, adorando e tenho ótimas recordações desse dia.

Como muitos altos e baixos já aconteceram, dessa vez está acontecendo de espontaneamente nos movimentarmos. Acreditam que desde dezembro não fazíamos programa de gente grande? Pura verdade! E segunda fomos jantar com um casal de amigos que tem filhos adolescentes/jovens adultos, muito bom. Mas com a desculpa do frio, as crianças não foram. estava bem frio mesmo. Mas foi uma experiência ótima, até sentir saudades, mas estar tranqüila porque estavam em boas mãos e abrigados, enquanto nós dávamos risadas com conversas de gente grande, que pra eles seria um saco.

Tem horas em que precisamos parar de sofrer porque as crianças crescem, né?
Meu luto por isso foi no desmame do Caio. Revivi o desmame da Larissa, como mãe típica canceriana que sou. Mas meu ascendente sagitário me avisou que esse era um sinal de "avançar, seguir em frente" e retomar um pocuo de cada vez, a minha vida.

Não me sinto mais pressionada a voltar ao mercado de trabalho, mas estou doida pra fazer um "revival" de língua alemã, ou de LIBRAS, mas também me atualizar pra voltar a lecionar.

Reconstruir é inventar, não foi o que o cara disse?

Já estou começando a inventar...

1 pitaco(s):

Maria Paula Cavalcanti disse...

Oi Ingrid!

Em seu comentário: "Tem horas em que precisamos parar de sofrer porque as crianças crescem, né?"...É verdade e muito justo!

Pq eles crescem mesmo e bem rápido! O dia-a-dia deles é cheio, logo vem os amiguinhos, viajam e, num futuro bem próximo, mais próximo do que vc imagina, eles passam a namorar e "se vão"...daí, se vc não tem sua vida própria, independente, aí sim, vc sofrerá!

Valorize seu dia, seu espaço e suas necessidades...respeite-se! Os problemas ficarão mais leves e vc mais confiante!

Bj

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